Pular para o conteúdo principal

Da Pedra a Água, isto é São Tomé das Letras.

Comentários

Anônimo disse…
Dona Ignácia Ribeira do Evangelho deixou, em seu testamento, a quantia de 4$800 para as obras da Capela de São Thomé.

Inventário encomendado pelo Projeto Partilha. Edriana Nolasco.

Tipo de documento - Inventário
Ano - 1774
Inventariada - Ignácia Ribeira do Evangelho
Inventariante - Antônio Gonçalves Valim
Local - São João del Rei

Fl.01
Inventário dos bens que ficaram da falecida Ignácia Ribeira do Evangelho - Inventariante o viúvo seu marido Antônio Gonçalves Valim
data - 06 de dezembro de 1774
Local - Vila de São João del Rei

Fl.03
Filhos:
01 - Antônio, de idade de sete anos
02 - João, de idade de seis anos
03 - José, de idade de três anos
04 - Maria, de idade de um ano
05 - Ana, de idade de um ano, gêmea com a anterior

Fl.03
Bens
Animais - 2 cavalos; 38 vacas; 10 porcos de terreiro.
Escravos - 02

Fl.03v
Bens de raiz
- Um sitio chamado as CAMPINAS DE SÃO JOÃO no Rio do Peixe que foi de JOSÉ MANSO que nele se acha acrescentado umas terras que foram de PASCOAL VIEIRA que se compõem de matos virgens, capoeiras, campos d seus logradouros cujo sítio é sócio nele com PAULO FRANCISCO MAFRA e nele se acham dois ranchos um deste outro dele Inventariante que são casas de capim, paiol e monjolo tudo coberto do mesmo cujas terras partem de uma banda com terras de JOÃO MIRANDA RAMALHO e com terras pela outra banda de SILVESTRE BOTELHO e da outra parte com as terras de de São Thomé e da outra o Rio do Peixe 318$000

Fl.04
Dívidas Passivas
- DOMINGOS RODRIGUES AFONSO 5$775
- Cirurgião Luís Cardoso, de assistência que fez a dita sua mulher 12$000
- Boticário MANOEL ANTONIO SAMPAIO 9$300
- Padre BENTO FERREIRA 10$200
- MANOEL DE SOUZA DINIS 83$137
- FRANCISCO TAVARES PEREIRA 110$000
- ANTÔNIO JOSÉ LOURENÇO
3$637
- Obras da Capela de São Thomé 4$800
- SANTA CASA 16$800

Fl.10
Diz Antônio Gonçalves Valim que por passar a segunda núpcias (...)

PROCURAÇÃO
data - 25 de dezembro de 1775
Local - Vila de São João del Rei
Que faz - Luís José de Oliveira
Procurador nomeado - MANOEL DE SOUZA DINIS.
Anônimo disse…
O que Thomazelli tem anos contar sobre a família "GONÇALVES VALIM", está, a partir da p.481 de sua obra, "As famílias de nossas Famílias":

FAMÍLIA GONÇALVES VALIM
A família GONÇALVES VALIM, com raízes em Minas Gerais, provém de três patriarcas que, possivelmente, teriam vindo para o Brasil à mesma época, ou em época aproximada.
1. Antônio Gonçalves Valim
2. João Gonçalves Valem
3. Manuel Gonçalves Valim.
Todos eles, segundo suas próprias declarações em documentos oficiais, eram naturais da Freguesia de Nossa Senhora da Piedade da Ponta, da Ilha do Pico, nos Açores, Bispado de Angra.
Antônio Gonçalves Valim deixou testamento datado de 1814, com registro no Arquivo da Cúria Diocesana de Campanha. Por essa época, era morador na FAZENDA DO PAIOL DO RIO DO PEIXE. Era filho legítimo de JOÃO GONÇALVES VALIM e de sua mulher MARIA LEAL.
JOÃO GONÇALVES VALIM deixou testamento datado de 1819, com registro no Museu Regional de São João del-Rei. Declara aí ser filho legítimo de JOÃO GONÇALVES VALIM e de sua mulher, dona MARIA DE SÃO JOSÉ, que acreditamos seja a própria dona MARIA LEAL. Assim, ambos seriam irmãos.
Quanto a MANUEL GONÇALVES VALIM, não encontramos testamento seu, e sim o registro de seu casamento com dona ROSA MARIA, no qual não figuram os nomes de seus pais. Sua filiação, entretanto, aparece no registro de batismo de seu filho JOSÉ, na Capela de Nossa Senhora da Glória, na Vila dos Prados, em 07.05.1754: era filho legítimo de Bartolomeu Valim e de sua mulher, D. Antonia Vieira. Dona Rosa Maria era filha de Manuel Rodrigues e de de dona Marta de Siqueira, de Prados.
Onferimos desses dados que Manuel fosse parente dos dois priomeiros Valins.
Todos vieram solteiros e aqui se casaram. Antônio e João casaram-se, em primeiras núpcias, com duas irmãs: dona Inácia Ribeiro do Evangelho (Ribeira), e dona Margarida Francisca Ribeiro do Evangelho (Ribeira), respectivamente, ambas filhas de JOÃO FRANCISCO DO EVANGELHO e de sua mulher, dona FRANCISCA RIBEIRO MARTINS (Ribeira), naturais da Vila de São José del-Rei (hoje Tiradentes), e irmãs de dona Estácia Ana Ribeiro do Evangelho (Ribeira), que foi casada com PAULO FRANCISCO MAFRA.

OBSERVAÇÃO: aos buscadores do regate histórico de Carmo da Cachoeira, lembrem-se de,

RITA VICTALINA DE SOUZA (Sousa), da Família Vilela/Souza, casada com o viúvo de MARIA CLARA UMBELINA, o Subdelegado de CARMO DA CACHOEIRA, MINAS GERAIS - José Fernandes Avelino.
Anônimo disse…
Continuando a ouvir THOMAZELLI, p.482.

ANTÔNIO GONÇALVES VALIM

Casou-se duas vezes: a primeira com dona Ignácia Ribeiro do Evangelho (Ribeira); e a segunda, com dona MARIA ROSA DE JESUS, filha legítima de LUÍS DE OLIVIERA NETTO (Neto) e sua mulher dona Ana Maria, batizada na Matriz dos Prados em 13.05.1759 pelo Coadjutor Padre José de Resende e na presença dos padrinhos: João Alves Fernandes, solteiro, e de dona Maria de Sousa Salles, mulher do Sargento MANUEL DIAS LADEIRA.
Do seu primeiro casamento com dona Ignácia teve os seguintes filhos:
Alferes ANTÔNIO GONÇALVES VALIM, casado pela primeira vez, em Lavras a 01.07.1793, com dona Ana Lopes de Jesus, filha legítima de MIGUEL LOPES DA SILVA e de dona Júlia Maria do Nascimento (viveram na fazenda "Escantadubas", perto de Lavras, Catandubas?), neta materna de Diogo Garcia e de Júlia Maria da Caridade - uma das famosas "Três Ilhoas".
Parece-nos não ter havido geração desse matrimônio. Em seu testamento, aberto em 1841, com registro em arquivo em Campanha, fala apenas nos filhos de seu segundo casamento.
Casou-se, segunda vez, com dona ANA ESMÉRIA DA LUZ, possívelmente filha legítima de FRANCISCO MARTINS DA LUZ e de dona JOANA IZIDORA NOGUEIRA.
Falecido em 31.08.1840, deixou desse casamento cinco filhos: - Francisco Inácio Valim, batizado na Capela de Três Pontas;
- ANA SILVÉRIA DA LUZ, batizada na Capela de São BENTO DO CAMPO BELLO, vizinha de SÃO THOMÉ DAS LETRAS, em 08.04.1798. Foram padrinhos: Francisco Martins da Luz e dona Joana Isidora Nogueira. Casou-se com Rafael Dias de Vasconcelos;
- FRANCISCA, batizada na CAPELA DE SÃO BENTO DO CAMPO BELLO, distrito vizinho do SÃO THOMÉ DAS LETRAS, com registro em Lavras, em 10.11.1799;
- JOAQUIM GONÇALVES VALIM, habilitado em Campanha em 1829, para casar com sua prima dona MARIA SILVÉRIA, filha de José de Aguiar e de dona MARIA GONÇALVES VALIM;
- MARIANA CÂNDIDA FELISBINA DA LUZ, já falecida em 1841 e casada com ANTONIO DIAS DE BARROS, do qual foi a primeira esposa. Morado5res na FAZENDA DA BOA VISTA. Inventário em Campanha em 1856. Conforme esse inventário e o testamento de seu sogro, foram pais de:
* dona Ana Cândida de Jesus, casada com AMARO DA SILVA LEME, filho legítimo de Vicente Silva Leme e de dona Escolástica Joaquina Ribeiro.
* Teresa Honória, casada com Domingos Teodoro de Carvalho.
*Carolina Cândida de Jesus, casada com José Martins Rodrigues, filho legítimo de João Antonio Rodrigues e de dona Ana Isabel da Silva.
* Antonio Dias de Barros, com 30 anos de idade por ocasião do falecimento do pai, ocorrido em 20.05.1856.
* Francisco Dias Valim.
* José Dias de Barros, casado em segundas núpcias com dona ESCOLÁSTICA VITÓRIA RODRIGUES, pais de, pelo menos, dona AMÉLIA VITÓRIA RODRIGUES.
* Emerenciana Honória da Luz, com 30 anos de idade em 1841.
* alferes Tomé Inácio Valim, nascido em 1812, em Três Corações do Rio Verde, casado com dona Justiniana Guilhermina (ou Gladina) de Resende.
* Antônio Pedro Valim.
* Cândida Fidelis do Carmo, casada com Rafael Dias de Vasconcelo. THOMAZELLI, em nota de rodapé informa que "muitos dados da Família Valim foram-nos fornecidos pelo Dr. José Guimarães e Monsenhor Lefort, ou tirados do Livro dos Resendes ou Silva Lemes. Os demais foram resultados de pesquisas".
Anônimo disse…
No comentário anterior ouvimos THOMAZELLI. Ela falava sobre ANTÔNIO GONÇALVES VALIM e seu primeiro filho, o alferes Antônio Gonçalves Valim.
Vamos ouví-la, também, (p.488) sobre outros filhos de Antônio (I). Irmãos do alferes Antônio Gonçalves Valim:
- JOÃO GONÇALVES VALIM, batizado na Capela de São José do Favacho em 08.09.1768, com registro em Lavras. Casou-se com dona Maria Fernandes de Jesus, natural da Freguesia de São Gonçalo, filha de José Fernandes Leite e de dona Ana Nunes de Jesus. Dona Maria Fernandes faleceu em 23.10.1859. Em seu testamento declara deixar sua terça aos filhos Francisco e João Gonçalves Valim, que cuidaram dela com desvelo após a morte do pai.
- MANUEL GONÇALVES VALIM, batizado na CAPELA DE SÃO BENTO DO CAMPO BELO, do distrito vizinho de SÃO THOMÉ DAS LETRAS, filial de Lavras em 22.08.1770 (Altar portátil). Falecido em São Tomé das Letras.
- JOSÉ GONÇALVES VALIM, batizado em Campanha aos 15.03.1772, casado com dona Vitória Maria das Neves, filha de Francisco Luís Gomes e de sua mulher , dona Ana Margarida de Jesus, em Resende, aos 10.10.1797. Ignoramos se tiveram descendência.
- MARIA GONÇALVES VALIM, gêmea da seguinte. Batizada na ERMIDA DO PADRE BENTO FERREIRA EM CAMPANHA, aos 18.12.1773. Em 1814, já estava casada com JOSÉ DE AGUIAR.
- ANA GONÇALVES VALIM, gêmea com Maria. Batizada no mesmo dia, lugar e hora. Falecida aos três anos de idade, conforme testamento de seu pai.
- MANUEL GONÇALVES VALIM,(p.490) casado com dona MARIA DO CARMO BENEDITA, pais de Joaquim Gonçalves Valim, casado em São Tomé das Letras, às 14 horas de 06.01.1841, com dona TOMÁSIA FLORA DE JESUS, filha legítima de ANTÕNIO MARCELINO TEIXEIRA e de sua mulher, dona Ana Joaquina de Jesus. Testemunharam: Manuel Joaquim Alves e João Fernandes Valim, entre outros filhos, em SÃO THOMÉ DAS LETRAS.
- FRANCISCO GONÇALVES VALIM, casado com dona DIONÍSIA CARVALHO DA SILVA, filha legítima de João Carvalho da Silva e de sua mulher, dona Ana Maria de Jesus; neta materna de Domingos Corrêa e de dona Antonia Moreira; nascida e batizada na Aplicação de São Gonçalo e irmã de José Carvalho da Silva, casada com dona Justina Maria da Conceição, filha legítima de João Corrêa Gumarães e de sua mulher, dona Ana Maria da Conceição; Felisberto; dona Joaquina, casada com José Corrêa; dona Maria, casada com José Martins; dona Genoveva, casada com Francelino José e mãe de Ludeiro; e João Carvalho da Silva, casado com dona Carlota Carolina.
- ANTÕNIO FRANCISCO VALIM, casado com Maria Francisca da Conceição do Nascimento.

- JOANA ANTONIA DE OLIVEIRA, batizada em SÃO THOMÉ DAS LETRAS em 14.02.1799. Em 1814, já estava casada com JOÃO GOMES DO NASCIMENTO, filho de Inácio Gomes da Rocha e de dona JOANA MARIA.

- MARIANA LUÍSA DE JESUS, BATIZADA EM SÃO THOMÉ DAS ÇETRAS em 26.07.1795. Em 1814, já estava casada com FERNANDO ANTÔNIO DO NASCIMENTO, filho legítimo de Inácio Gomes da Rocha e de Joana Maria da Conceição.
Não constou do inventário.
Anônimo disse…
O alferes Antônio Gonçalves Valim, é o inventariante, no ano de 1821. MRSJDR cx.52.

INVENTÁRIO de Rita Custódia de Cássia, filha legítima de Manoel Martins Covas e de dona Maria da Silva Luz, já falecidos e casada com Antônio da Costa Oliveira.

Inventário encomendado pelo Projeto Partilha. Copilação realizada por Edriana Nolasco.
Local - São João del Rei.
Inventariante- alferes Antônio Gonçalves Valim.

Fl.01
Inventário dos bens que ficaram por falecimento de Rita Custódia de Cássia de quem é testamenteiro o Inventariante alferes Antônio Gonçalves Valim.
Data - 16 de dezembro de 1851.
Local - São João del Rei.


Fl.02
Diz o alferes Antônio Gonçalves Valim testamenteiro de Rita Custódia de Cassia, falecida no Rio do Peixe, Freguesia de Lavras, Termo desta Vila, (...) com testamento (...)

Fl.04
PROCURAÇÃO
Procurador nomeado - Reverendo João Ferreira Leite.
Data - 09 de abril de 1821.
Local - Vila de São João del Rei
Que faz - alferes Antônio Gonçalves Valim.

Fl. 05
TESTAMENTO
Em nome de Deus. Amém.
Eu Rita Custódia de Cássia assistente na Fazenda de José Joaquim da Luz da Freguesia das Lavras, Termo da Vila de São João del Rei, filha legítima de MANOEL MARTINS COVAS e de MARIA DA SILVA LUZ já falecidos, natural da Freguesia de Santa Maria de Baependi, da Comarca da Vila de São João estando em meu perfeito juízo porém enferma certa em que hei de morrer incerto o dia e hora faço meu testamento na forma seguinte:
Nomeio por meus testamenteiros em primeiro lugar ao alferes Antônio Gonçalves Valim, em segundo a meu marido Antônio da Costa Oliveira, em terceiro a meu sobrinho José Bento (...)
Declaro que sou casada com o cito ANTÔNIO DA COSTA OLIVEIRA de cujo matrimônio não temos filhos até o presente.
Declaro que meu corpo será sepultado na Capela de Três Corações de Jesus, Maria e José, se eu falecer nesta Fazenda do Rio do Peixe, e se eu falecer em outra qualquer parte será na Capela mais vizinha sendo envolto o meu corpo em Hábito de São Francisco (...).
Deixo a minha afilhada Maria, filha do falecido Bernardo Nunes a quantia de onze mil réis.
Deixo a minha afilhada e sobrinha Ana, filha de Joaquim Areia a quantia de doze mil réis.
Deixo a minha sobrinha Ana Silvéria, filha do alferes Antônio Gonçalves Valim a quantia de sessenta mil réis em prêmio do amor e caridade com que me tem tratado na minha enfermidade.
Declaro que pagas as minhas dívidas e compridos os meus legados instituo por meu universal herdeiro a meu marido, Antônio da Costa Oliveira por não ter herdeiros necessários.

Fl.06
(...) e para constar o fiz escrever por JOAQUIM FLÁVIO XIMENES DO PRADO por não saber ler (...)

Fazenda do Rio do Peixe, 07 de julho de 1820.
Dona Rita Custódia de Cássia.

Fl.07
ABERTURA
Aos vinte e um de dezembro de mil oitocentos e vinte (...) me apresentaram este testamento com que faleceu a testadora dona Rita Custódia de Cássia (...)

Fl.09
Herdeiro - 01 - Antônio da Costa Oliveira, marido da Testadora.
Bens: 5 escravos
Ferramentas: 03 enxadas; 03 foices, 01 machado; 01 taxo de cobre.
Animais - 01 vaca e 01 novilha, 05 ovelhas.
Quanto a José Gonçalves Valli, teve sim uma descendente chamava-se Anna Margarida Gonçalves Vallin, nascida em Arraial dos Thomazes, em Piraí, RJ e falecida também em Piraí, RJ, aproximadamente no ano de 1800, foi casada com Francisco Marques de Moraes (natural de Arraial da Lage, atualmente Resende Costa, MG), este nasceu 1791 e faleceu em 1875, em Arraial dos Thomazes, Pirai, RJ.
Quanto a José Gonçalves Valli, teve sim uma descendente chamava-se Anna Margarida Gonçalves Vallin, nascida em Arraial dos Thomazes, em Piraí, RJ e falecida também em Piraí, RJ, aproximadamente no ano de 1800, foi casada com Francisco Marques de Moraes (natural de Arraial da Lage, atualmente Resende Costa, MG), este nasceu 1791 e faleceu em 1875, em Arraial dos Thomazes, Pirai, RJ.
Esquecí de comentar, era meu TataravÔ.
José Gonçalves Vallin, teria falecido em São João Del Rei, MG

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom