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Um convite para conhecer a história de Perdões.


O livro Perdões e Sua História foi prefaciado por Maria das Graças Carvalho Gomide e Dirlene Carvalho Villela, professoras de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira.

PREFÁCIO

Não há pensador que negue a legitimidade, o mérito, o valor inconteste do que já passou para explicar o dia de hoje e os que virão.

Há grandes homens públicos que permanecem indissoluvelmente ligados ao tempo. Foi esse tempo que os suscitou nesta obra, dando-lhe também a medida da grandeza própria.

Em "Perdões e Sua História somos atores e espectadores de várias gerações que, como velas acesas foram se queimando na chama ardente e efêmera do sonho, do ideal, da esperança, da fantasia. E para a realização de tantos sonhos, como se fez necessária a integração das lideranças do País com a ação aglutinadora de nossos dirigentes, seres humanos preocupados com o bem-estar dos habitantes e com o processo de desenvolvimento da terra!

Dois séculos de vida deste chão! Gerações vão se interagindo e superando os limites impostos pelas condições sociais e naturais. E a mente humana de cidadãos despertados para a vida, comprometidos com o próximo, fervorosos em seus talentos e confiantes em seus sonhos, vão renovando conceitos, modelando a cidade em transformação, fazendo-a crescer e abrindo-a ao mundo. Quantas atividades sociais, quantos artistas, quantas festas, quantos bailes marcaram época!

A professora e vereadora Cleuza Carvalho Marques, ao conduzir sua pesquisa com tanta riqueza de informações, redescobre história e os costumes de seu povo, desde a chegada de Romão Fagundes, não se limitando a realizar um frio levantamento genealógico dos homens e mulheres que construíram esta pequena cidade do Sul de Minas.

Com grande êxito, a autora resgata os feitos, participa deles, contempla os fatos, conta um pouco dos personagens, tentando mantê-los vivos na memória de seus descendentes.

Cumpre assinalar, em favor do mérito desta obra, o inegável valor histórico, o ineditismo de certos documentos ligados à história. Aqui, são narrados e documentados com fatos, foto e correspondências, alguns dos relevantes episódios de nossa terra.

E é prazeroso reviver momentos inesquecíveis de sua vida, de seus vultos, dos grandes acontecimentos sociais e religiosos e acompanhar, passo a passo, o seu desenvolvimento. Pegadas que vão fazendo a história!

Ao agradecer o privilégio de prefaciá-lo, congratulamo-nos com a autora Cleuza, distinta pesquisadora, que buscou também compreender a complexidade dos fatores políticos e sociais envolvidos no contexto histórico.

Convidamos, agora, o leitor a embarcar neste trem para conhecer e recordar a História da "Cidade Amizade", a nossa "terrinha".

Prepare-se, pois é uma viagem longa, cheia de lembranças mescladas de saudade!

Próxima imagem: A história de Januário Garcia Leal, o Sete Orelhas.
Imagem anterior: Perdões e sua história

Para adquirir a obra: José Pedro dos Santos ME - Tel: (35) 3864-1939 -
- Av. Régis Bittencourt, 12, Perdões, MG. -

Comentários

Anônimo disse…
Um pouco de história, através que gente capaz e conhecedora do assunto. Trata-se de um texto em elaboração e disponibilizado
http://gpepsm.ufsc.br/index_arquivos/12.pdf
O artigo denominado: Hierarquias Continentais e Economia Mundo: o caso do tráfico Luso-Brasileiro de escravos (século XVIII), é de autoria do Mestre em História, Gustavo Acioli, e do doutor pela USP e pós doutorado CEBRAP, Maximiliano M. Menz. O objetivo do estudo é o de analisar de modo comparativo as duas principais regiões de resgate luso-brasileiro de escravos no século XVIII - Costa da Mina e Angola.
Anônimo disse…
Existe um registro de casamentos referente aos anos de 1750/1756 e relatado na obra, AS FAMÍLIAS DE NOSSAS FAMÍLIAS de Apparecida Gomes do Nascimento Thomazelli, 1984, p.363/364, que ainda está por ser esclarecido.

"No livro de casamentos referentes ao ano de 1750/1756, encontramos o casamento de ANTONIO GOMES PARDINHO, filho de JOSÉ GOMES BRANQUINHO e de d. Maria do Espírito Santo, já falecidos à época. O noivo era natural de Lavras e casou-se com d. TERESA MARIA DE POUSADA, crioula natural do Rio de Janeiro, filha de FRANCISCO XAVIER POUSADA. Foram padrinhos: este último e A. Martins".

Obs. *a referida dona Maria do Espírito Santo não é a filha de Diogo Garcia e Júlia Maria. Esta, a mãe de Antônio Gomes Pardinho, já era falecida em 1750(?).

* o nome JOSÉ GOMES BRANQUINHO e não José Joaquim Gomes Branquinho - o da Boa Vista
aparece como vizinho de Manoel Gonçalves Chaves no inventário de Domingos dos Reis e Silva.

* o que temos em nossas anotações é o nome de José Pires PARDINHO, no entanto está próximo a Curitiba, no anos de 1721.
Anônimo disse…
Transcrição de documento por Edriana Aparecida Nolasco a pedido do projeto Partilha.
Tipo de documento - Justificação
Ano - 1794 caixa-05
Justificante - Capitão Antônio José Ferreira
Justificado - Francisco José Ferreira

Fl.01
JUSTIFICAÇÃO SOBRE O PIÃO
Data - 06 de julho de 1794
Local - Freguesia das Lavras do Funil subúrbios da Serra da Boa Esperança, Termo da Vila de São João del Rei, Comarca do Rio das Mortes em casas de morada de Pedro Bernardes Caminha.

Fl.02
Diz o capitão Antônio José Ferreira que o Quartel-Mestre Ignácio Ferreira dos Santos obteve uma carta de sesmaria para umas terras de cultura sitas nesta Freguesia de Santa Ana das Lavras do Funil, Termo da Vila de São João que se lhe mediu e demarcou nas fraldas da ponta da Serra da Esperança vertentes ao Rio Grande das quais tomou posse tudo no ano de mil setecentos e setenta e oito fazendo eu o Pião em um pau nativo de catanduba que se acha em um espigão de campo junto a um Ribeirão que vem da Trumbuca da dita Serra da Boa Esperança e como se tem consumido alguns marcos por serem de pau e a dita sesmaria pertence hoje ao suplicante por compra pretende remedí-la e reformar os marcos e Pião para o que quer justificar com testemunhas em como as terras da mesma sesmaria são as que vertem da ponta da dita serra para o Rio Grande e ficam entre o Ribeirão chamado hoje da serra e outro que vem do morro chamado Trumbuca e desagua para o Rio Grande e que um espigão de campo em que se fez o Pião é aquele em que passa a estrada que vai para o PORTO REAL DO RIO GRANDE tanto para o PORTO VELHO como o NOVO chamado POÇO FUNDO e aí junto a encruzilhada deles ao lado direito em pouca distância se acha o pau de catanduba de que se fez o Pião.

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