O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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O caminho que vemos aí representado, faz a ligação dos que descem o Morro do Cruzeiro, cuja fazenda mais próxima, a noroeste, é a "DOS COQUEIROS", sendo um de seus proprietários, hoje, JORGE FERNANDO VILELA, autor da obra, o Sertão do Campo Velho. Seguindo este caminho no sentido leste, após passar pelo cemitério do SITIO CACHOEIRA (onde estará esta PROVISÃO?), a fazenda mais próxima é a do COURO DO CERVO, e onde as águas do Ribeirão do Carmo/Capetinga/Capitinga, após juntar-se com as águas do Ribeirão São Marcos vai desaguar. Ainda caminhando para o leste, no entanto, um pouco mais no sentido sul, a Fazenda da Boa Vista e os Municípios de São Bento Abade (antiga capela de São Bento do Campo Bello) e Três Corações do Rio Verde.
As Fazendas Chamusca, Palmital, Barra, Faria, Três Pontes, fica ao leste, no entanto, mais ao norte, sentido Lavras, Luminárias e Rio Ingaí.
Uma dívida para com nosso passado. Que nos perdoe essa família, Saiba, no entanto, que se o resultado não chegou, não foi por inércia, ou por falta de empenho e buscas. A Igreja, através de seu historiador, genealogista, Mons. Lefort, passando pelo Pe. Manoel Francisco Maciel,tem estado atenta a este resgate. Nas comemorações dos 150 anos da instalação da Freguesia, Pe. André Luiz da Cruz empenhou-se na busca incansavelmente. Na fé, um dia ... ... ... um dia.
Irmãos de João de Lima Fagundes (o neto):
- Padre Inácio Franco (Francisco);
- Francisca Maria de Jesus, casada com Antonio Leite Coimbra;
- Genoveva da Trindade Barbosa, casada com Antonio Ribeiro da Silva;
- Maria de Nazaré, sogra de TOMÉ MARTINS RIBEIRO, do seu segundo casamento. A filha de Nazaré era Antonia Marcelina da Silva. O primeiro casamento de Tomé havia sido na Ermida de São José do Rio Verde, com Maria Inácia de Jesus.
TOMÉ MARTINS RIBEIRO, com Maria Corrêa de Santa Ana são sogros de ANTONIO DE ARAUJO DE ABREU, filho de João de Araújo de Abreu e CIPRIANA ANTONIA RATES, filha de MANOEL ANTONIO RATES e Maria da Costa Moraes. Antonio casou-se, em 19-10-1785, com Luciana Maria da Rosa, filha de Tomé e Maria Corrêa de Santa Ana.
- Manoel de Ávila Fagundes, casado com Mariana Joaquina da Silva;
- José de Lima Barbosa;
- Alexandre Luiz Barbosa, casado com Senhorinha Gonçalves;
- Francisco de Ávila Fagundes, casado com Maria Teresa de Assunção e em segundas núpcias com Maria Teresa (ou Rosa de Jesus)