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Mostrando postagens de abril, 2009

Noite de lua cheia na fazenda da Serra, Minas.

Sylvestre Fonseca e João Liberal, em outubro de 1918, publica o Álbum de Varginha, e reserva a página 118 para falar da Fazenda São José do Curralinho. Na foto destinada a mostrar a propriedade, a seguinte identificação: "propriedade agrícola e residência do Cap. José Severo da Costa, vendo-se no medalhão a sua photografia". Fazenda São José do Curralinho Propriedade do Cap. José Severo da Costa. Distante doze kilometros da cidade (Varginha), abrange uma área de 330 alqueires de terras, sendo 140 em mattos e capoeioras. Próspera lavoura de cereaes e engorda de gado. Indústria pastoril de primeira ordem, alimentando as pastagens 200 rezes de criar. Composta de terras uberrimas e fecundas, a fazenda do CURRALINHO honra sobremodo a prosperidade agrícola do município. O mesmo autor fala sobre outra propriedada da "Família Costa" na página 112: Sítio da Serra. Propriedade do Cap. Luiz Severo da Costa. Situada a seis kilometros da cidade (Varginha). Área. 200 e tantos alq

O vaso partido, um poema de Sully Prudhomme.

O vaso azul destas verbenas, Partiu-o um leque que o tocou: Golpe sutil, roçou-o apenas, Pois nem um ruído o revelou. Mas a ferida persistente, Mordendo-o sempre e sem sinal, Fez, firme e imperceptivelmente , A volta toda do cristal . A água fugiu calada e fria, A seiva toda se esgotou; Ninguém de nada desconfia. Não toquem, não, que se quebrou . Assim, a mão de alguém, roçando Num coração , enche-o de dor; E ele se vai, calmo , quebrando, E morre a flor do seu amor ; Embora intacto ao olhar do mundo; Sente , na sua solidão, Crescer seu mal fino e profundo. Já se quebrou: não toquem , não. Trecho da obra: Encontros e desencontros de Maria Antonietta de Rezende Tradução deste texto: Guilherme de Almeida Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Cachoeira do Pai Paulo, Carmo da Cachoeira MG

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Foto: Rogério Vilela - Arte: TS Bovaris Próxima imagem: Noite de lua cheia na fazenda da Serra, Minas. Imagem anterior: Congada em homenagem às raízes africanas.

O botiqueiro Major Azarias Ferreira de Mesquita.

A lto, de boa aparência, educado e de fácil convívio com as pessoas, Major Azarias Ferreira de Mesquita era natural de Três Pontas , filho de Antônio Gonçalves de Mesquita e de Silvéria Maria Ferreira , foi casado com Maria Frederica Meinberg . Exerceu a profissão de farmacêutico após se formar na Escola de Farmácia de Ouro Preto , Minas Gerais . Residiu, até seu falecimento, à Rua São Pedro, 72, no casarão onde funcionou, por muitos anos, o Hotel dos Viajantes, onde havia também um posto de atendimento telefônico, da antiga Cia. Telefônica Brasileira. A casa era conhecida por botica. Coincidentemente seu pai foi o primeiro presidente da Câmara Municipal e ele o último, no período imperial. Exerceu o cargo de 1887 a 1889. No dia seguinte ao seu falecimento, foi sepultado no antigo cemitério local. (18-SET-1844 - 03-NOV-1909) Artigo de Paulo Costa Campos Próxima matéria: Sô Chico de Três Pontas, Sul de Minas Gerais. Matéria Anterior: Câmara Municipal de Três Pontas - 1842

Congada em homenagem às raízes africanas.

O terno de congada de Carmo da Cachoeira chama-se é Terno de Congada de São Benedito . Pai Paulo é uma figura histórica local. Viveu nos idos anos do século XVIII, antes da extinção dos quilombos da região e a ele se deve o nome de uma cachoeira, a Cachoeira de Pai Paulo ou como errôneamente é chamada Cachoeira de Pai Polo. S egundo o pesquisador Jorge Fernando Vilela , Pai Paulo foi o Rei do Quilombo Gondu, na região de Carmo da Cachoeira. Ele esteve por aqui em algum momento de sua trajetória de vida, marcada por fugas contínuas, lutas e desafios, sempre em busca de refúgio e proteção de seu grupo. O fato ocorria devido a ação exterminadora levada avante pelo projeto do império colonial português. O objetivo da extinção era limpar a área para organizar uma colônia com base em seu padrão ideológico e que viesse atender as necessidades da coroa. D r. Tarcísio José Martins estudou os Quilombos do Campo Grande . Sua riquíssima obra contém 1033 páginas, e foi publicada no ano de 2008,

Felicidade em bases sólidas.

Você conhece alguém que não deseje ser feliz? É inerente à natureza humana a busca da felicidade , como faz parte da vida humana a fuga do sofrimento. A esperança de felicidade é o paradigma do jovem . Os meios de comunicação, entretanto, dispersam a vontade da juventude, atraindo-a para uma atenção no sucesso individual , competitivo que privilegia pouquíssimos e impede uma formação voltada para o humanismo , a conjunção, a simbiose, a equidade. Já se imaginou o único feliz no mundo? Um crescimento pessoal acima de todos? Este, o destaque dado pelos meios de comunicação, alçando à pedestais hipertrofiados jogadores, modelos, atletas como exemplos únicos . A felicidade não consegue evoluir junto com milhões de famintos. Ajude o mais que puder para que sua vida esteja, sempre, envolvida por uma auréola de alegria constante , à beneficiar a todos. Construa sua vida alicerçada em reais valores humanos, ajude os jovens a não serem contaminados pelas ilusões do sucesso aparente . Não pe

Imagem da mata da fazenda Caxambu em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Foto: Evando Pazini - 2007 - Arte: TS Bovaris Próxima imagem: Congada em homenagem às raízes africanas. Imagem anterior: Antiga foto da cidade de Carmo da Cachoeira.

No poço de sicar.

Quem é este forasteiro, De arrojada postura, Que ignora preconceitos De raça e de cultura? Quem é este que me espera, Para oferecer-me cura, Que conhece minha vida, Meu passado de loucura? Que me dirige a palavra, Sendo eu uma mulher E sendo ele um judeu, E eu, uma samaritana, E me oferece da água Que de sua fonte mana? - Ó Senhor, dá-me de beber Desta água viva que jorra, Sem jamais interromper, Rumo à eternidade! Senhor, sacia-me a sede De amor e felicidade! Vejo que és um profeta, Ensina-me, pois, a meta! Onde devemos adorar? Meus pais me disseram que é aqui, Mas desejo confirmar. - A salvação que esperas, E que esperam os filhos teus, Em verdade, eu te digo Que esta vem dos judeus. Mas, se queres adorar, Em espírito e verdade, Não importa o lugar, Aqui, ou onde estiveres, O Pai tu adorarás. -Sei que o Messias virá, Sei que virá o Ungido, E nos há de revelar O que não temos entendido. - Estou diante de ti, E tu conversas comigo. Sou Eu, este de que falas, Sou Eu quem fala con

Antiga foto da cidade de Carmo da Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Foto: Paulo Naves dos Reis Próxima imagem: Imagem da mata da fazenda Caxambu em Minas. Imagem anterior: Um pouco sobre a região do distrito de Palmital.

Tu e eu.

Tu e eu, eu e tu, Que coisa estranha! Tu tens medo do mar, Eu, da montanha! Tu e eu, eu e tu, Que controvérsia! Tu, tão ativo, Eu, nesta inércia! Tu eu, eu e tu, Mas que contraste! Tu, flor de púrpura, Eu, pobre haste! Tu e eu, eu e tu, Quanta ironia! Cantas Exultete! Eu, alegria! Tu e eu, eu e tu, Que desventura! Tu és aurora, Eu, noite escura! Tu e eu, eu e tu, Tu és meu, eu sou tua. Tu és o sol, Eu sou a lua! Tu e eu, eu e tu, Somos extremos! Do mesmo mal padecemos. Da mesma taça bebemos! Trecho da obra: Encontros e desencontros de Maria Antonietta de Rezende Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Um pouco sobre a região do distrito de Palmital.

A o visitar o Museu em Campanha pode-se conhecer, junto à escada de acesso ao andar superior do prédio, o mapa regional da região: " Mappa de toda a extenção da campanha da princeza, feixada pelo Rio Grande, e pelos registros, que limitão a Capitania de Minas ". ¹ O atual Distrito Palmital do Cervo do Município de Carmo da Cachoeira , Minas Gerais , ficava, na época na chamada Comarca do Rio das Mortes - século XVIII em um atalho compreendidos entre Campanha, da Sereníssima Senhora Princeza da Beira , filha dos Sereníssimos Senhores Princepes Reais e Lavras do Funil no Rio Grande , nas terras de Sesmaria do Pe. José Bento Ferreira do Campo Formoso , com seu altar portátil e capela sob o orago de São Bento , hoje Município de São Bento Abade . Neste ano de 2009 a capela do Palmital do Cervo está sob a responsabilidade eclesiástica do Pároco de Carmo da Cachoeira , Pe. André Luiz da Cruz , da Diocese da Campanha . ² O Distrito do Palmital do Cervo , cujo sino pertenceu

Câmara Municipal de Três Pontas - 1842

A emancipação política de Três Pontas ocorreu a primeiro de abril de 1841 , pela Lei n.202 , que a elevou à freguesia e vila. Eleitos os vereadores, foram empossados, em 10 de fevereiro de 1842 . Com grande pompa, veio à vila o Presidente da Câmara Municipal das Lavras do Funil , José Esteves de Andrade Botelho , a fim de formalizar a emancipação, pois a freguesia àquela vila. Tomaram posse os seguintes vereadores: Sargento-Mor João Baptista Ferreira de Brito , Tenente-Coronel Francisco de Paula Pereira , Domingos Teixeira de Carvalho , Antônio Pinto Ribeiro , Antônio Luiz de Azevedo e o Sargento-Mor Antônio Gonçalves de Mesquita , escolhido para exercer a Presidência da Câmara. Domingos de Abreu Salgado , também eleito vereador, não tomou posse naquela data, sendo empossado posteriormente. ¹ Artigo de Paulo Costa Campos Próxima matéria: O botiqueiro Major Azarias Ferreira de Mesquita. Matéria Anterior: O operoso português José Gonçalves da Costa. 1. O Tres-Pontano, ed. 18-JUL-189

O poeta Luiz Paulo Santana comenta matéria.

de: Santana, LP Feliz como pinto no lixo, ao ver o poema de minha autoria se encaixar tão bem numa situação da vida real, como esta narrada por Carol . Abraço,Luiz Paulo Santana.

Distrito de Palmital em Carmo da Cachoeira.

D urante visita realizada pela equipe do Projeto Partilha ao Distrito do Município de Carmo da Cachoeira , Minas Gerais - Palmital do Cervo . A tomada foi realizada pouco antes de se entrar na cidade. Num determinado trecho fomos levados a parar dada a cena que se via do caminho. O responsável pelo espetáculo era um tucano que, em sua calma e plenitude mirava os que pela estrada passavam. Aproveitamos para uma panorâmica do local. No distrito seria desenvolvido o trabalho naquele dia. A paisagem mostrada na imagem leva-nos a lembrar do estudo realizado ao se buscar saber sobre como aconteciam "as coisas" que giravam em torno de Manoel Antônio Rates , proprietário e morador junto ao Ribeirão do Carmo , no Sítio Cachoeira , na Cachoeira dos " de Rates " ( Cachoeira dos Rates ) , freguesia de Lavras do Funil , Comarca do Rio das Mortes no século XVIII e situada numa área sertaneja . A dúvida surgia pelo fato do atual Município de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais

O operoso português José Gonçalves da Costa.

J osé Gonçalves da Costa , era de estatura pouco acima da média, tinha os olhos castanhos e usava longos bigodes e uma pêra (pequena quantidade de barba que se deixa entre o queixo e o lábio inferior, tão em moda novamente hoje) . Trajava fraque e cartola por ocasião dos eventos sociais. Nascido em Vila Nova de Famalicão , do Concelho de Braga, Portugal, veio muito jovem para o Brasil, residindo algum tempo no Rio de Janeiro e fixando posteriormente residência em Três Pontas , Minas Gerais. Filho de Antônio Gonçalves da Costa e Maria Joaquina da Costa, casado com Leocádia Cândida Becker . Após a Proclamação da República, em 5 de fevereiro de 1890, foi instituída uma Intendência Municipal, da qual era integrante, como Adjunto. Foi o fundador do prado local e seu primeiro presidente. Incentivador da prática do futebol, na cidade, nos primórdios do século XX. Teve participação importante na construção do campo de futebol, construído na cidade. O campo confrontava pela frente com a Rua Min

Bucólica cena no Distrito do Palmital em Minas.

N ão só o Distrito do Palmital do Cervo , mas toda área mostrada em nossos estudos, foi espaço de imenso sertão . Espaço Sagrado e abençoado pelo C riador, onde conseguiram se abrigar e viver nossos irmãos excluídos no antigo sistema colonial - negros, índios e muitos brancos que, Irmanados na fé de que tudo passa, lutavam pela sobrevivência e tentavam fugir às perseguições sofridas. O Capitão José Joaquim de Moraes , nascido e Pitangui , Minas Gerais é um descendente de paulistas, valorosos bandeirantes que, após 1716 avançaram de Pitangui, rumo ao sertão pertencente a Capitania de São Paulo , mais especificamente, na Bacia do Rio Grande , colocando-se junto aos rios Verde, Sapucaí, Ingaí, Capivari, espaços dominados por quilombolas. A presença dos capitães José Joaquim e Francisco Soares de Figueiredo é referendado no Brasão do Município de Cambuí , Minas Gerais. Distrito do Palmital - Foto: Evando Pazini - Arte: TS Bovaris Próxima imagem: Distrito em Carmo da Cachoeira. Ima

Os Teixeiras e Reis de Carmo da Cachoeira.

M aria Emília Teixeira era irmã de Ana Alexandrina Teixeira que foi casada com Antônio Procópio Vilela , filho de Ana Carolina dos Reis e de Joaquim Manoel Vilela e neto de Maria Cristina dos Reis (I). Maria Cristina dos Reis era irmã de Rafael dos Reis Silva , nascido na Fazenda do Couro do Cervo , em Carmo da Cachoeira , Minas Gerais . A Fazenda Couro do Cervo era vizinha do Sítio Cachoeira de Manoel Antônio Rates ( Rattes /Rati/Raty) . Maria Cristina era irmã, também, de Mariana Felisbina dos Reis ( Maria ), nascida em 1796 e casada com Antônio Pereira de Gouvêa (I), na Ermida de São Domingos da Barra . Ele filho de José Pereira da Silva e de Ana Teresa de Gouvêa ¹ . Maria Cristina era irmã de Antônio dos Reis Silva (II),da Fazenda Morro Grande , vizinha da Fazenda Couro do Cervo e bem próxima do Sítio Cachoeira situado no Ribeirão do Carmo na Cachoeira dos Rates (" De Rates ") . Antônio foi casado com sua prima Maria Cândida , bisneta de Ângela Ribeiro de Moraes

Uma visita da capital federal.

de: Sislene Oi, meu nome é Sislene e sou filha de Sonia Faria um dos 7 filhos de Orminda Faria e Augusto Faria. Moramos em Brasilia e com muita satisfação levei meu filho de 12 anos para conhecer Carmo da Cachoeira no dia da Padroeira ficamos hospedados na casa de Maristela que é nossa prima e que nos recebeu com muito carinho!

Personagens da Congada cachoeirense.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Grupo de Congada de Oliveira, Minas Gerais em visita a Carmo da Cachoeira . Foto: Maria do Carmo - Arte: TS Bovaris Próxima imagem: Bucólica cena no Distrito do Palmita em Minas. Imagem anterior: Pau-a-pique em casarão de fazenda mineira.

A Capela de Nossa Senhora da Ajuda.

E xterminados os quilombos existentes nas paragens das Três Pontas , intensificou-se o povoamento desta vasta região de terras férteis. A grande maioria dos povoadores era de portugueses, devotos de Nossa Senhora da Ajuda , que se ressentiam da falta de assistência religiosa. A capela mais próxima era a de Carrancas . Os moradores do povoado nascente decidiram fazer uma petição ao Bispo da Diocese de Mariana para erigirem uma capela. A provisão foi dada em 5 de outubro de 1768 , " a favor dos Povoadores do Certão (Sertão) , entre as pontes do Rio Sapucahy (Sapucaí) da freguesia de Nossa Senhora da Conceiçam das Carrancas para erigirem huma Capella com a Invocação de Nossa Senhora da Ajuda na Fazenda do Taquaral " ¹. A construção da capela foi rápida, mas tornou-se insuficiente para a população, que continuava a crescer, tanto que, em 11 de abril de 1770 , nova Provisão foi concedida, a fim de que fosse erigida uma Ermida dentro da nova Capela (sic) já existente, com a per

Pau-a-pique em casarão de fazenda mineira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Parede da antiga casa sede da Fazenda Urtiga - Foto: Evando Pazini - Arte: TS Bovaris Próxima imagem: Imagem anterior: Detalhe de casarão Sul-mineiro.

O processo de construção da identidade.

"A memória se enraíza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto." Nora - 1993 A memória nos permite contemplar a passagem do tempo, sem ela estaríamos presos a um eterno recomeço. É através da memória que construímos uma identidade e encontramos sentido para o que somos. (...) Mas quanto aos silêncios e esquecimentos deliberados? (...) O silêncio é revelador, pois ainda é possível delimitar a forma das peças que faltam no conjunto. Como um quebra cabeças, podemos descobrir nos buracos não preenchidos, aquilo que está ausente no todo. (...) Ao fazermos isso, recuperamos o direito de manifestação de vozes excluídas por algum motivo injustificável. É desse modo que reelaboramos a memória para que a polifonia que compõe nossa identidade fique completa. » » » » » Fotos e texto integral Quem foi: - Clara Maria de Jesus , casada com Manuel dos Reis e Silva, eleitor em Boa Vista de Lavras em 1847, com 43 anos ??? - Quem foi Manoel Antônio Rates ?? - Quem foi Mari

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