Padre José Procópio Júnior em Carmo da Cachoeira

Paróquia Nossa Senhora do Carmo sob nova guiança Editorial Sai Pe. Daniel Menezes, e assume como administrador paroquial da acolhedora cidade de Carmo da Cachoeira, em fevereiro de 2019, o Pe. José Procópio Júnior. "Não cabe à pedra escolher o lugar que deve ocupar no edifício. Assim também não cabe à nós criaturas ditar ao Criador o que deve acontecer em nossa vida, pois Deus é quem sabe e dispõe com sabedoria própria." − Dom Servílio Conti, IMC Como página que observa os acontecimentos neste pedaço de chão mineiro, limitado por montanhas e que, segundo o cachoeirense Padre Godinho, “todas são azuis”, registramos o remanejamento ocorrido entre padres ligados a Diocese da Campanha no ano de 2019. Entre as mudanças encontra-se a Paróquia Nossa Senhora do Carmo/Carmo da Cachoeira – MG. Sai nosso querido Padre Daniel Menezes. Por ele continuamos a rezar e o devolvemos, entre lágrimas e a esperança de um dia tê-lo entre nós. Somos eternamente gratos e devedores. Entr
Comentários
"Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si. Levam um pouco de nós"
Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944).
É momento de mudar de posição visando enxergar melhor. Um texto de Idésio Milani que, ao refletir sobre um dos campos da ciência, revela conceitos profundos e universais. Na universalidade, a singeleza, a simplicidade. Vejam este trecho, por exemplo:
"... passeio por uma estrada onde, juntos caminham, pai e filho, observando e conversando:
O pai diz: - Filho olha lá aquela flor, que bonita!
Filho: - Não tô vendo pai! não enxergo!
- Olha, bem ali filhote, no meio daqueles arbustos, viu?
- Não, ainda não consigo.
- Vamos olhar daquele dado, vem ... Tá vendo agora?
- Ainda não, me ajuda a chegar mais perto ... ah, agora to vendo, bonita né pai? Viu que tem uma cor diferente? Nunca tinha visto um amarelo assim, repara na forma das pétalas.
- Que legal né filho? Pôxa vida, é mesmo, vendo mais de perto, junto com você e desse lugar, pudemos notar melhor. Ou seja, ambos vão fazendo juntos suas descobertas. Não basta apontar olhe lá! É necessário também observar junto, mudar de posição para enxergar melhor, para poder descobrir afastando os arbustos, para poder ver aquilo que está eclipsado.
Ainda, com Idésio Milani:
(...) no mundo contemporâneo, onde sair da alienação e tornar-se sujeito fica cada vez mais difícil, uma vez que o "penso, logo existo", ou melhor dizendo, "existo onde não me penso", é substituído pelo "consumo(me), logo existo". Cf. Site:
www.febrapsi.org.br/artigos/2007_luso/
Rui Nogueira, p.11 da obra, NOVA CONSCIÊNCIA - Século XXI:
SOB A AURA DA ALEGORIA DA CAVERNA, DE PLATÃO
- O que há aí em cima? Perguntam lá do fundo da caverna.
- Só sombras.
- Com a vida no ambiente de sombras será possível acreditar em algo diferente?
- Ascender das sombras para o ambiente da verdade! Quais os obstáculos?
- Subir a caverna é conquistar o conhecimento.
- A maior parte da humanidade permanece na caverna, na luta precária pela sobrevivência.
- Sempre foi assim!
- Permanecerá assim no século XXI?
A atual avalanche de informações pode ser transformada em pletora de conhecimentos. Permitirá a metamorfose fundamental para o novo homem do século XXI.
Quantos obstáculos o homem continua encontrando na investigação da verdade!
Regina Bertoccelli diria:
O vento chegou anunciando
U ma nova estação
T ocou nas árvores e galhos
O chão revestiu-se de folhas
N o silêncio da noite
O bservo o fenômeno da renovação.
Estação de Renovação, cujo céu não tem como esconder sua cara outonal, e o ar doce e delicado que o acompanha, ao embalar delicada sinfonia, induz embarques e desembarques. O Projeto Partilha prepara-se para embargar, seguindo os ciclos mágicos da natureza. Maria Loussa diria:
Outono é renascimento
Do reino vegetal
Folhas mortas
Adubam o solo
Ressurge da terra algo novo.
O Projeto Partilha tem a sensação de que, se se pudesse traduzir em palavras a voz do vento que soa ao se iniciar a nova estação, ouviria:
Senhor, Senhor, inunda-me de contentamento - poético, mágico, lindo, livre e solto. É tempo de renovação. Rita Bernadete Sampaio Velosa, em ENCONTRO ACIDENTAL fala de forma poética:
Eu sou a verdade,
Você a mentira.
Eu sou a luz,
Você a sombra.
Eu sou o sol que ofusca.
Você a lua que se esconde.
No mesmo céu lá estavamos:
Eu_uma estrela_
a refrescar-me na sua sombra;
Você_um satélite_
a aquecer-se e iluminar-se na minha luz.
Nossos votos são os de que, a Harmonia permaneça nestes novos ares de um novo tempo. Nossa eterna e profunda gratidão, hoje e sempre.
"A cada ponto final
Há um novo começo
O rio virou plural
E o mar seu novo berço."
Rui Nogueira, transcreve em sua obra, "Água x Humanidade", o Conto-Poema de Uan Denes Roessler que faz parte das Dádivas do EU SOU, do livro Maha Lila Insights.
Foi naturalmente que o rio percebeu, que para atravessar um grande deserto e finalmente voltar para o mar, teria de se entregar ao INEVITÁVEL; fluir ao calor do Sol, deixar-se vaporizar, depois tornar-se nuvem. E assim atravessar o grande deserto leve, sutilmente condensado, carinhosamente transformado. Um Pássaro Líquido. Carregado pelos ventos, explode luminosidade descendo como chuva sobre vales e montanhas. E assim com a força dos raios, corre sem parar direto de volta ao mar. E por estar Consciente, atento ao seu inevitável transformar, o rio pode perceber que não é rio apenas, tampouco nuvem, pássaro, chuva, vapor, lago, nem vento. Na realidade é Mar, que se transformando pode dar o alimento divino a toda e qualquer vida, que usa a Terra como Tabuleiro Espacial das Inevitáveis Transformações.
O número 90, da Rua Francisco de Assis Reis, onde está situado o "Santuário de Mãe Rainha", em Carmo da Cachoeira, após ver concluídas as acomodações que se fizerem necessárias, funcionará, por cessão a título de empréstimo, às atividades da Paróquia Nossa Senhora do Carmo. A comunidade auxiliar do Pároco no local, e, portanto, guardiões do "Santuário", se auto-denomina, "Comunidade de São Pedro de Rates", e foi formado espontâneamente, a partir dos encontros semanais, que acontecem as quartas-feiras, 18 horas, a mais de um ano no local.
No próximo comentário o assunto será - a água que servia a casa de nosso primeiro morador, família Rates.