O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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Cf.: O Sistema de Concessão de Mercê como prática governativa no alvorecer da Sociedade Mineira Setecentista: o caso da (Re)Conquista da Praça Fluminense em 1711. Texto: Doutor Carlos Leonardo Kelmer Mathias. Doutor em História pela U.F. R.J.
clkmathias@ig.com.br
Cf. www.cchla.ufpb.br/saeculum/saeculum14.pdf
Departamento de História.
Programa de Pós-Graduação em História.
Universidade Federal da Paraíba.
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes.
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