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Mostrando postagens de junho, 2021

Festa de São João Batista em Carmo da Cachoeira

Celebração na Igreja Matriz e na “igreja doméstica”, na Comunidade de São Pedro de Rates em Carmo da Cachoeira em Minas Gerais Templos não são os muros, mas as pessoas. Em época do isolamento social certas leis ficam suspensas por uma necessidade maior. Em 2021 é a preservação de vidas humanas. A casa transformou-se em A CASA DA IGREJA, como nos moldes antigos da Igreja primitiva. Tivemos oportunidade de observar, na procissão de Corpus Christi, as casas decoradas com motivos religiosos e seus respectivos altares. No trajeto de passagem de Nosso Senhor Jesus Cristo Sacramentado moradores expuseram os santos de sua devoção e aos quais apelam em momentos de dor e sofrimento. Hoje, 24 de junho, A CASA DA IGREJA de São João Batista manifestava todo o seu fulgor. Decretos Municipais nos restringe. Nada de encontros. O bem maior a ser preservado é a vida – a nossa e dos demais. O silêncio, no entanto, faz-se ouvir. A voz do silêncio toca o coração dos transeuntes. Neste ano, os aspectos t

Terras de São Pedro de Rates — raízes históricas

O espaço onde funciona hoje a Comunidade São Pedro de Rates no município de Carmo da Cachoeira em Minas Gerais foi, nos primórdios de nossa história, denominado Sítio Cachoeira de propriedade da família Rates. A Comunidade faz parte da Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Diocese da Campanha. Como no início da história de cada povo está a busca pela dignidade e pela liberdade, assim se deu também na ocupação e formação deste núcleo populacional. Uma história de solidariedade e luta empreendida pela família destemida sem medo de enfrentar os desafios apresentados nos idos anos do século XVIII. Fixou moradia junto a um caminho alternativo e pouco movimentado do vasto sertão inexplorado e referenciado pelo professor Wanderley Ferreira de Rezende como deserto desnudo — além de destemidos eram arrojados e especialmente despojados, tendo doado as terras que possuíam para que o espaço fosse povoado. Aos pés do Morro do Bom Sucesso (hoje, Morro do Cruzeiro em terras da Família Vilela) uma c

A Comunidade São Pedro de Rates acolhe Pe. Alysson

  Missa do 12º domingo do Tempo Comum na Comunidade São Pedro de Rates em Carmo da Cachoeira em Minas Gerais Foi com muito carinho que a Comunidade se preparou para esse momento. Shirley representou cada um de nós através da mensagem que segue a este preâmbulo. Ela se preparou contando com a proteção do Espírito Santo. No silêncio de seu coração entrou em profunda meditação. Reviu, internamente, seu papel como Cristã e a fidelidade ao seu ministério que, desde a criação da comunidade, está em suas mãos. Saiu do individualismo. Sabe que ser Cristão é pertencer a um todo muito maior. É fazer parte do Povo de Deus presente em diferentes nações e culturas. Shirley guarda em sua lembrança os bons momentos vividos na interação familiar onde absorveu os princípios e fundamentos da Igreja. Participava com seus avós, pais, irmãos, primos, sobrinhos e o pessoal da comunidade dos encontros devocionais tradicionais. Hoje, sua família participa dos movimentos religiosos da paróquia e dos encontros

Carmo da Cachoeira: presença indígena, um povo nômade

O historiador Lúcio José dos Santos  em sua obra "História de Minas Gerais" (1926) indica a presença de várias tribos indígenas em terras mineiras. Uma, entre as mais antigas que aqui se estabeleceram, foi a dos Cataguás ou Cataguases , nação que dominou o Sul de Minas. O predomínio desta tribo era tão grande que, primitivamente, o território de Minas era conhecido como o “País dos Cataguás” ou “Campos Gerais dos Cataguases” — denominação que só desapareceu depois de criada a Capitania de Minas , separada de São Paulo em 1720 . O território ocupado por esse povo começava no Sul de Minas e se estendia até o triângulo Mineiro , e suas trilhas foram aproveitadas pelos bandeirantes paulistas para penetrar no sertão mineiro. Assim, diríamos, sem medo de errar que, os nativos pisaram muito nesse chão, se não como habitantes sedentários, por não terem deixado marcos de sua permanência, mas como povo nômade, que utilizou essa região como espaço de circulação, em busca de caça

Carmo da Cachoeira unida por uma dinâmica integradora

A reconstrução pós isolamento social “Quando os ventos da mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento” — sabedoria oriental O povo de Deus não perde sua esperança. Sabe que vivemos hoje um tempo de provações — crises e tribulações. Olhamos para os lados e o que enxergamos é sofrimento generalizado. Parece-nos que perdemos a liberdade. No entanto, conseguimos também perceber a luta e a solidariedade manifestada por todos que, voltando-se para aquele que, no momento, é vítima de infortúnio, proporciona-lhe alento, compreensão e incentivo. Em pequenas cidades torna-se fácil perceber a resposta dada, por seus habitantes, diante do processo que vitima uma família, um bairro ou parte da sociedade com menos recursos. Momento para reflexão de como estamos reagindo diante das perdas vitimadas pela infestação do Corona vírus em nossa cidade, na região, no estado, no país, no mundo. Será que nossa negligência nos impedirá de ver o sofrimento globalizado

Corpus Christi 2021 — Carmo da Cachoeira em Minas

Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Diocese da Campanha A busca do bom senso: como celebrar? Antes de decidir, devemos nos perguntar sobre o mundo à nossa volta e sobre nós mesmos. Leis e decretos de distanciamento social estão sendo estabelecidos para preservar nosso bem maior, a vida. Decisão: carreata celebrativa a “Jesus Sacramentado” Distanciando-nos das ideias pré-concebidas e neste século de desvirtuamento de valores, com forte presença do levar vantagem, o homem de bem se revela como sendo aquele que se coloca a serviço da comunidade com isenção e dignidade. Assim, as comunidades urbanas ligadas à Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Carmo da Cachoeira, Diocese da Campanha, Minas Gerais, em ação conjunta e lideradas pelo atual pároco, padre Ivan, sem perder o foco de um pensar com humanitarismo e agindo localmente, organizaram-se para a preparação do percurso. As “igrejas domésticas” se mostraram com todo o seu esplendor e, assim, contribuíram para proteger a cultura local, ou s

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