Pular para o conteúdo principal

Marcio Salviano um cofre de ensinança!

de: Ademario Ribeiro - Bahia

Márcio Salviano Vilela, parabéns!
Belo talento, belos recortes! Quem te um Márcio em seu Estado ou Cidade - tem um cofre de sabença e ensinança!
Gostaria de saber sobre as antigas tribos de MG e em particular sobre aquelas que se localizavam ao norte de Minas. Vc tem alguma referência?
Saúde, paz e êxito!

Comentários

Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro - Digitação.
Leia-se Márcio Salviano, ao invés de como constou, Salvianom.
Anônimo disse…
O Conflito com os Cataguases na Colina do Funil.
Autor - Márcio Salviano Vilela.
Obra - A Formação Histórica Campos de Sant´Ana das Lavras do Funil. Editora Indi, 2007. tel: (35)3821-0621 / 3821-0462
www.indigrafica.com.br
contato@indigrafica.com.br

p. 24/25 "Além dos obstáculos que a terra mineira apresentava aos que a viram desbravar, pelo relevo acentuado, pelos rios invadíveis, pelos sertões ínvios, pelas febres mortíferas e pelos animais ferozes, outros se encontraram, devido à presença de tribos selvagens, algumas das quais ofereceram resistência ao invasor. Entre as mais antigas tribos que se estabeleceram em Minas, o historiador José Lúcio dos Santos assinala os Tupis, os Goiás, os Goianás, os Tupinakis, os Carijós, os Tupinambanás, os Aymorés, os Tapajós, os Tamoios, os Goitacás e os Cataguás ou Cataguases, não que dominou o Sul de Minas, estendendo-se depois pelos sertões do Araxá e São Francisco.
O predomínio desta tribo foi que, primitivamente o território de Minas era conhecido como "País dos Cataguás" e "Campos Gerais dos Cataguases" denominação esta que só desapareceu de todo depois de criada a Capitania de Minas, separada de São Paulo em 1720. Ocupavam desde o Sul de Minas, até o triangulo Mineiro, São Francisco, Oeste do Campo das Vertentes sendo suas trilhas aproveitadas pelos bandeirantes.
Habitavam seus povos em aldeias formadas de pequenas choças e alimentavam-se de caça, pesca, frutos e raízes, assentando-se à beira d´agua (rios e lagos), nos sítios mais favoráveis à obtenção do necessário alimento, emigrando dali quando escasseavam os recursos. Serviam do arco e flecha e do tacape com grande destreza e eram profundamente supersticiosos, acreditando em espíritos subalternos, protetores alguns e malfazejos outros.
Em regra, devoravam os prisioneiros de guerra e não tinham propriamente um ritual, mas, cultuavam danças guerreiras e festivas. Os seus pajés não eram sacerdotes, mas feiticeiros e curandeiros. O seu governo era de caráter patriarcal e o chefe da tribo era o mais poderoso.
JACY DE SOUZA LIMA (1968), em Lavras do Ouro e das Escolas com base em Batista Caetano de Almeida (1827), um dos principais folcloristas de seu tempo e cultor da língua tupi-guarani, relata-nos que o escriba real Bento Pereira de Souza Coutinho escrevendo ao rei de Portugal em 1694, sobre a descrição dos caminhos percorridos expedição de Fernão Dias, mencionando sobre a colina dos ferozes Cataguazes alcançada pela força de Fernão Dias, mencionando sobre a colina dos ferozes Cataguases alcançada pela força das armas quando concluía a primeira etapa da destemida bandeira antes de fundar o arraial de Ibituruna próximo à Cachoeira Afunilada do Rio Grande, ressaltando a grande valentia na resistência dos bandeirantes na luta travada com uma horda de índios nesta encosta, quando então os Cataguases chegaram atacando de surpresa com flechas, burdunas e tacapes sobre os caçadores de esmeraldas que revidaram o repentino ataque utilizando de suas armas de fogo e seus bacamartes, causando terrores e pânicos aos belicosos íncolas que se viram obrigados a abandonar suas ocas nas redondezas da visada colina, evadindo-se para outras plagas, onde posteriormente, foram vencidos definitivamente por Lourenço Castanho em 1675, no lugar que recebeu o nome de Conquista (Itaguara) indo embrenhar-se na bacia do São Francisco (Jacy de Souza Lima. Lavras do Ouro e das Escolas. Lavras. 1968)
A relação dessa luta com a história de Lavras, está ligada a denominação do ribeirão Vermelho, entre a serra da Bocaina e as florestas do Rio Grande, que entretanto, serviu de palco para a violenta batalha entre os bandeirantes, desbravadores e caçadores de esmeraldas, e os índios Cataguases, habitantes naturais da região, quando, então, o sangue derramado, pelos corpos lançados nesse ribeirão, tingiram, simbolicamente, suas águas de vermelho. O município de Ribeirão Vermelho com seus 40,3Km2 de extensão territorial, possui dois sítios arqueológicos pré-coloniais: Monte Alegre e Cacho de Ouro, testemunhos de antigos aldeamentos de grupo ceramistas".
Anônimo disse…
Vamos ouvir o que o professor e historiador Márcio Salviano Vilela tem a nos dizer sobre o Espaço Cultural "COSTA PINTO" - Teatro João Pereira de Carvalho. Lavras, Minas Gerais.

A Estação "COSTA PINTO", construída na região do Bicame(é uma alusão ao termo "be coming", do inglês, que assim se adaptou na região. Corresponde na linguagem popular a dique elevado de água), foi inaugurada pela Rede Sul Mineira - RSM, em 1 de setembro de 1926, com o propósito de ligar Lavras ao sul do Estado no ramal de Três Corações. A RSM foi criada em 1922 com sede administrativa na cidade de Cruzeiro, e dando prosseguimento ao plano de viação do Estado, na ocasião, o Governador de Minas Dr. Melo Viana acelerou os trabalhos da construção do ramal de Lavras a Três Corações.
A inauguração desse ramal provocou verdadeiro entusiasmo e justas manifestações de alegria, tanto em Lavras como em Três Corações, em razão da facilidade da exportação do café do sul e oeste do Estado para os dois principais centros de mercados do país: Rio de Janeiro e Santos.
Correndo o primeiro trem de passageiros entre essas duas cidades, a viagem inaugural iniciou-se às 7 horas da manhã do dia 1 de setembro de 1926, partindo da estação de Lavras naquela solenidade, que chegaram em Três Corações às 11 horas e 35 minutos, sob o estrugir de centenas de fogos e de vivas, aclamações aos Drs. Melo Viana, Antônio Carlos e Abrahão Leita, Diretor da Sul Mineira.
A antiga Estação da Rede Sul Mineira, construída em 1926 nos altos da região central da cidade, inicialmente denominada " ESTAÇÃO DO BICAME", em julho de 1936, passou a chamar-se "ESTAÇÃO COSTA PINTO" em homenagem à memória do inesquecível médico e político municipal, Dr. Antônio da Costa Pinta, vindo o ato da diretoria da Rede Mineira Viação ao encontro do mais sincero sentir dos lavrenses que, desde muito, almejavam figurar o nome inolvidável do DR. COSTA PINTO, falecido no mês de junho de 1927, a quem os lavrenses rememoram com bastante distinção.
A Estação "COSTA PINTO", quando em operação, recebia bastante movimento de cargas e descargas, com bastante número de usuários, embarcando ou aguardando trens de passageiros na plataforma. Porém, em meados da década de 60, com a reforma administrativa da Rede Ferroviária Federal S/A e a instalação da Viação Férrea Centro Oeste - VFCO, unidade de operação regional criada em 5 de fevereiro de 1965, a Estação "COSTA PINTO" foi desativada, não mais efetuando seus serviços ferroviários. A VFCO operava, com exclusividade, o Porto de Angra dos Reis, e as mercadorias mais transportadas nesse período foram cimento, ferro gusa, calcário e carvão de pedra. As cargas nessa ocasião, passaram a ser aceitas somente em vagões fretados e transportadas de ponta a ponta, sendo que o transporte agro-pecuário e as mercadorias de pequeno valor, foram suprimidos, trazendo grandes prejuízos entre as estações próximas.
O Espaço Cultural "COSTA PINTO", denominado "Teatro João Pereira de Carvalho" localiza-se entre as esquinas das ruas Paulo Oliveira Lima e Gustavo Penna, na região centro-sul de Lavras, e foi inaugurado em setembro de 2004, na gestão do Governo Municipal de Carlos Alberto Pereira, sendo o projeto elaborado pelo arquiteto Samuel Alvarenga Filho.
João Pereira de Carvalho, era natural do Distrito de Ribeirão Vermelho, onde nasceu em 1 de novembro de 1896, tendo-se radicado em Lavras há muitos anos como funcionário do Departamento de Correios e Telégrafos, impondo-s sempre pelas suas conhecidas qualidades de lisura e honestidade. Entusiasta da cidade, identificou-se como um bom lavrense sempre se interessando pelos problemas de Lavras e por tudo que relacionasse com o seu progresso. Dotado de elevado espírito de arte, foi um grande amador do palco, em cuja ribalta desempenhava papéis de relevo ao lado de outros amadores que ele mesmo dirigia, estimulava e ensinava. Faleceu aos 64 anos de idade, em 1 de maio de 1960.
Atualmente o espaço tem servido à comunidade para a promoção de palestras relacionadas à educação, saúde, ação social, ensaios de grupos teatrais, pequenos shows de rock, música popular brasileira e hip hop, além de concertos e recitais destacando as apresentações do Clariventos, Trombonia, Quartelavras e Coral Municipal, entre outros".
Anônimo disse…
O Prédio onde funciona a Casa da Cultura - Sílvio do Amaral Moreira, segundo Márcio Salviano Vilela, p.431/32.

Grande construção edificada no ano de 1849, localizada na rua Sant´Ana, região central de Lavras, sendo o casarão de grandes dimensões adquirido pela municipalidade em 1907, por compra feita aos herdeiros do Alferes Francisco Alves de Azevedo, filho do Cap. Silvestre Alves de Azevedo e neto do Sargento-mor João de Deus Alves de Azevedo, para ali serem instalados os serviços públicos da cidade de Lavras.
O Sargento-mor João de Deus Alves de Azevedo era natural de São João Del Rei e faleceu em Lavras, aos 28 de fevereiro de 1823, aos 71 anos de idade. Era um homem de fortunas, casado com a lavrense Antônia Maria do Nascimento, tendo desse consórcio nove filhos, entre os quais João de Deus Alves do Nascimento, o Cel Thomaz Aquino Alves de Azevedo e o Cap. Silvestre Alves de Azevedo, políticos e figuras de destaques na vida pública de Lavras, no século XIX.
Figura entre um dos moradores ilustres desse casarão, na segunda metade do século XIX, o Dr. José Jorge da Silva, nascido em 23 de abril de 1810, filho de Miguel José da Silva e dona Anna Felipa. Era Juiz de Direito e Promotor Público, foi Agente Executivo de Lavras, um dos principais líderes do movimento revolucionário de 1942, e Deputado Provincial. Foi sócio do Instituto Geográfico Brasileiro, condecorado com o Grau Oficial da Ordem da Rosa e o principal idealizador da navegação do rio Grande, entre Ribeirão Vermelho e Capetinga, inaugurada em 18 de dezembro de 1880. Era pai do Dr. Augusto Silva, e além de reais serviços que prestou à Pátria, dedicou a Lavras, por mais de quarenta anos, a atividade de seu cultíssimo espírito e de seu empenhado amor ao progresso. Faleceu em 5 de fevereiro de 1880, aos 70 anos de idade incompletos.
Anônimo disse…
O Historiador e professor FIRMINO COSTA, por Márcio Salviano Vilela.

Firmino Costa era natural de Niterói, Estado do Rio, onde nasceu em 28 de outubro de 1869, sendo seus pais Antônio da Costa Pereira e Custódia Maria da Costa. Estudou humanidades em São Paulo e iniciou sua brilhante carreira de professor lecionando português e literatura no Ginásio de Lavras, sendo também professor no Colégio de Nossa Senhora de Lourdes. Empenhando-se vivamente pela educação primária, bateu-se, desde 1906, pela criação do Grupo Escolar de Lavras, vendo coroados os seus esforços em 13 de maio de 1907, quando da instalação desse educandário. Investido na função de primeiro diretor, foi Firmino Costa a alma desse estabelecimento de ensino, o qual, durante a sua gestão, passou a ocupar lugar de destaque no Estado, sendo um dos primeiros estabelecimentos primários de Minas. Lançando as bases do ensino profissional e da lavoura racional, conseguiu do Governo Estadual a instalação de diversas oficinas no edifício do grupo, bem como um pequeno campo para ensinamentos agrícolas, iniciativas que prestaram assinalados serviços aos meninos pobres que frequentaram o seu estabelecimento.
Fundou o "Vida Escolar", boletim que se instituiu, desde logo, em propugnador da escola moderna, e tornou-se o principal historiador do município no inicio do século XX ao resgatar a história de Lavras, através dos "apontamentos históricos" publicados no "Vida Escolar" e "Cronologia de Lavras" publicado no jornal "O Município, deixando um legado de referências e analogias literárias para a evolução da história de Lavras.
Plenamente identificado com a causa que, para a coletividade de Minas, se afigurasse inovadora e dinâmica, o Professor Firmino Costa permitiu que os métodos modernos do ensino, mais tarde difundido pelo Estado, fossem primeiramente aplicados no Grupo Escolar de Lavras. A sua vida pública foi um grande exemplo de trabalho, tendo publicado os seguintes trabalhos, todos de grande valor literário e linguístico: O Ensino Popular, O Ensino Primário, Gramática Portuguesa, Léxico Gramatical, Vocabulário Analógico, Calendário Escolar, Pela Escola Ativa, Como Ensinar Linguagem, Pestalozzi e Aprender a Estudar, todas obras de valor, buscadas avidamente por professores e alunos.
Transferiu residência em 1926 para a cidade de Barbacena, onde, a convite do Governador do Estado de Minas, Dr. Fernando de Mello Vianna, dirigiu o Ginásio Mineiro e, em seguida foi para Belo Horizonte, onde foi diretor da Escola Normal, Membro do Conselho Superior da Instrução Pública e Inspetor do Colégio Isabela Hendrix.
O Professor Firmino Costa casou-se em Lavras aos 12 de outubro de 1898, com Alice Bueno, filha de tradicional família lavrense, vindo sua esposa a falecer em 23 de maio de 1931.
O Professor Firmino Costa faleceu em Belo Horizonte aos 2 de julho de 1939.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom