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Mostrando postagens de agosto, 2008

O cavaleiro em Carmo em Carmo da Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima Imagem: Singela Capela da fazenda Córrego das Pedras. Imagem anterior: Cena cotidiana da antiga Carmo da Cachoeira.

Cena cotidiana da antiga Carmo da Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: O cavaleiro em Carmo em Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: Cena da década de 50 em Carmo da Cachoeira.

Cena da década de 50 em Carmo da Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Cena cotidiana da antiga Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: A Padroeira da Escola Professor Wanderley Rezende.

Os partidos em meados do século XX.

C hegando ao fim o ciclo do Estado Novo , com a queda da Ditadura, em 1945, lançaram-se os políticos à tarefa de organizar novos partidos. Dentre mais de 10 partidos formados no Brasil, em Carmo da Cachoeira foram organizados quatro: - a União Democrática Nacional (U.D.N.), partido francamente oposicionista, teve como seu primeiro Presidente o Dr. Moacir Rezende; - o Partido Social Democrático (P.S.D.) Presidente, Dr. João Otáviano Veiga Lima; - Partido Trabalhista Brasileir (P. T.B.), Presidente, Benedito Alves da Costa; e - Partido de Representação Popular (P.R.P.), que reunia os elementos pertencentes à corrente Integralista, Presidente Antônio Fernandes Teixeira Reis. P ara que se forme uma idéia da orientação desses quatro partidos, é necessária uma explicação:- A UDN fazia oposição a tudo quanto se achava ligado ao Sr. Getúlio Vargas e nos ideáis do Estado Novo; o PSD, embora de orientação democrática, não combatia com tanto ardor as idéias do Sr. Getúlio Vargas e seus colaborad

A Padroeira da Escola Professor Wanderley Rezende.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Cena da década de 50 em Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: O brasão do município de Carmo da Cachoeira.

O brasão do município de Carmo da Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Imagem anterior: A Padroeira da escola professor Wanderley. A antiga igreja de Carmo da Cachoeira.

O Projeto Partilha e o resgate de nossa memória.

C onvidamos cada um para que conosco faça esta viagem através das fazendas que foram as impulsionadoras da criação da sociedade cachoeirense. Que o espírito criador que existe em cada uma delas leve-nos a ampliar nossa visão e atenção. Cada fazenda é um ponto de conexão com o Criador, através de seus oratórios, ermidas e capelas. Era assim que acontecia a manifestação religiosa e eram esses pontos que nossos ancestrais, dos idos dos séculos XVIII e XIX, buscavam para suas preces e eventos religiosos. Nosso foco: cachoeira dos Rates, no sítio Cachoeira, nos campos de Santana das Lavras do Funil, e sertões de Cataguás com suas relações e ligações sociais e religiosas. A s fazendas de Carmo da Cachoeira foram heranças ainda dos tempos coloniais na era do Brasil de Portugal. As três grandes fazendas de antigamente eram: Retiro, Rancho e Boa Vista; foram desdobramentos de sesmarias, sistema de doação de terras adotado pelo governo português. Anteriormente as terras brasileiras eram divid

A antiga igreja de Carmo da Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: O brasão do município de Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: A família do Cônego Manuel Francisco Maciel.

Em três anos, três personagens, mudam a cidade.

E m 1928, veio para Carmo da Cachoeira , como vigário da paróquia, o Cônego José Dias Machado , baiano de grande cultura, orador extraordinário e que, com as suas pregações, apreciadas até pelos não católicos e a organização de associações religiosas, conseguiu atrair o povo para o arraial, de tal sorte que os domingos e dais santificados se tornaram como dias de festa em anos anteriores. Resolvendo desmanchar a velha matriz e construir outra mais de acordo com as necessidades da paróquia, organizou uma comissão de pessoas importantes do lugar, entre as quais mais uma vez se destacou o Capitão Francisco de Assis Reis , que foi um baluarte das obras. O resultado, é a matriz que aí está. A s consequências destes acontecimentos não se fizeram esperar. Como que um sopro de vitalização percorreu o distrito e o povo, antes tão frio e desanimado, parece que foi tomando gosto pelas coisas de sua terra. Casa velhas começaram a ser desmanchadas e em seu lugar foram construídas outras de estilo

Torre Singela de São Pedro de Rates

C umprindo o regimento de D. João III , rei de Portugal, Garcia D'Avila I construiu, em 1551, o que ele chamou de " Torre Singela de São Pedro de Rates ", depois o solar e sua capela de Nossa Senhora da Conceição, tendo o castelo da Torre sido concluído em 1624, por seu neto e herdeiro Francisco Dias d’Ávila Caramuru . A fortaleza, conhecida como a Casa da Torre , foi registrada por João Teixeira Albernaz II no mapa referente à Capitania da Bahia, publicado no Livro que Dá Razão ao Estado do Brasil, de Diogo de Campos Moreno. A Casa da Torre foi o embrião de um grande morgado no estilo feudal que se iniciou na Capitania da Bahia, no Brasil, ainda no século XVI, e que durante 250 anos só fez se expandir ao longo das gerações dos “Senhores da Casa da Torre”, pela quase totalidade do Nordeste brasileiro. Representou grande poder militar no período colonial. T orre Singela foi pioneira na pecuária brasileira. Participou da corrida pelo El Dorado, que culminou nas descober

A família do Cônego Manuel Francisco Maciel.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: A antiga igreja de Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: Erguendo o Cruzeiro em Carmo da Cachoeira.

Domínio Público, nosso domínio no mundo digital.

" Uma biblioteca digital é onde o passado encontra o presente e cria o futuro." Dr. Avul Pakir Jainulabdeen Abdul Kalam Presidente da Índia - 09/set/2003 Um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente: · Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ; · escutar músicas em MP3 de alta qualidade; · Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia; · ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV Escola ; e · muito mais... Esse lugar existe! Só de literatura portuguesa são 732 obras! Entre, divulgue e incentive amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferra

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

Correspondência recebida:

de: Keitel Recebi o CD "Carmo da Cachoeira através de música e poesias " e lhe estou muito grato. Trabalho bonito, perfeito, trouxe-me insólita satisfação, ao ver minhas duas poesias nele inclusas. Agradeço, mais uma vez, e faço votos de breve encontro, aqui na nossa Três Corações ou em Carmo da Cachoeira. Lembranças ao Padre André, dileto amigo. Abraço fraternal,

Erguendo o Cruzeiro em Carmo da Cachoeira.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxiam imagem: A família Sant'Ana na antiga Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: 1953 - As missões e o cruzeiro no alto do morro.

A deposição dos primeiros cachoeirenses eleitos.

É inegável que o Coronel Domingos de Rezende tenha desfrutado de grande prestígio político, chegando a elege-se Deputado Estadual e elevado o nome de Varginha . No governo Antônio Carlos era tal o seu prestígio que um grande jornal do Rio de Janeiro chegou a publicar certa vez um tópico em que dizia que o Coronel Mingutinha , como era ele conhecido, só faltava trazer para Varginha o Palácio da Liberdade . A té o ano de 1926 não sei quem representava o Distrito de Carmo da Cachoeira na Câmara Municipal de Varginha ; quero crer que até aquela data o distrito não tinha representante especial naquela edilidade. E m 1926 foi eleito vereador especial por Carmo da Cachoeira o Sr. Antônio de Rezende Vilela, [ 1926 ] sobre o qual falaremos outro dia. Aquele vereador exerceu o mandato até outubro de 1930, quando a Revolução dissolveu todos os Legislativos do país. E m 1934 , já tendo o Brasil voltado ao regime constitucional, Carmo da Cachoeira conseguiu eleger para a Câmara Municipal de V

Reflorestamento na mineira Cachoeira dos Rates.

M ovimento da sociedade civil organizada , a Agenda 21 age no local sem, no entanto, perder a visão global. Seus integrantes, percebendo a emergência de socorrer o planeta, visando a minimizar o aquecimento global, fazem sua parte: reflorestam, reflorestam incansavelmente. S ão reflexos dos novos ares que pairam sobre à cidade, sob o auspício de Nossa Senhora do Carmo - manifestação do amor universal, altruísta, que ao tocar os corações impulsiona aqui em Cachoeira a reconstrução, recuperação, reativação do clima, do solo, da água. N um certo momento , anos atrás, a população pensando em sua instância de debates, a Câmara Municipal, sintetizou o desejo de ver preservadas suas águas. Numa decisão conjunta, contando com a compreensão dos criadores de gado de corte, o matadouro, que funcionava junto da cachoeira dos Rates, no ribeirão do Carmo, teve sua atividade suspensa. O poder constituído buscou alternativas visando a atender às necessidades dos comerciantes e fazendeiros ligados a

1953 - As missões e o cruzeiro no alto do morro.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Erguendo o Cruzeiro em Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: O padre de Carmo da Cachoeira, fiel amigo do povo.

O coronelismo na antiga Carmo da Cachoeira.

P assando a integrar o Município de Varginha , durante vários anos desempenhou as funções de chefe político do município o Coronel João Urbano de Figueiredo, neto do Capitão-mor Manoel dos Reis e Silva e de D. Mariana Vilela do Espírito Santo e filho do Sr. Manoel dos Reis Silva Júnior e de D. Ana Generosa. C omo se encontrava no Brasil na época do " coronelismo " em que os chefes políticos exerciam a chefia dos partidos de maneira despótica, quase absoluta, o Coronel João Urbano não poderia ser uma exceção da regra; assim dispunha dos " capangas ", sempre prontos a cumprirem suas ordens, quer se tratasse de surrar algum desafeto ou adversário político, ou eliminá-lo do número dos vivos. F azendo este comentário não pretendemos de modo nenhum ferir a memória daquele político cachoeirense, porque ele apenas seguia os costumes da época; nem se deve estranhar a energia com que os chefes políticos desempenhavam as suas funções, considerando-se que a brandura somente é

A Freguesia de Rates em Portugal.

T erra natal de Tomé de Sousa . Freguesia portuguesa do conselho da Póvoa de Varzim. Era um ponto de passagem de uma via romana. Lá começa uma das trilhas do Caminho de Santiago em Portugal. No livro “ As mais belas vilas e aldeias de Portugal ” é descrita como uma das mais famosas povoações portuguesas.

Correspondência recebida:

de: Maria Amélia da Paixão de Oliveira Obrigado pelo o apoio, pois achamos que os mais novos tem que continuar os belos passos do nosso povo sem deixar nada pra atrás.

O original da História de Carmo da Cachoeira.

Antônio Bonifácio Maciel e a História de Carmo da Cachoeira. Imagem em alta resolução: senha = gapa A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 1953 - As missões e o cruzeiro no alto do morro. Imagem anterior: 1953 - As missões e o cruzeiro no alto do morro.

A história de Carmo da Cachoeira segundo Maciel.

N o meado do século 17 , em 1753, mais ou menos, o famoso bandeirante Fernão Dias Paes Leme, vindo de São Paulo, com destino a Itacolomy, segundo a lenda dos índios, chamava-se Serra Resplandecente, ao pé da qual ficava a lagoa chamada Vupabuçu, onde se encontrava em abundância as chamadas esmeraldas, pedras verdes. Fernão Dias transpôs a Serra da Mantiqueira, fundou o arraial do Sítio, hoje Baependy. De lá, margeando o Rio Verde, depois em direção ao Norte de Minas, chegou a um lugar saudável, de verdejantes matas e campinas onduladas. Como de costume, depois de percorrer durante a época da seca, ao entrar o tempo das chuvas, o bandeirante aí descansou, fabricou umas cabanas e passou o tempo das chuvas. Seguiu viagem rumo ao norte, deixando no lugar que ficou chamado Boa Vista, nome que se conserva até hoje, ficando no acampamento alguns dos companheiros bandeirantes, segundo a tradição, eram Reis, Rezende, Vilela e Garcia 1 . M ais tarde em 1780 , Boa Vista pertencia ao Capitão-mor,

A gripe espanhola na região de Três Pontas.

A gripe espanhola: U m violento surto da doença acometeu a região, em 1918, ceifando muitas vidas. A fim de combater o mal, instalou-se um hospital de emergência na fazenda de Formiga, para onde os doentes foram conduzidos, a fim de receberem tratamento e evitar a propagação da moléstia. Muitos moradores da comunidade transferiram suas residências para as fazendas, fugindo ao perigo do contágio. Três Pontas, Minas Gerais. Artigo de Paulo Costa Campos Próxima matéria: Padre Victor, o cônego mineiro filho de escravos. Matéria Anterior: Capitão Figueiredo em Aiuruoca, os fatos e o mito.

Os foliões, vadios pedidores com o descaramento.

A carta que a Câmara de Sabará enviou ao Conde Valadares relata este problema e, apresenta um outro: o aproveitamento por parte dos vadios dos benefícios advindos com a religião. Através dela, conseguiam perambular pela capitania, obtendo esmolas que eram gastas em atividades profanas. “...Não obstante a Providência que para a pública utilidade foi sua Majestade servido dar com a proibição dos pedidores para quaisquer santos com caixinhas e oratórios portáteis. Se tem introduzido nestas minas a este respeito vários abusos bem prejudiciais ao público e abomináveis pelas ruins conseqüências que todos os dias se estão experimentando. Um deles é o costume de ser expedida de uma para outras freguesias uma bandeira com o título do Divino Espírito Santo acompanhada de 4 ou 5 homens a quem chamam foliões que para uma só festa que fazem em cada um ano correm por toda esta capitania e ainda pelos Sertões que podem chegar e são tantos os pedidores que muitas vezes em um só lugar se contam 4 e 5 b

O varíola em Carmo da Cachoeira e a crise laboral.

N os seus primeiros tempos de vida como Distrito e Freguesia, a administração de Cachoeira do Carmo, ao que parece, estava sob a responsabilidade dos Concelhos Paroquiais e é paupérrima de fatos importantes. Deste modo, não temos notícia de nenhum acontecimento digno de menção entre 1857 e 1926, a não serem dois que se deram em 1873 e 1883. O primeiro foi a terrível epidemia das " bexigas " que grassou o Distrito no 2º semestre de 1873, matando mais de 200 pessoas, entre as quais o vigário da paróquia, Padre Baltazar Corrêa Simões de Barros, sepultado no cemitério paroquial a 3 de setembro de 1873. A mortandade, principamente de escravos , causou grave crise na lavoura e luto em quase todas as famílias. O segundo, foi o desmembramento do Distrito, do Município de Lavras e sua passagem para o de Espírito Santo da Varginha, fato este ocorrido em 1883. Prof Wanderley Ferreira de Rezende trecho do Livro: Carmo da Cachoeira: Origem e Desenvolvimento. Próxima matéria: O coronelis

Alunos da Escola Estadual Wanderley F. Rezende.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: O original da História de Carmo da Cachoeira. Imagem anterior: Carmo da Cachoeira, cidade de fé.

A escola cachoeirense, a aluna e o cônego.

A Escola Wanderley Ferreira de Rezende colocou um desafio aos alunos: sair a busca de dados e informações sobre aqueles que, de alguma forma forma colaboraram para implantação desta unidade de ensino na Cidade de Carmo da Cachoeira. A aluna Maria Amélia da Paixão Oliveira e seu amigo de equipe saíram em busca de dados e estavam com muitas anotações. Entre os batalhadores para esta implantação estava o Cônego Manoel Francisco Maciel, Pároco da Matriz de Nossa Senhora do Carmo, de 9 de maio de 1944 ao ano de 1965. Com entrevista marcada, e a caminho da casa de Tereza Maciel Nascimento, sobrinha do referido Cônego, encontram um integrante do Projeto Partilha e não perderam tempo. Foram logo perguntando se o Projeto Partilha tinha alguma informação, além das já publicadas em carmodacachoeira.blogspot.comO combinado foi lhes passar alguns dados, que viriam se somar aos já publicados. Assim publicaremos hoje algo mais sobre a vida deste sacerdote.

Do povo de Baependi para seu amado pastor.

O Cônego Manoel Francisco Maciel , no ano de 1978, comemorou, em Baependi, 35 anos de vida paroquial (1943-1978) . A Comunidade de Baependi: as crianças, os jovens, as famílias, os doentes, as escolas, os cursistas, as irmandades e todas as instituições oferecem a ele, com carinho, preces , agradecendo e pedindo a Deus bênçãos, graças, saúde e forças para continuar a desempenhar o seu apostolado no meio religioso e da cidade. Disseram eles: Ministro do divino Altar, és outro Cristo nesta terra, és luz de esplendor sem par. sem ti o mundo em trevas erra. Falou-te um dia assim Jesus "não és meu servo, mas amigo! ...da terra és sal! ...Do mundo és luz! ... Eu quero sempre estar contigo! ..." chamaste-me, senhor! E sta é a contribuição do Projeto Partilha para este trabalho desenvolvido pela Escola Professor Wanderley Ferreira de Rezende. Carmo da Cachoeira - Minas Gerais. Projeto Partilha - Leonor Rizzi Próximo artigo: O cahoeirense Neca, é alegria contagiante. Artigo ante

Viver da caridade, furtos e jogos, no século XVIII.

O vadio, qualquer que fosse a sua cor , era a personificação do perigo. Perigo talvez maior que o provocado pelo quilombola, porque este estava nos matos, escondido nos Sertões. O vadio, ao contrário, vivia nas vilas, nos centros urbanos, cometia ataques à população e somente quando precisava, escondia-se nos Sertões. Daí, sua ameaça em potencial à sociedade. Através de sua não aceitação ao trabalho e ao domínio, colocava em risco a disciplina e a hierarquia, fundamentais ao controle social de uma região, por si só, bastante explosiva. Estes eram, em linhas gerais, os traços que caracterizavam os vadios. M as se olhados com maior atenção , percebe-se que havia outras particularidades inerentes ao grupo. Um traço sempre presente nos comentários sobre os vadios era a sua itinerância que não permitia o controle total, dando autonomia e, mesmo condições de sobrevivência àquele que era reputado enquanto vadio: “... O homem pobre... permanece por muito pouco tempo num mesmo lugar. Sua cara

As bodas de prata do Cônego Manoel F. Maciel.

A s bodas de prata da ordenação sacerdotal do Revmo. Cônego Manoel Francisco Maciel (28.11.1943 - 28-11-1968) , ocorreu na cidade de Baependy, Minas Gerais. C armo da Cachoeira lhe ofereceu um banquete aqui na cidade. Compareceu, entre os convidados, o senhor Gentil Toledo Pereira, ex-prefeito de Baependy, que proferiu discurso, nos seguintes termos: Rvmo. D. Othon Motta, D.D. Bispo Diocesano. Exmas. autoridades civis e eclesiásticas.Senhoras e senhores aqui presentes.Estimado Cônego Manoel. Sinto neste almoço de confraternização e de homenagem ao Reverendíssimo Cônego Manoel, o quanto ele representa para esta cidade e isto é para mim e para meus conterrâneos motivo de alegria, pois sabemos que ele, na sua simplicidade, no seu jeito sincero de se expressar, tem um coração magnânimo e sabe conduzir muito bem seus paroquianos. Neste seu "Jubileu Sacerdotal", nós baependianos viemos aqui agradecer ao povo de Carmo da Cachoeira a acolhida, a amizade é a estima que sempre devoto

Certidão de nascimento de Manoel Francisco Maciel.

CERTIDÃO DE NASCIMENTO C ertifico que, revendo o livro n.9 de registro de nascimento, às fls. 70 verso a 71, sob o n.39, encontrei o registro de nascimento do teor seguinte: " Aos vinte dias do mez de junho de mil novecentos e dose, n´esta cidade de Baependy, em meu cartório, recebi uma participação de José Francisco Maciel, morador no logar denominado Rego D´Agua, d´este districto, na qual declarava que no dia vinte e quatro de maio próximo passado, às onze horas da noite, no logar acima referido, nasceu uma criança do sexo masculino, filho legítimo seu e de sua mulher D. Thereza Luiza da Conceição; que essa criança tem por avós paternos Manoel Francisco Maciel e D. Anna Silveria de Jesus; e maternos José Coelho de Abreu, já fallecidos e D. Rita Santa de Cassia; que a referida criança vai ser baptisada com o nome de Manoel . Do que para constar faço este termo. Eu, Roldão Pereira de Sousa, Escrivão de Paz e Official do Registro Civil, o escrevi e assigno. (a.) Roldão Pereira de S

Os membros da Guarda Nacional 1862 à 1867.

C omo se pode notar , pelas atas lavradas para a escolha de elementos para a Guarda Nacional, de 1862 a 1867, Amgahy e Luminárias estavam subordinadas à Freguesia de Cachoeira do Carmo, visto que os elementos para a Guarda Nacional daquelas localidades eram escolhidos na Matriz de Cachoeira do Carmo, pelo Conselho Paroquial local, que era formado naqueles anos pelos seguintes cidadãos: 1862 Capitão Antônio Joaquim Alves 2º Sargento Mateus Braulino Ferreira Martins Guarda Nacional José Celestino Terra 1º Sargento João Alves de Gouvêa 1864 Capitão Antônio Joaquim Alves 2º Sargento José Alves Figueiredo 2º Sargento André Martins de Andrade Junqueira 1º Sargento João Alves de Gouvêa Guarda Nacional José Celestino Terra 1865 Capitão Antônio Joaquim Alves Tenente Francisco Inácio de Melo Souza 2º Sargento André Martins de Andrade Junqueira 1º Sargento João Alves de Gouvêa Guarda Nacional José Celestino Terra 1866 Capitão Antônio Joaquim Alves Tenente Francisco Inácio de Melo Souza 2º Sargen

Discurso da profesora nas bodas do Cônego Maciel.

D iscurso proferido por Stella Maria Carvalho da Silva, por ocasião das Bodas de Prata da Ordenação Sacerdotal do Rvmo. Cônego Manoel Francisco Maciel, em Carmo da Cachoeira - Mg 27-12-1968: C ônego Manoel . De 28 de novembro de 1943 até hoje, passaram 25 anos. , para festejá-los, com júbilo e com carinho, aqui estamos reunidos. Fomos nós, os privilegiados que tivemos a sua assistência durante 21 anos. A c omemoração Jubilar desse Sacerdócio tão nobremente vivido é, sem dúvida, uma alegria completa, harmoniosa e digna, para todos os que o estimam. De modo especial, para Carmo da Cachoeira e mais ainda para nós as suas crianças. Cônego Manoel, são muitos os benefícios com que a criança cachoeirense foi agraciada por V. Rvma., mas vou apenas dizer que, o seu laborioso apostolado com a infância aqui, foi dos mais úteis e jamais será esquecido. E m Carmo da Cachoeira não existe uma criança sequer, que não tenha uma palavra de saudade, de gratidão e de elogio ao Cônego Manoel. A sua ener

Carmo da Cachoeira, cidade de fé.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Alunos da Escola Estadual Wanderley F. Rezende. Imagem anterior: Escola Dr. Moacir Rezende - Carmo da Cachoeira.

As duas concepções de vadiagem.

A lém dos índios considerados bravios , dos garimpeiros clandestinos, dos escravos fugidos e dos quilombolas, as autoridades mineiras tinham um outro foco de constantes preocupações: os vadios, ou melhor dizendo, aqueles que elas percebiam desta forma. E ntretanto, é necessário ressaltar que havia, no mínimo, duas concepções acerca da vadiagem 1 . A primeira, que será vista posteriormente, remete à população pobre, com poucos ou nenhum escravo, e que vive em busca de terras para cultivar e é muitas vezes identificada enquanto grupo de vadios sem trabalho. A segunda refere-se aos vadios enquanto marginais na sociedade. São os que não trabalham e que vivem de expedientes. É este grupo que será analisado agora. E m diversos documentos percebe-se que foi sendo construída no tempo, uma imagem sobre estes elementos sociais, passando a ser apresentados como responsáveis por uma série de problemas sociais e como causadores de desordens. Mas quem era passível de ser caracterizado como vadio e

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