A figura da mãe , pelo que representa na geração e continuidade da vida, sempre tem sido exaltada. Agora, existe a heróica mãe que desabrocha incrível no meio de tantas dificuldades que mais da metade da população vive, transitando na pobreza. Ninguém pode deixar de olhar e admirar a extraordinária mulher que é a base, a alma de toda essa gente pobre. Por conjuntura social ou pela irresponsabilidade masculina, frequentemente, não há muitas famílias estruturadas no modo clássico, mas acasalamentos eventuais. Assim, a vida estabelece uma continuidade e uma unidade em torno da mãe que gera filhos de vários homens. Poderá haver algo de instintivo mas, por certo, ver-se-à, também, a esperança de encontrar um novo amor, profundo e definitivo. Há, também, a evidência de ser desnecessária a persistência de qualquer vínculo sem afetividade, pois, na pobreza que domina, não há propriedades ou bens a garantir para o futuro. Apesar de toda a miséria esta mãe heróica defende seus filhos e, mes