Pular para o conteúdo principal

Inventário de Bento José de Faria e Souza.

Transcrição de documento encomendado por Paulo Costa Campos.

Tipo de documento - Inventário
Ano - 1824 Caixa - 266
Inventariado - alferes Bento José de Faria e Souza¹.
Inventariante - cirurgião mor Augusto Leite de Faria e Souza.
Local - São João del Rei.

Fl.03

Testamento

Eu Bento José de Faria e Souza, natural da Freguesia da Vila Nova dos Infantes. Termo da Vila de Guimarães. Arcebispado de Braga, filho legítimo de Bartolomeu Francisco Ribeiro e de dona Rosa Leite de Faria e Souza, já defuntos e morador nesta Vila de São João, solteiro, estando de saúde e de perfeito juizo constantes nos preceitos da Lei de Deua em cuja fé protesto viver e morrer ordeno que falecido que eu seja, seja o meu corpo envolto em mortalha de (ilegível) e na sua falta em um lençol e levado à Matriz desta Vila em caixão da Misericórdia acompanhado tão somente do meu Reverendo Pároco, que me dirá Missa de corpo presente, encomendará e sepultará e também acompanhado pelas minhas Irmandades do Santíssimo Senhor dos Passos, Almas e Mercês, a cujos irmãos peço conduzam o meu corpo no referido caixão à sepultura.

Declaro que não tenho dinheiro e o que possuo são a morada de casas em que vivo nesta Vila uns insignificantes bens do meu uso doméstico menos os do uso de minha pessoa porque já os distribui e parti pelos meus escravos Francisco, Mina, Joana, já idosa, Angola; e outra Joana; ou ainda moça também Angola; e José Angola pertencem ao meu companheiro Augusto Leite de Faria que me tem acompanhado, beneficiado, servido e tratado há muitos anos; e também possuo várias dívidas, que se me devem por créditos e execuções de Negros Novos em que sempre negociei e alguns por rol, dos quais é junto o dito meu companheiro, e por tudo o que ele disser e declarar a este respeito com o de tudo o mais da minha Testamentária já estará, por sempre (ilegível) por experiência reto e de muita verdade e consciência em Juízo e fora dele.

Instituo por meu Testamenteiro ao dito Augusto Leite de Fazia e Souza; por segundo a Bento Leite de Faria e Souza, por terceiro ao doutor Bernardo Leita de Faria e Souza e por quarto o padre Joaquim Leite de Faria e Souza, todos com livre e geral administração para que qualquer deles que o aceitar possa arrecadar meus bens, dispô-los em Juízo e fora dele como lhe ordeno e devem, e deixo de prêmio ao que aceitar seiscentos mil réis livres de despesas judiciais e extrajudiciais jurando estas o dito testamenteiro e doze amos para dar contas da testamentária.

Devo aos herdeiros do Padre Julião da Silva Abreu, moradores no Termo da Vila de Guimarães, ou onde quer que se acharem seiscentos e cincoenta e um mil réis de cobranças que lhes fiz nestas Missas provenientes da herança do dito Padre, que lhes não entreguei por lhe não conhecer, nem eles me aparecem por si e nem por outrem.

Devo aos herdeiros de Manoel Carneiro morador que foi na Bertioga ou a seus credores oitenta mil réis da arrematação de uma crioula que para mim rematou João Batista da Mota, que não lhe paguei por não descobrir onde moram.

Devo a viúva e herdeiros de Manoel da França morador no Caminho Novo do Rio de Janeiro, doze mil réis do (ilegível) e excesso de uma execução feita em seus bens da morada dos quais não tenho notícias, que ordeno a todos se paguei aparecendo aliás se apliquem para aonde pertencer.

Devo aos herdeiros de José da Cruz morto na Ibitipoca, moradores na Freguesia de Nossa Senhora dos Anjos da cidade de Lisboa, dez mil e dezeseis réis, dinheiro pertencente ao dito José da Cruz que não entregue e nem aos seus herdeiros pela dificuldade da lonjetude.

Deixo ao primeiro Testamenteiro Augusto Leite de Faria e Souza por legado em obséquio do amoroso tratamento que sempre me fez, quatrocentos mil réis.

Deixo a Casa da Misericórdia desta Vila por esmola trinta mil réis; a Irmandade do Santíssimo, a do Senhor dos Passos; a das Almas; e a Senhora das Mercês a cada uma das ditas quatro, doze mil oitocentos réis que se lhes pagarão com os anuais que eu dever.

Ordeno que se digam duzentas Missas por minha alma, pelas de meu pai, irmãs, irmãos e pelas almas do purgatório celebradas em pauta, ou nesta Vila pela esmola de seiscentos réis cada uma, ou em o Rio de Janeiro, ou São Paulo pela de trezentos e vinte réis, as quais serão celebradas dentro de dois anos podendo ser e contados do dia do meu falecimento.

Meu testamenteiro repartirá quando tiver ocasião trinta mil réis pelos pobres que lhe parecer mais necessitados, e jurando que o fez se lhe levarão em conta nas que der da mesma testamentária.

Ordeno mais que meu testamenteiro mande celebrar onde bem lhe parecer cem missas por intenção de todas as pessoas com quem tive negócios, se lezar por engano ou por outro algum modo, e sendo falecidos por suas almas, ou nesta Vila ou no Rio de Janeiro pela esmola do Bispado.

Ordeno ao meu Testamenteiro pague todas as minhas dívidas que constar ou se mostrar serem verdadeiras sem contenda de justiça.

Satisfeito tudo que aqui descrito fica dos meus bens, instituo no resto deles por não ter herdeiros forçados, por meus herdeiros, os sobreditos meus testamenteiros Augusto Leite; Bento Leite; doutor Bernardo Leite e o Padre Joaquim Leite, em igual parte com a condição que o herdeiro Bento Leite entrará a colação (?) como em parte de um crédito que me deve e o importe de uma carta importante tudo pouco mais ou menos em um conto e trezentos mil réis, e o Padre Joaquim Leite com oitocentos mil réis dos bens patrimoniais com que lhe assisti para se ordenar.

Meu testamenteiro mandará dizer onde bem lhe parecer quarenta Missas de esmola do Bispado nestas Minas ou no Rio de Janeiro, ou São Paulo, pelas almas de todos os meus parentes até o quarto grau e pelas mais desamparadas do fogo do Purgatório.

Todas estas minhas disposições são a minha última vontade, que a meu rogo aqui escreveu João Gonçalves Gomes, como eu o ditei, e quero assim se cumpra em certeza do que assino.

Vila de São João del Rei, 25 de outubro de 1822.

Bento José de Faria e Souza

Fl.05

Abertura (data do falecimento) - 23 de fevereiro de 1824.

Fl.08

Herdeiros
. Augusto Leite
. Bento Leite
. doutor Bernardo Leite
. Padre Joaquim Leite

Bens de Raiz
Uma morada de casas térreas cita na Rua da Câmara desta Vila, que parte de um lado com casas de João de Faria Silva Gomes, e de outro, com casas que foram da falecida Rita Felícia com seu quintal e portão para trás (...) 300$000.

Artigo de Paulo Costa Campos

Próxima matéria: O Escrivão da Almotaçaria Bento José.
Matéria Anterior: O juiz de Três Pontas na Revolta dos Liberais.

Comentários

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage