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Mostrando postagens de 2013

São Francisco de Assis

Ao celebrar vinte e sete anos de ordenação diaconal no dia quatro de outubro , nada mais justo que escrever a biografia do patrono,pois, foi nesse magnífico dia, que as mãos foram impostas em nossas cabeças ou seja , na minha, bem como nas de Otto Luiz Nunes, Petrus Eugênio Lencione e João José Monteiro , de saudosa memória. Francisco nasceu a 26/11/1182 no seio de uma família rica. Seus pais, Pietro e Sra. Boulemont, eram comerciantes bem sucedidos na cidade de Assis. Pela mãe dispensava um grande amor. Sua juventude configurou-se na alegria, na musica e nas festanças. Com muito dinheiro para gastar, era um rapaz extravagante e indisciplinado. Gostava de banquetes, noitadas de diversão e participava de serenatas. Conquistar fortuna, fama e título de nobreza era seu intento, mas para isso precisava participar de batalhas e, em uma delas caiu prisioneiro permanecendo na cela, longos e gelados meses, só se livrando dela graças ao dinheiro do pai. Usou de sua alegria, do se

São Benedito, o Santo Preto.

Nasceu no ano de 1524 e era filho de Cristovão Manasseri e Diana Larcan. Seus ancestrais eram da Etiópia, portanto, de origem africana. Sua mãe era “doce e pacífica, de maneiras graciosas e amáveis, modesta, devota fervorosa do Santíssimo Sacramento e, sobretudo, extremamente caridosa para com os pobres” e o pai levava uma vida fervorosa, vivendo para Deus, para a família e para o trabalho, bem como rezava diariamente o rosário e ensinava quem trabalhasse com ele. Benedito teve outros irmãos: Marcos, Baldassara e Fradella. Na família de Fradella houve uma religiosa da Ordem Terceira Regular de São Francisco, que morreu em Palermo com fama de santidade: sóror Benedita. O primeiro filho de Diana, Benedito, tinha os traços do rosto delicados e finos e dele diziam: “Negro, mas formoso”. Foi educado no caminho da santidade, pois, sua mãe era rica das graças de Deus. Aprendeu os rudimentos da fé sempre se mostrando recolhido, educado e humilde. Tinha grande amor à Eucaristia e a Nos

São Vicente de Paulo, sua histórica contada pelo Diácono Adilson

Francês de nascimento viveu em dois séculos: XVI –XVII. , pois nasceu em 24/abril/158l e faleceu em 27/set/1660. Eram seis irmãos e na família tinha o oficio de pastorear as ovelhas e cuidar dos porcos. Todos os filhos receberam ensinamento religioso da mãe, e aí se confirma que no colo da mulher são gerados os grandes homens da humanidade. Aos domingos ia à missa com a família e frequentava o catecismo. Era um menino inteligente. De grande religiosidade, por isso, ao levar os animais para as pastagens, fez um pequeno oratório no buraco de uma árvore, colocando uma imagem de Nossa Santíssima Senhora, onde fazia suas preces. Ali ajoelhava e rezava. Era prodígio. Tudo estava delineado em sua vida. Nos braços da mãe aprendeu a balbuciar o nome de Deus. Diante do oratório construído por ele mesmo foi percebendo que Deus o queria pastor de outra forma. Na missa aos domingos ia se embebedando da Palavra de Deus, a tal ponto do vigário ter incentivado o seu pai a investir nele,

Nossa Senhora da Assunção

Uma festa ímpar. Uma intervenção na natureza. O Filho do Homem não permitiu que sua mãe se misturasse com a terra e a levou para os céus, de corpo e alma. Toda intervenção na natureza é um milagre. Milagre foi transformar água em vinho naquela festa em Caná da Galiléia. Nessa festa a mãe estava lá. E fez a pedido dela. O texto diz: “ faça tudo o que Ele vos disser ”. Milagre foi tirar a mãe da face da terra e levá-la para os céus. Se Jesus ressuscitou e após quarenta dias voltou para o Pai, Maria participou da vida do ressuscitado, com toda a sua humanidade. A Igreja, ao celebrar essa festa magnífica, coloca para a reflexão dos fiéis o texto da visita de Maria a Isabel nas montanhas de Ainkaren. São duas mulheres que se encontram. Uma cumprimenta a outra. São dois mil anos de história. Dois mil anos do acontecimento. Uma de Nazaré, outra da Judéia. Isabel foi uma mulher que reconheceu a visita de Deus. Cumpriu-se a História da Salvação. Foram chamadas a colaborar no plano

JMJ: Mais que um evento, uma resposta de Deus para nós

"Ide e fazei discípulos entre todas as nações" (Mt 28,19) Com o fim da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Brasileira é positivo compreender este mistério que reuniu inúmeros jovens, ao longo da história. A JMJ foi iniciada pelo Papa, hoje Beato, João Paulo II a fim de aproximar os jovens do Cristo que se faz presente na Palavra e na Eucaristia e que necessita ser vivido nos atos e na missão, ou seja, estes mesmos cristãos devem agir “corpo a corpo”, uns para com os outros, com a Evangelização e Partilha da Fé. As primeiras Jornadas Mundiais da Juventude foram celebradas a nível Diocesano, em Roma, nos anos de 1984 e 1986. Um ano depois, em pleno Domingo de Ramos, o mesmo evento ocorreu em Buenos Aires, com mais de um milhão de jovens. Em 1989, a tão conhecida “terra dos peregrinos”, Santiago de Compostela (Espanha), recebeu a juventude com um planejamento mais definido da JMJ, dividido em três partes: Catequese, Vigília de Oração e a Eucaristia dos jovens no mu

São Pedro e São Paulo e a força contra as forças do Inferno.

“Por isso eu te digo que tu és Pedra e sobre essa pedra construirei a minha Igreja e o poder do inferno nunca poderá vencê-la” . (Mt. 16,18) Enquanto Pedro estava na prisão a Igreja orava por ele e a festa que celebramos não só invoca a figura dele como também a de Paulo. Desde os primórdios a Igreja considerou estes dois santos inseparáveis, embora cada um deles tenha tido uma missão diferente a cumprir, os campos foram diversos. Pedro confessou a fé em Jesus Cristo e Paulo foi capaz de aprofundar a riqueza da fé. Paulo é considerado o Apóstolo dos pagãos e Pedro o homem da instituição, e por isso, Pedro a pedra, Pedro a rocha, o fundamento, a base, o alicerce. As portas do inferno nunca poderão nada contra a Igreja, uma realização do Reino dos Céus. Jesus confiou a Pedro o poder das chaves, considerado o administrador da casa, da grande família de Deus e da comunidade. Eles tiveram carismas desiguais, mas trabalharam por uma única causa: a construção da Igreja de Cri

16 de Julho - A Virgem do Monte Carmelo

O que dizer sobre a Senhora do Carmo, tão amada e venerada em várias partes do mundo ao longo dos séculos e ainda, padroeira de nossa Diocese da Campanha, sobretudo de nossa Paróquia? Primeiramente, falar de Maria é motivo de grande emoção e responsabilidade, perante uma figura tão importante ao Cristianismo. Deu a luz ao Unigênito de Deus Pai, tornando-se Rainha do Céu e da Terra. No Apocalipse, um trecho nos convida a refletirmos sobre sua importância em nossa fé: "Uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro" (Ap 12, 1). Neste versículo, a aparição de Maria é visível, como tem acontecido ao longo da história da Santa Mãe Igreja. Podemos citar alguns exemplos sóbrios e que enaltecem nossa fé, como as Senhoras de Guadalupe e de Fátima, mas é sobre a Virgem do Carmo que falaremos a seguir. Nossa Senhora aparecendo nas

Novena em Louvor à Nossa Senhora do Carmo em Carmo da Cachoeira.

Novena de 7 a 15 de Julho “Mãe do Carmo e Esplendor da Fé, ilumina-nos em nossa vida de discípulos e missionários de Cristo.” —  1º Dia da Novena — 7 de Julho (Domingo) Tema: "Maria, Mãe e Amparo da Fé, sustenta a Fé de nossas famílias" 08hs — Santa Missa na Igreja Santo Antônio - Comunidade da Estação 10hs — Santa Missa na Igreja Matriz com a participação das crianças 12hs — Repique dos Sinos e Oração do Ângelus              Oração do Terço na Igreja Matriz — Responsável: RCC 18hs — Repique dos Sinos e Oração do Ângelus             Ofício Divino — Celebração de Vésperas 19hs — Santa Missa e Novena na Igreja Matriz Convidados: Comunidades São José, Santa Terezinha / Córrego das Pedras, São Sebastião / Cervo e das Moendas, Pastoral da Criança e RCC. —  2º Dia da Novena — 8 de Julho (Segunda-Feira)   Tema: "Maria, Mãe da Santa Esperança, conduze-nos à Esperança que não decepciona." 12hs — Repique dos Sinos e Oração do Ângel

Festa de Nossa Senhora do Carmo - de 7 à 16 de Julho de 2013.

“Mãe do Carmo e Esplendor da Fé, ilumina-nos em nossa vida de discípulos e missionários de Cristo.” Novena de 7 a 15 de Julho Todos os dias da Novena: 12h – Repique dos Sinos e Oração do Ângelus Oração do Terço na Igreja Matriz 18h – Repique dos Sinos e Oração do Ângelus Ofício Divino – Celebração de Vésperas De 8 a 13/7 Confissões na Igreja Matriz às 15h e após a Missa Festa da Senhora do Carmo 16 de Julho de 2013 06h – Alvorada festiva com repique dos Sinos 08h – Missa solene na Igreja Matriz 10h – Missa solene na Igreja Matriz com a “Consagração” solene das crianças a Nossa Senhora 12h – Repique dos Sinos e Oração do Ângelus Oração do Terço na Igreja Matriz 13h – Bingo beneficente à Paróquia Nossa Senhora do Carmo 15h – Missa solene na Igreja Matriz com a “Consagração” solene das crianças a Nossa Senhora 18h – Repique dos Sinos e Oração do Ângelus Ofício Divino- Celebração de Vésperas 19h – Missa solene na Igreja Matriz , presidida pelo Exmo.

Missa do Tempo Comum na Comunidade São Pedro de Rates.

  “Ó Deus, esta comunhão na Eucaristia prefigura a união dos fiéis em vosso amor; fazei que realize também a comunhão na vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor!”   Toda celebração eucarística está centralizada em torno do Cristo que se faz presente na Hóstia Consagrada. No 11º Domingo do Tempo Comum, a Liturgia fez memória de alguns testemunhos de conversão e perdão, sobretudo à figura feminina da mulher que foi usada por Davi (2Sm 12,10) e a pecadora que lavou os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos (Lc 7,37-50). Logo, o presidente da celebração, Padre Daniel Menezes Fernandes, mencionou de forma honrosa a primeira Beata de nossa estimada Diocese da Campanha, Francisca Paula de Jesus, a “Nhá Chica”, figura doce e humilde de Baependi, mencionada pelo Papa Francisco: 'Uno-me à alegria da Igreja no Brasil por esta luminosa discípula do Senhor.' (Palavras pronunciadas durante a missa celebrada um dia após a beatificação de Nhá Chica, na Praça São Pedro - O

Redes Sociais: Portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização.

Um dos últimos escritos do Papa Bento XVI, antes de deixar a Cátedra de São Pedro, foi a mensagem para o 47º dia mundial das Comunicações Sociais, datada de 24 de janeiro de 2013. E brindou-nos, mais uma vez, com uma reflexão lúcida e clara a respeito das redes sociais e sua importância para a evangelização. As chamadas “redes sociais” fazem parte da vida de grande parte das pessoas no mundo inteiro. Jovens e adultos, mas também crianças e idosos se servem das redes sociais para interagirem entre si, trocarem informações, se divertirem etc. Alguns especialistas dizem que já não é mais a televisão que dita a moda ou o comportamento, como no passado, mas as “redes”, tais como o facebook, o twitter etc., dada a influência que exercem sobre as pessoas. O Papa emérito chama a atenção para o fato de que as redes sociais não são apenas instrumentos tecnológicos e já não podem mais ser consideradas “meios” de comunicação, mas que se constituem em verdadeiro “ambiente” para as pessoas q

Crônica de um jovem ancião de 75 anos.

Desabrochando qual um botão róseo, vem o jovem ancião ostentando seus 75 anos de existência, contando-nos sua longa história e fazendo-nos pensar, quantas vezes dentro período ele viu raiar dos dias que fielmente vêm contribuindo para esta contagem. ─ Não estou cansado! Jamais me passou pela mente, a mais vulgar ideia de morte. Sou otimista. Meu desejo, é expandir-me como toda fidelidade e confiança no mundo cristão e vocacional. A velhice, não se apodera de mim, pois estou sempre atualizado. Dificuldades, sei que não se ausentarão de mim, pois são elas que garantem minha estabilidade, além da base formada por espiritualidade. Serei sempre o mesmo, mas com fisionomia diferente em determinadas épocas, pois seguirei a evolução dos tempos. Odeio a bitolação e o comodismo. Aprecio o dinamismo e a criatividade. Sou tremendamente defeituoso, porém, serão vocês, os meus corretores, se bem que meus erros provêm de vocês. Voltemos um pouco atrás. Lembro-me com saudades de minha f

Ovídio Reis da Fazenda Pedra Branca e seus descendentes.

Ovídio Reis, fazendeiro, Fazenda Pedra Branca, Município de Três Pontas - Minas Gerais, nascido na cidade de Três Pontas - Minas Gerais, aos 29 de maio de 1888, casado com sua prima Jovina Reis (Belica), nascida na cidade de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais aos 12 de setembro de 1898, filha de Antonio Marciano Reis e Genoveva Cândida Garcia Reis, são os pais do autor desta obra, JOSÉ OVÍDIO REIS. José Ovídio Reis, fazendeiro, Fazenda Pedra Branca, Município de Três Pontas, Minas Gerais, nascido na Fazenda Pedra Branca, aos 26 de dezembro de 1917 e registrado em 01 de janeiro de 1918, foi casado com a professora Nelly Gomes Reis, nascida em Varginha, Minas Gerais em 30 de junho de 1923 e falecida em 07 de julho de 1990, filha de José Gomes Nogueira e Romilda Sales Gomes. Ovídio Reis, pai de José Ovídio, o autor, descende de Gabriel dos Reis Silva, casado com dona Bazilissa Cândida Branquinho. O casamento foi realizado em São Thomé das Letras no ano de 1813. Dona Basilissa é bisn

Um momento de inspiração: O Rio São Francisco.

Como eu gostaria de falar, abrindo meu coração às pessoas - àquelas que não têm noções do meu sofrimento ao longo dos anos. Já fui feliz e vivia contentíssimo quando esbanjava saúde, quando as águas eram abundantes. A vida sã auxiliava a população ribeirinha, que vivia da pesca, da agricultura e da pecuária. Sempre falaram da minha importância na vida deles. Hoje vivo com sede, mas lembro-me que sempre fui um rio de muita água e em detrimento dessa minha situação confortável , as pessoas tinham vida em abundância . Nasci muito longe da minha foz, distante mais ou menos três mil quilômetros e confesso que minha infância ocorreu lá pelas bandas da Serra da Canastra, no estado de Minas Gerais, lado norte da Mantiqueira. Eta gente boa! Se dela dependesse, minha vida seria uma eternidade. Velho Chico como é o meu apelido, vivo cansado. Cansado de ser generoso e de ver a população que me cerca, sofrida, idosa e sem saúde. Dependo de alguns coadjuvantes, cujas águas jorram sobr

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