O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
Comentários
Entre a residência da professora Maristela, sua parente, até a fazenda de Jorge Fernando, há dois pontos referencias, que espero, o pessoal esteja lhe mostrado. São eles: O "Santuário" Mãe Rainha, na Comunidade Paroquial São Pedro de Rates, e a CACHOEIRA DOS RATES - antiga residência de MANOEL ANTÔNIO RATES, no Ribeirão do Carmo. Há uma imagem nas páginas deste blog que mostra moças junto ao Ribeirão do Carmo. Elas são suas parentes. Uma delas, é a mãe de Jorge Fernando, a outra, sua amiga. O Ribeirão que você passou para chegar a casa sede da Fazenda é o mesmo mostrado na foto. Espero que os momentos e oportunidades que lhe foram oferecidos aqui pela tradicional família cachoeirense e seus parentes, possam ter marcado sua estadia nesta paragem centenária. Este local foi marcado pelos passos firmes e decididos de seus e nossos ancestrais. Terra onde sonhos, esperanças, lutas, sofrimentos faziam parte do cotidiano de todos. Apareça sempre. Luz e harmonia.