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Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage

O cachoeirense e fotógrafo, Evando Pazini é casado com Leonara, nascida em Luminárias, Minas Gerais. Leonara é filha de Leônidas Augusto, proprietário da fazenda da Lage daquele Município. à época em que Luminárias era Distrito de Lavras do Funil, o Distrito de Carmo da Boa Vista também o era. Nesta ocasião a fazenda, ou parte dela, pertencia ao irmão da Viscondessa de Caldas, Felicidade Gomes da Luz, o Carlos Gomes Ribeiro da Luz. Felicidade casou-se com o viúvo Luís Antonio de Oliveira. Em Família Junqueira - sua genealogia e história, com o apoio da genealogista Marta Amato, a obra traça os caminhos deste ramo familiar - a o terceiro filho dos Patriarcas, Francisco Antônio Junqueira. Na página 694, os filhos de Francisco. Além de Francisca Antônia de Oliveira, casada com José Joaquim de Oliveira, batizado em 1795 em Mogi das Cruzes, os seguintes:

Maria Marfisa da Costa,
Antônio Glauceste Junqueira,
Maria Clementina da Paixão,
Ana Tereza da Paixão,
Marianna Laurentina da Paixão,
Gabriel Francisco.

O site da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, que se refere as Leis Mineiras nos informa que, a fazenda da Lage pertencia a Carlos Gomes Ribeiro da Luz. Diz, também, que a fazenda Jardim, sua vizinha pertencia a família do Visconde de Caldas e, como vimos, em comentários, na página de ontem, a Viscondessa tem sua genealogia estudada em, Descendentes de Bernardino Teixeira de Toledo.

Próxima imagem: New Oxford, 1889, uma relíquia cachoeirense.
Imagem anterior: Cruzeiro da Capela do Palmital do Cervo, MG.

Comentários

Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro: localização. LAGE é a denominação dada a duas Fazendas que embora regionalmente próximas tem histórias completamente diferentes. Uma delas pertence ao Município de Luminárias e outra, ao de Carmo da Cachoeira. A Lei n.805, de 3 de julho de 1857 - a que elevou a Capela de Nossa Senhora do Carmo a Freguesia estabelecendo seus limites, deixa em seus domínios a Fazenda Lage pertencente ao Distrito do Carmo da Boa Vista. É uma das Fazendas 4 que utilizava o Cruzeiro do LOBO JUÁ, para encontros de oração e rezas. São elas, a Fazenda dos Pinheiros, Taquaral, Lage e Lobo. Segundo o que diz o texto da referida Lei, a Freguesia tinha seus limites para o leste "... por este abaixo até o Rio do Peixe, por este acima à barra do Ribeirão Vermelho, subindo-o até à barra do Ribeirão das Cobras, e ainda por este acima até sua nascente, seguindo à esquerda pelas abas da Serra do Gavião em rumo direito à Cachoeira do Funil no Rio Ingaí (próximo a Fazenda da Barra, vizinha da Fazenda do Rancho de Mariana Vilela e Martiniano Dias de Gouvea) abaixo da Fazenda do Jardim, pelo mesmo rio até à Cachoeira da Fumaça, desta em direitura à Lagoa dos Veados e seguindo pela estrada que se dirige à Fazenda da Parapitinga até o Riacho do Cervo e ainda por este abaixo à barra do Ribeirão do Couro do Cervo (...)". Segundo o que determina esta Lei, o Distrito da Boa Vista, e as fazendas que o compunha está aí incluido. Incluia também o Distrito de São Bento Abade, (antiga capela de São Bento do Campo Bello). Lembrando que o Antigo Distrito da Boa Vista pertencia a Freguesia das Lavras do Funil. Uma das fazendas deste Distrito era a da Lage, próximo ao Mata Vaca, e que pertenceu aos ancestrais de Jorge Fernando Vilela. O Ribeirão do Cervo nasce no Pico do Gavião e é citado na Lei como servindo suas águas, divisor/limite.
A Freguesia de Luminárias só foi criada 16 anos mais tarde, em 1873, assim sendo, a Fazenda da Lage, pertencente hoje a Leônidas Augusto de Oliveira Andrade, pai de Leonara, casada com Evando, continuou pertencendo a Lavras do Funil. Toda esta extensão territorial é tratada na obra da Família Junqueira, quando fala da Fazenda Bela Cruz - a do Levante dos escravos, da Fazenda do Jardim, de Luís Antônio Junqueira, vizinha da Fazenda da Lage (de Luminárias e hoje mãos de Leônidas Augusto). Só em 1901 é que a Assembléia Legislativa de Minas Gerais, no Artigo 21, da Lei 319, de 19-09-1901, define este limite territorial, transferindo para o distrito de Luminárias, "a Fazenda da Lage, propriedade do cidadão Carlos Gomes Ribeiro da Luz e a Fazenda do Jardim de propriedade do Visconde de Caldas (Luís Antônio Junqueira), aquela atualmente pertencente ao Município de Três Corações do Rio Verde e esta ao de Baependi. Ao falar nos limites próximos ao Rio Verde, poderá situar as Fazendas Santa Fé, onde está situado um grande hospital, denominado Colônia, não tão distante de São Bento Abade, então Distrito de Carmo da Cachoeira. Assim, o equívoco, que poderá ocorrer também àqueles que estão fisicamente distantes, serviu como motivo para o referido esclarecimento.
Anônimo disse…
Desenho do artista plástico Maurício José Nascimento, e corresponde a FAZENDA DA LAGE do Distrito da Boa Vista de Lavras, e que pertenceu aos ancestrais de Jorge Fernando Vilela.
Anônimo disse…
A Fazenda Lage, do lado de cá, a pertencente ao Distrito do Carmo da Boa Vista, de José Joaquim Gomes Branquinho, fica próxima a Fazenda sede do Distrito e, no estudo que o Dudu fez, e apresentou numa destas páginas, aparece a Fazenda da Lage. Falando da Paragem da Boa Vista, com seu Rancho de Tropeiros, lembra-se imediatamente da FAMÍLIA MORAES, mãe de José Joaquim, dona Ângela de Moraes Ribeiro ou Ribeira de Morais. Ela batizou, em 22-12-1745 sua sobrinha, Escolástica - Escolástica Maria de Jesus MORAES, casada em 1764 com José Leite Ribeiro. A cerimônia aconteceu na casa de Manoel Marinho de Moura. Escolástica era filha de Maria da Assunção MORAES e Lourenço Correa Sardinha.
Anônimo disse…
O teólogo MUNIZ DE ALQUQUERQUE, São Paulo, Capital, é o mais novo seguidor destas páginas. Façam uma visita e conheçam um pouco do seu PENSAR ALTO.
Seja benvindo entre nós. Encaminhamos ao Criador nossos agradecimentos. Em união.
Fraternalmente,
leonor.
Anônimo disse…
A Lage do lado de lá, é a Lage da FAMÍLIA ANDRADE, através de Leônidas Augusto, pai da professora Leonara. A Lage de cá, da FAMÍLIA REZENDE/VILELA, e do município berço do professor e retratista Evando Pazini. Leonara e Evando unidos em Cristo realizam um trabalho integrador do ponto de vista simbólico.
Luz, harmonia e amor incondicional sempre presentes nos guardiães das Fazendas "Lage" - de cá, e de lá.

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