Pular para o conteúdo principal

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga:
- TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) -

A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves, o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras, os seguintes filhos:

- Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito;
- Francisco José de Faria, a 21-9-1765;
- Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa;
- João de Faria, a 24-8-1767;
- Amaro de Faria, a 24-6-1771;
- Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769;
- Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e
- Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica), casada com Simão Martins Ferreira.

Bento de Faria Neves Júnior, casou-se a 16-2-1792, com Rita de Tal, em Lavras, sendo, provavelmente, o celebrante do ato o pimeiro Capelão dalí, Pe. José Alves Preto, sendo Rita ali batizada em, 26-7-1774¹. Era filha de Nicolau Martins Saldanha e do seu primeiro casamento com Ignácia Maria de Barros. O segundo casamento foi com dona Maria Josefa de Gouveia ou Aguiar, filha de Josefa de Gouveia Oliveira e Mathias Fernandes da Silva. A primeira filha de Nicolau, Maria Joaquina do Espírito Santo, casou-se com João Garcia Leal.

Bento de Faria Neves Júnior e Rita de Tal residiu no antigo São João Nepomuceno, deixou os seguintes filhos:

a) Capitão João Bento de Faria, que foi casado, primeiramente, com Emília Esmeraldina de Faria e, depois, com Irene da Costa Ribeiro, com geração em Lavras;
b) João Domingues de Faria, casado que foi com Joana Pereira, também com geração em Lavras;
c) Margarida Neves de Faria;
d) Joaquim Silvério de Faria;
e) Rafael de Faria Marins; e
f) Bento José de Faria.

Do Capitão Joaquim Silvério de Faria era filho, além de outros:

De Joaquim Silvério de Faria Júnior, que foi casado com Maria Umbelina Clara. Desse casal eram filhos:
a) Jesuíno Silvério de Faria (sobrinho), e
b) Leopoldino Silvério de Faria.

De Rafael de Faria Marins descenderam:
a) José Bento de Faria Marins;
b) Ana Elisa de Faria, casada que foi com o Farm. José Barbosa de Oliveira;
c) Maria Elisa de Faria, casada que foi com Jesúino Silvério de Faria (tio), tendo sido filho do casal Rafael de Faria Neto e Ana de Faria Sobrinho.

De Bento José de Faria descendem, dentre outros, Deocleciano de Faria, que foi casado com Ana Feliciana de Faria. Desse casal são filhos, além de outros: Antônio e Ernesto Bento de Faria, Ana e Maria Feliciano de Faria, casadas, respectivamente, com Joaquim Antonio da Silva e José Vitor de Faria.

Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Próxima matéria: Provisão de algumas ermidas sul-mineiras.
Artigo Anterior: Algumas fontes consultadas pelo Projeto Partilha.

1. Segundo o historiador Waldemar de Almeida Barbosa, em o "Dicionário Histórico e Geográfico de Minas Gerais", o mais antigo registro conhecido, referente à Capela filial da Matriz de Lavras, data de 6-3-1776.

Comentários

Anônimo disse…
Juntando ao nosso preito de gratidão ao inesquecível Otávio J. Alvarenga, anexamos uma contribuição que, se vivo, iria regozijar-se. A tecnologia da informação aliada a da informática, em suas manifestações mais recentes, são meios dos quais nosso querido ACADÊMICO não dispunha em sua época. Mesmo assim ousou. Ousou e registrou o que pode, e a custa de muita luta, incompreensões e sacrifícios. Se vivo receberia um presente vindo do Projeto Compartilhar - uma página importante para o Município do qual ele tanto se orgulhava.
Otávio J. Alvarenga, p. 17 de TERRA DOS COQUEIROS dizia:

GENEALOGIA LOCAL

Parece-nos chegada a hora de reportar-nos, em síntese, a outros ascendentes das atuais (1978) e mais numerosas famílias coqueirenses. Em grande parte, vão elas aparecer neste bosqueio da história local.
A seguir, pois, um rápido gizar:
O casal MATIAS DA SILVA BORGES - MARIANA JOAQUINA DO SACRAMENTO, ao que parece (...)

(...) neste ano de 2008, a genealogia vem socorrer este "AO QUE PARECE" e mostra claramente através de documentos tão buscados pelo academicista Otávio J. Alvarenga.

Cf. DOMINGOS BORGES DA SILVA, avô de MATIAS DA SILVA BORGES, nascido em Lavras do Funil.
O PROJETO COMPARTILHAR disponibiliza a enriquecedora página. Aportes e Correções à Genealogia Paulistana, entre outros dados. As repercussões chegam até ao que hoje é chamada CARMO DA CACHOEIRA - Minas Gerais.
Anônimo disse…
Da obra, Arca de Noé. Otávio J. Alvarenga, p.194/195.

LIGEIROS DADOS BIOGRÁFICOS

Otávio J. Alvarenga, filho de Antônio Batista de Alvarenga e de Conceição Maria da Costa, nasceu a 15 de setembro de 1911, na Fazenda "Boa Vista", município de Campo Belo - Minas Gerais. A primeira fase da sua descuidada infância passou-a no bucólico sítio natal. A 22 de maio de 1915, com sua família, passou a residir em Coqueiral. Ali, na "Fazenda das Laranjeiras", o menino contemplativo e tímido passou a viver pode dizer-se - casimiramente a sua segunda infância. A doçura remansosa de um sítio de silente beleza e quietude de uma écloga virgiliana e plena de manadas mugidoras sempre o seduziu. Vivia, então, feliz na balsâmica companhia das pessoas queridas que lhe aberçaram a infância.
Em 1918 matriculo-se em uma escola primária, regida pelo professor José Cipriano Freire. Desde o seu primeiro dia de aula, revelou, insofismavelmente, o seu acendrado amor às letras. Foi o primeiro aluno em aproveitamento e comportamento.
Em 13 de julho de 1924, entro para o comércio, como balconista de seu pai. O caduceu de Mercúrio, porém, não o atraía. Como o lírico das "Primaveras e outros contrariados em sua vocação, preferia pontificar no templo de Minerva. Assim, mesmo exercendo as prosaicas atividades mercantis, nunca deixou de estudar consigo mesmo.
Em 1928, por iniciativa própria, matriculo-se na Academia de Comércio "Leão de Faria", de Alfenas. Em 1929 transferiu-se para Belo Horizonte, onde apenas teve oportunidade de fazer, com distinção, em todas as matérias, os cursos de madureza e de perito-contador.
Em 1930, frente às condições madrastas da vida, viu-se compelido a abandonar os estudos em educandários. Começou aí a sua "via crucis".
Em 1932, passou a redatoriar o "ARAUTO DO SUL", de Varginha. No fim do mesmo ano, arrostando dificuldades sem conta, publicou o seu livro de estréia - "Arquipélago dos Sonhos" - poemas em provas.
Foi membro da Academia Livre de Letras (de Neterói), do Centro Matogrossense de Letras, da Academia Nacional de Letras, da Academia Belo-Horizontina de Letras, sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. ´Foi eleito para a Academia Sul Mineira de Letras e Instituto Histórico e Geográfico, sediados na cidade de Campanha. Foi considerado CIDADÃO HONORÁRIO DE LAVRAS.
Casou-se, a 10 de janeiro de 1952, com sua prima Iraci Paula Alvarenga. Foi o frenteador máximo da campanha emancipacionista de sua Terra adotiva - COQUEIRAL, onde exerceu destacada e útil liderança política.

A FAMÍLIA ALVARENGA, por Otávio J. Alvarenga, autor de "Terra dos Coqueiros", p.35/36/37.

A gênese dessa família remonta a épocas assaz, afastadas no tempo. Provavelmente, ao segundo século da Era Cristã. Ramificou-se, com o dobrar dos anos, por várias e longínquas áreas geográficas.
Procede, historicamente, em data menos afastada e, portanto, mais conhecida, de DOM PAYO, dito o "Moço Viegas".
Até, porém, que a este cheguemos, remontemos, em terras de Castela, aos séculos VIII e IX:

1 - Dom Ramiro, o primeiro do nome que reinou de 842 850. Fora casado com Urraca Patrona.
2 - Desse casal descende DOM ORDONHO II DE LEÃO, Rei das Astúrias. Desposou Múnia Dona. Faleceu em 25-5-866.
3 - Daí descende DOM AFONSO, nascido em 850 e falecido em 912. Fora casado com D. Ximena Navarra.

(...)
12 - De Dom Egas Moniz, que foi aio de Dom Afonso Henrique, primeiro Rei de Portugal, casado com Payo da Silva, filha de Dom Payo Gutierre da Silva. Descende desse casal, Dom Payo Viegas, dito o "Moço Viegas", que foi senhor de ALVARENGA.

13 - Desse, provém MARTINS PIRES DE ALVARENGA, o primeiro a usar o apelido de ALVARENGA, por ser senhor do Condado de "ALVARENGA", Conselho de Beira (Portugal).

14 - Desse descende DOM BALTAZAR DE ALVARENGA, natural de Lamego (Portugal), casado com MESSIAS MONTEIRO.

15 - Desse matrimônio descende ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA, que, a serviço del Rey de Portugal, passou a ser um dos primeiros povoadores da Vila de São Vicente (São Paulo), fundada pelo donatário MARTIM AFONSO DE SOUSA. Condecorou-o, com o brazão de armas, del Rey Dom João III. Foi casado com D. Ana Ribeiro, natural da Cidade do Porto, filha de Estevam Bayão e de D. Magdalena Fernandes Feijó. Ela falecida em 23-10-1642. Ele, já viúvo, com testamento, em 1647.

16 - Desse casal, além de outros, descende ESTEVAM RIBEIRO DE ALVARENGA, considerado nobre cidadão de São Paulo, casado que foi com D. Maria Misael, filha de João Misael Gigante e de D. Izabel Gonçalves.

17 - Desse casal é descendente IZABEL RIBEIRO DE ALVARENGA, falecida em 1682, casada com DIOGO MARTINS DA COSTA ou BERNARDINO COLAÇO DA COSTA.

18 - Daí, procede ANA RIBEIRO DE ALVARENGA, casada com FRANCISCO DA SILVA COLAÇO, falecido em 1713, ou Bernardino Colaço da Costa. Foi alferes de Infantaria no Presídio da Cidade da Bahia. Era natural de Vila de Alenquer, Portugal, filho de Francisco Luiz e de Maria Ribeiro.

19 - Daí, origina o Sargento-mor INÁCIO MOREIRA DE ALVARENGA, casado com dona Ana Barreto de Almeida, ou de LIMA, falecida na CAMPANHA DA PRINCISA, em 06-05-1751.

20 - Desse casal, além de LUÍS COLAÇO MOREIRA (um dos fundadores do antigo Santo Antônio do VALE DA PIEDADE DA CAMPANHA DO RIO VERDE, segundo Pedro Taques, citado pelo conspícuo humanista Mons. José do Patrocínio Lefort) tem origem MANUEL MARTINS COLAÇO, casado com dona Izabel de Almeida.

21 - Desse consórcio, procede ANTÔNIO CARDOSO BICUDO, casado com Maria Camargo de Almeida.

22 - Daí origina o cap. LUÍ COLAÇO DE ALMEIDA, casado com dona Ana Maria de Jesus.

23 - Desse casal, descende ANTÔNIO JOSÉ ALVARENGA, casado com dona Ana Rosa da Mata.

24 - Desse consórcio, descenderam vários filhos, dentre os quais JOÃO BATISTA DE ALVARENGA, casado com dona MARIA JACINTA (ou BATISTA) DE JESUS.

25 - Desse matrimônio, dentre outros descendentes, conta-se HERCULADO BATISTA DE ALVARENGA, casado com sua prima ANA BENVINDA DE ALVARENGA, filha de ANTÔNIO BATISTA ALVARENGA e de dona ANA BENVINDA. Ele, na cidade de Coqueiral, em 12-01-1939.

26 - Desse casal, além de João Alvarenga Primo, Olímpio, Aristides e José Alvarenga, Jonas Augusto Alvarenga e Maria Olinda Alvarenga, descende ANTONIO BATISTA DE ALVARENGA (neto), casado que foi com dona CONCEIÇÃO MARIA DA COSTA. Ela falecida em 15-11-1930, filha de ANTÔNIO CÂNDIDO DA COSTA e de dona MARIA PERCÍLIA DA COSTA. Aquele falecido em 13-09-1960.

27 - desse casal, são filhos, dentre outros, o humilde autor deste livrinho e o saudoso LEONIDES ALVARENGA, falecido em 1970.
Divina Visentin disse…
Me encantei com este trabalho de resgate da história.
sou descendentes de pessoas que habitaram nos idos de 1800 a 1900 esta região.
Gostaria de saber se tem algum resgistro da familia José Machado de Faria (casou em Piumhy).
Obrigada
Unknown disse…
Procuro os familiares de meu avô BrtolinBe Guedes de faria

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom