Pular para o conteúdo principal

Meninas de véu em uma procissão d'antanho.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Próxima imagem: GAPA, sangue, suor e lágrimas.
Imagem anterior: O caminho para o cemitério da Chamusca.

Comentários

Anônimo disse…
Simplicidade, pureza e religiosidade na sociedade cachoeirense, formada que foi, basicamente, de remanescentes do quilombo aqui existente. Mudança de cultura e adaptação aos novos padrões não impediram que os valores internos continuassem a se manifestar. Aí está uma descendentes e representantes de nossas origens, marca indelevelmente registrada e inapagável. Receba, Pai Paulo, em nome de todos os seus liderados, o sofrido e lutador povo morador em quilombos, em especial àqueles que o seguia, nossa reverência e gratidão. Que a luz se faça presente em sua consciência e na de seu povo. Hoje e por toda a eternidade.
Anônimo disse…
AMBRÓSIO - Quilombo situado na região conhecida por Campo Grande, jurisdicionada pela Comarca do Rio das Mortes, sediada na vila de São João Del Rei, Capitania de Minas Gerais. Oficialmente era designado por "QUILOMBO GRANDE". Mas como o rei do quilombo chamava-se Ambrósio, ficou conhecido também por Quilombo do Ambrósio. Situava-se à margem direita do Rio Grande, provavelmente em Ibiá ou Cristais. O Governador da Capitania de Minas Gerais, Gomes Freire, ordenou a destruição desse quilombo, no ano de 1746. Os quilambolas, que conseguiram escapar a luta, homiziaram-se à margem esquerda do Rio Grande, na região do Rio Verde e Rio Sapucaí. (cf. Negros e Quilombos em Minas Gerais, W. A. Barbosa, Imprensa Oficial, B.H. ed. 1971; Quilombo do Campo Grande, Martins, Ed. Gazeta Maçônica, São Paulo - 1995). Tudo indica que os quilombos, que se formaram na região Três Pontas, tenham sido constituídos pelos negros que conseguiram escapar da refrega.
Anônimo disse…
BATUQUE - Dança dos negros, que consistia em bater os pés no chão, bater palmas e entoar cantigas, ao ritmo de instrumentos rústicos de percussão. O instante mais interessante da dança era o da umbigada. O dançarino, que estava no centro da roda formada pelos participantes aproximava-se de um dos circunstantes e lhe dava uma umbigada. A pessoa que recebia a umbigada, homem ou mulher, ia para o centro da roda e, após a sua dança, aproximava-se de alguém, repetia o gesto e assim sucessivamente. Os folguedos eram regulamentados pelo Código de Posturas de 1841, que, em seu artigo 135, dizia: "é prohibida a dança do batuque nas casas das povoações com algazarra de dia, ou de noite de sorte que incommode a visinhança. Pena de prisão por um dia, e desfazimento do ajuntamento" (sic).
Anônimo disse…
CALHAMBOLA - Negro foragido que se refugiava em aldeamentos denominados quilombos. Variações: canhambolas e quilombolas.
Anônimo disse…
CALUNGA - Divindade do culto banto. Fetiche dessa divindade. Pequeno arbusto (Dic. Aurélio). Propriedade rural situada nas proximidades da região conhecida por MORRO CAVADO, que fazia parte do município de Três Pontas e atualmente pertence ao município de Santana da Vargem. Segundo a tradição, havia escravos naquelas paragens, principalmente nos arredores da TERRA QUEBRADA que os mapas registram como SERRA QUEBRADA. Fica nas proximidades da Fazenda Santa Terezinha. Sua conformação assemelha-se a uma muralha, e se tem a impressão de que houve um corte, produzido por uma gigantesca máquina de terraplenagem. Não há registros históricos de quilombos naquele local.
Anônimo disse…
DOM JOSÉ COSTA CAMPOS.

Bispo Emérito de Divinópolis, Minas Gerais. Filho de Benjamin Ferreira Campos e Maria Costa Campos, natural de Três Pontas. Fez o primário no antigo Colégio São Geraldo, em sua cidade natal. Cursou o seminário de Campanha, Minas Gerais e finalmente o Seminário Maior de Mariana, Minas Gerais. Ordenado sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, a 29 de março de 1941, na cidade de Campanha, Minas Gerais, pelo bispo D. Inocêncio Engelke. Foi professor por alguns meses no seminário daquela cidade. Depois o Bispo o nomeou vigário de Pouso Alto, Minas Gerais e, em 1945, transferiu-o para Itanhandu, Minas Gerais. Durante seu paroquiato, edificou uma belíssima igreja naquela cidade. Eleito bispo, em 16 de dezembro de 1960, pelo papa João XXIII, foi designado para a Diocese de Valença, Rio de Janeiro. Sua sagração ocorreu em 24 de fevereiro de 1961, na cidade de Itanhandu, Minas Gerais. No dia seguinte, ele teve a ventura de sagrar a igreja que construíra. Foi empossado na Diocese de Valença, Rio de Janeiro, em 15 de abril de 1961. Além de sua missão apostólica, foi responsável pela criação de escolas superiores, inclusive a de medicina, naquela cidade. Exerceu alguns cargos na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e ocupou o cargo de Secretário da Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM). Designado para a Diocese de Divinópolis, Minas Gerais, em 20 de maio de 1797, assumiu seu ministério e lá permaneceu até 1989. Resignatário de suas funções, por motivo de idade, transferi sua residência para sua terra natal, onde exerceu as funções de vigário-cooperador, prestando ainda serviços à diocese de Campanha, Minas Gerais. Veio a falecer, em 10 de julho de 1997, no Hospital Bom Pastor de Varginha, Minas Gerais. Foi sepultado no dia 11 de julho, na igreja matriz de Nossa Senhora D´Ajuda de Três Pontas, Minas Geris. (23-AGO-1918 / 10-JUL-1997).
Anônimo disse…
Hexaneta de AMADOR BUENO DA RIBEIRA - O ACLAMADO, Ana Rosa Bueno, casou-se com Benjamim da Silva Campos, filho de Luiz da Silva Campos e Rita Antônia de Azevedo. Benjamim, marido de Rita ANTÔNIA era boticário, licenciado, agricultor e político, dentre outros cargos que ocupou, registre-se a Vice-Presidência da Câmara e a Presidência na legislatura de 1884. É tido como o maior produtor de café, por volta de 1884, em sua propriedade agrícola denominado MATO DO CIPÓ, segundo artigo de Amélio Garcia de Miranda, publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG) (Vol. VII página 526, ed. 1960).
Anônimo disse…
Rita Antônia de Azevedo foi casada com Luiz da Silva Campos, e foram pais de Benjamim da Silva Campos, casado com a hexaneta de AMADOR BUENO DA RIBEIRA - O ACLAMADO.

LUIZ DA SILVA CAMPOS - Filho do Cirurgião-Mor, Joaquim da Silva Campos (cidadão autorizado pelo governo para exercer práticas médicas. O órgão expedidor das licenças para o exercício da profissão de cirurgião-mor denominava-se Fisicatura-Mor. |Mesmo após a criação de Escolas de Medicina no Brasil, devido à falta de profissionais habilitados, as autoridades nomeavam cidadãos com alguma prática em medicina, para exercerem as atividades médicas).
O cirurgião-mor Joaquim da Silva Campos e sua mulher, dona Rosa Maria de Jesus, foram os pais de Luiz da Silva Campos, casado com RITA ANTÔNIA DE AZEVEDO. Os Campos, de quase todo o Sul de Minas, são seus descendentes. Luiz, cirurgião-licenciado, vacinador e sagitador ou sangrador exercia as funções de advogado licenciado, ou seja, era rábula. Assumiu interinamente o cargo de promotor, em 5 de maio de 1856, substituindo o Doutor Antônio Máximo Ribeiro da Luz. Natural de Barra Longa, Minas Gerais, onde foi batizado em 1802, faleceu no dia 23 de julho de 1893, em Três Pontas, no Bairro das Dores (1802-1893).
Anônimo disse…
CANDONGAS, Arraial das - Denominação equivocada atribuída ao antigo Arraial da Aplicação da Capela de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas. Muitos historiadores renomados registram esse topônimo, porém sem qualquer fundamento em documentos históricos.
Anônimo disse…
Córrego das Candongas. Pequeno curso d´água, cujas nascentes estão situadas na parte Sul da cidade, nas imediações da Fazenda Boa Vista, e que, após receber o afluente Maria Rosa, corre no sentido Norte, cortando a Fazenda das Candongas, antiga Fazenda Bandeirinhas, onde ficava a sesmaria de Bento Ferreira de Brito. Seguindo seu curso, desagua no Ribeirão das Araras, próximo ao Distrito Industrial ... Em um mapa do ano de 1936, editado pela Cia. Melhoramentos (Fl. n.48 SG. MG), consta com Córrego dos Quatis. A dualidade de denominação continua até hoje. Em mapas recentes da cidade, há registro de ambas as denominações: Quatis e Candongas.
Anônimo disse…
Visite o site: Três Portas - Windows Internet Explorer

http://www.tpnet.psi.br/cidade/cidade3.asp
Anônimo disse…
Um pouco de história ... ...

"Cotidiano e vivência religiosa: entre capela e o calundu", de Luiz Mott. CF. Site: Cotidiano e vivência religiosa: entre capela e o calundu (...), História da Vida Privada - Windows Internet Explorer.
Editora Schwarcz Ltda., São Paulo, 1977. Texto: Religião pública e privada.
Unknown disse…
Projeto partilha. Oi pessoal. Sou Maria Esther Teixeira . Leio a pagina de vcs todos os dias.Gostaria de enviar a vcs o livro;Carrancas,laços e entrelaços familiares, de minha autoria. Como devo fazer? Sou muito interessada em genealogia e história. Que devo fazer para adquirir o livro da Denise sobre os Frades?Sei alguma coisa e gostaria de coletar mais dados. Grande abraço a todos dessa cidade irmã e da mesma ancestralidade. Fiquem com Deus
Anônimo disse…
Maria Esther. Nós nos conhecemos, só que você não fez a ligação de Leonor e TS Bovaris, com as pessoas que a visitou em Carrancas. Deve ter sido no ano de 2005/6. Nossa passagem por aí foi breve e, embora você tivesse insistido para que entrassemos, não pudemos aceitar o convite. Estavamos de passagem para a primitiva Igreja daí. Visitamos a Igreja que fica em frente sua casa. O pessoal, atendendo seu pedido a abriu, e conseguimos visitá-la. Já temos sua excelente obra que, a partir de Teodoro Teixeira e Maria Emerenciana de Andrade, família tronco da maioria dos carranquenses, e que se interligaram com os Carvalhos, Guimarães, Rezendes, Andrades, Garcias, Teodoros , você vai montando esquemas fantásticos, facilitando o estudo . São 733 páginas, resultado de muito fôlego e persistência. Fizemos referência a sua neste blog. Você já viu? Luz, Harmonia e gratidão. Foi um prazer receber sua comunicação, continue conosco. Será sempre um imenso prazer contar com sua presença e colaboração.
Anônimo disse…
Maria Esther.

Sobre o Livro, Os Garcia "Frades" - Ascendentes e descendentes. Belo Horizonte. 1990. Denise Cassia Garcia, temos poucos dados. O exemplar que utilizamos, pertence a um membro dessa família. Não temos informações se ele foi comercializado, ou se a autora fez edição restrita. Segundo os dados contidos na obra, Denise aparece como Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. É uma obra excelente. Nela, Denise rastreia a família e seus membros a partir de Campo Belo, Cana Verde, Nepomuceno, municípios de Minas Gerais.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage