O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
Comentários
Gratidão, Ary.
Saber-entender é a visão de que não adianta o saber como acúmulo de informações, quando ter conhecimento é saber-entender, é usar todo o senso crítico para analisar o que está sendo oferecido, é procurar perceber o que está por trás das informações e divulgações e ter uma postura epistemológica, a de estudo crítico, mesmo das hipótese resultados das ciências já constituídas.
Saber-entender é buscar na natureza o entendimento do mundo. A microscópica célula tem representado o que existe no corpo inteiro.
Pequeno e grande são escalas diferentes da mesma coisa. Se ao nível pessoal há o saber-entender, pode-se tê-lo no nível comunitário, no País e até no mundo.
A nossa vida não pode se perder nos labirintos do gigantismo das estruturas que despersonalizam e desumanizam as pessoas.
Saber-entender é perceber que a sua vida e o entorno de sua casa, como pequeno, pode ser o alicerce das mudanças do mundo.
Tudo é energia.
A matéria, em sua consistência e forma, esconde toda a energia dos átomos que a compõem.
Percebam a beleza do corpo humano energético, iluminado, pulsando sob o fluxo de milhões e milhões de átomos, captando a energia química dos alimentos, num extraordinário sopro de vida.
Incorporam-se aos átomos de oxigênio, carbono, nitrogênio, hidrogênio dos alimentos. Entra água, sai gás carbônico e os mais variados átomos nos excreta. Fluxos e refluxos constantes, mas ao centro, o ser vivo com sua consistência estável.
Bilhões de bolinhas energéticas interagindo, aproximando-se e afastando-se, construindo, sob a forma de proteínas, armazenando energia com a fotosíntese, libertando-a dos amidos e açucares. Construindo, desagregando e reconstruindo em infinito transcorrer de situações simultâneas, numa grande CONJUNÇÃO universal.
O processo energético que desdobra substâncias mais complexas em componentes simples, o que armazena energia, o que é capaz de fazê-la liberar, todos em CONJUNÇÃO, num pulsar de energia.
Percebendo a energia vibrando em tudo, foge-nos a postura de nos amesquinharmos como se fossemos seres desprezíveis, aprisionados em culpas, sofrimentos e dores.
Como? Estamos isolados? Somos senhores da natureza?
Pense! O átomo que hoje está no chão, amanhã fará parte de uma planta e, depois, ao alimentar-se dela, o mesmo átomo passará a fazer parte do seu corpo.
Somos a natureza!
Portanto, viver é estar em CONJUNÇÃO, é EQUIDADE - em que cada um desenvolve a sua potencialidade própria -, é SIMBIOSE - cada parte levando adiante a sua potencialidade para pôr em prática um todo melhor.
O nosso Brasil e o mundo têm que aflorar um total melhor do que cada uma das partes.
Nunca poderemos deixar fugir da nossa mente a idéia de que fomos criados para a felicidade, em harmonia com o mundo e a natureza!
Neste raciocínio não há pessoas, famílias, comunidades, países "escolhidos", acima da humanidade comum, há uma real CONJUNÇÃO de todos e não perpetuação de privilégios.
Fomos todos criados para a felicidade.
Cada dia uma surpresa. E, sempre, agradável.
Rui Nogueira você é um grande médico, de almas.
- As nobres verdades do sofrimento
- As origens do sofrimento
- A destruição do sofrimento
- O caminho para a destruição do sofrimento.
Aspectos morais de seus mandamentos:
Não matarás
Não roubarás
Não serás lascivo
Não mentirás
Não beberás bebidas intoxicantes
CÔNEGO ZEQUINHA
Cônego Zequinha, de feliz lembrança,
Que todos nós guardamos na memória,
Que de ajudar a fazer a nossa história,
Que de ajudar o pobre não te cansas,
Aqui chegastes, com amor tamanho,
Com teu sorriso franco e generoso,
Todos nós te amamos, pai bondoso,
E foi fácil conquistar o teu rebanho.
Conselheiro de grande acuidade,
Obreiro da paz e do amor,
Edificando-nos com exemplo de bondade,
Ganhastes corações para o Senhor!
Jamais humilhaste os desvalidos,
Ouvias sempre os problemas com paciência,
Semeando a semente da concórdia
E o verdadeiro sentido da existência.
Por isso, ao partir, órfãos estamos.
E, ao despedir-nos do amigo e companheiro,
Uma lágrima nos olhos nós guardamos.
E neste testemunho comovido,
Choramos hoje a dor de tua ausência,
E a mágoa de não te termos compreendido. 16/12/1980.
Dona Bazilissa (Basiliça) era neta materna do capitão João de Souza Meirelles e de dona Mariana Garcia Duarte, e neta paterna de JOAQUIM JOSÉ GOMES BRANQUINHO, da Fazenda sede do Distrito da Boa Vista, do Município de Lavras do Funil. Pela linha materna tinha parentesco com Januário Garcia Leal.
Os filhos deste casal, cujo casamento ocorreu em SÃO THOMÉ DAS LETRAS nasceram em CARMO DA CACHOEIRA, Minas Gerais.