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Dois pitorescos turistas em São Tomé das Letras.


Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

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Imagem anterior: Antigo mapa de Carmo da Cachoeira em Minas.

Comentários

Anônimo disse…
Nossos agradecimentos ao Ary. A foto é mais uma contribuição enviada ao PROJETO PARTILHA pelo contribuinte em Carmo da Cachoeira, Ary Vaz de Lima Júnior. Ele está atento a causa animal e ligado ao grupo local que os defende. Tem sido também um colaborador do Projeto Partilha.
Anônimo disse…
Ao falar em São Thomé das Letras, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais está falando de um vizinho. A visão dos internautas devem estar voltadas para a época histórica, motivo de nossa busca, e conosco, fazer esta viagem NO TEMPO. É um exercício saudável o de reviver momentos vividos por nossos ancestrais. Ao iniciar a viagem é bom relembrar que, São Bento Abade foi Distrito de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais por muito tempo. São Bento faz divisa com São Thomé. Lembrando também que, o local onde fica CEMITÉRIO DA CHAMUSCA dá alcance visual a São Thomé. Alías, as duas cidades estão muito próximas e o referido cemitério, que fica num local alto, privilegiado e estrategicamente pensado e construído, fica bem próximo a limite territorial dessas cidades. Em nossa viagem vamos nos recordar os tempos dos Barões, com o Barão de Lavras, de São Thomé, de Ingaí (Pinheirinhos/ Angahy Velho), de Varginha, de Elói Mendes, de Baependi, e de Ayruoca. Vamos integrar em nosso roteiro os domínios destes grandes do passado em nossa região. Quem foram eles, e quais os papéis que deveriam desempenhar em seus limites territoriais, a quem representavam, quais eram seus ideais, seus objetivos imediatos nesse espaço de ALÉM MAR. Lembrem-se que o governo imperial não era ingênua. Tudo era planejado e estratégicamente implantando. Do roteiro devem constar os municípios de Baependi, Aiyruoca, Carrancas, Angahy Velho (Pinheirinhos, berço da Família Ferreira Avelino), Macaia (berço dos Naves de Cachoeira), Rosário de Lavras (um dos pontos referencia de MANOEL ANTONIO RATES) e, evidentemente LAVRAS DO FUNIL,com seu Ribeirão Vermelho, Nepomuceno,, Campo Belo, Três Pontas, Campanha da Princesa (no Vale do Sapucaí) e Pouso Alegre (para nós a lembrança de Miguel Antonio Rates). Limites serviram, em alguns momentos como divisões de forças e visavam enfraquecimentos, divisões e desarticulações. O viajante do tempo deverá romper esta barreira e alçar voo independente. No desenho que se projetava pelo governo colonial, seria a Ermida de Pe. Bento, um ponto que poderia aglutinar elementos humanos, e com potencialidade para se tornar um povoado, arraial, vila ou mesmo cidade. Jogos de força no poder, influindo nas Câmaras Municípais decidiram que a sede administrativa para o futuro povoado seria a "FAZENDA DA BOA VISTA". Nasce o Distrito da Boa Vista dos Branquinhos (Moraes) que, posteriormente, por outras formas de interferência, foi transferido para a CACHOEIRA DOS RATES, de MANOEL ANTONIO RATES. São Thomé, em uma viagem através do tempo, faz parte de nossa história, talvez, mais profunda do que podemos imaginar. Uma Boa Viagem a todos que se propuserem a realizá-la. Páginas anteriores a esta, tem muita história para contar. É só acessar.
Anônimo disse…
O SISTEMA QUE DOMINA A HUMANIDADE
Os homens se distinguem dos animais talvez não por pensarem ou por terem capacidade de imaginação, mas por produzirem seus meios de vida.
Na sua evolução, podemos considerar que o homem sai da condição de animal para a de humano no instante em que, de alguma uma forma, passa a produzir o seu meio de vida, saindo do alheatório, colher, caçar e pescar.
E o homem começa a direcionar transformações dos elementos da natureza para a sua base de sustentação (alimentação). Tudo que se move e se transforma é energia e vem o uso da energia calorífica (fogo) e chega à utilização da energia muscular de outros homens (escravatura).
De qualquer modo, há uma segmentação da humanidade em senhores, escravos e indigentes.
Os senhores do poder - os que começam a controlar as tecnologias -, incorporam, como patrimônio exclusivo, as terras das quais se apropriam e até mesmo os homens, que submetem com o uso de alguma tecnologia que lhes permite supremacia - fogo, pólvora, barcos, armas.
Os escravos, ontem nitidamente reconhecidos pela exploração do seu trabalho muscular, principalmente na agricultura e extração de minérios, hoje ganha conotação de "escravos sorridentes", submetidos à condições absurdas de trabalho pela necessidade de alimentar-se para sobreviver.
Os indigentes pululam pelos quatro cantos do mundo, vagando numa vida quase animal, envolvidos pelos vícios ou marginalizados por algum artifício.
Neste contexto, a Europa Ocidental, durante os últimos cinco séculos, arvorou-se em ser a "civilização" e, nesta segmentação, achou-se senhora do mundo, "escolhida" por Deus ou pelo destino para ser hegemônica no mundo.
Durante dois séculos, os países da Europa Ocidental, passaram a ocupar todas as partes do mundo, com viagens ao Caribe, sul da Ásia, China, Pacífico, América, por várias rotas. Inicialmente em descobertas, ao ponto de, em 1780, haverem poucas costas por explorar.
Após as descobertas veio a colonização e a consolidação comercial. Houve uma mercantilização do mundo à medida que os locais descobertos e depois colonizados, ou com pontos comerciais instalados, eram fornecedores de matérias-primas, especiarias e produtos d]que interessem aos europeus, sempre com barganhas e artifícios que os colocavam em situações de troca muito favoráveis.
Os povos de todas as partes do mundo foram envolvidos por um sistema de mercantilismo colonial, com mercados cativos para os manufaturados europeus que iam surgindo. Produziam, fundamentalmente, para o exterior (exportação), sejam especiarias, seja açúcar, minérios. Toda a produção local era controlada e monopolizada pelos europeus, portanto, dirigida para atender aos interesses externos. Aos periféricos reservavam, deste modo, a condição de serem fornecedores das matérias-primas que precisavam para manter o padrão de vida de suas populações.
Para isto, todos os métodos foram usados.
Intrigas entre tribos africanas para obter os prisioneiros, transformados em escravos.
Crise artificial de fome, com a compra de toda a produção de arroz estabelecendo um monopólio capaz de impor preços extorsivos. A crise facilitou a dominação que objetivavam - Inglaterra, na Índia.
O ópio foi usado amplamente nos propósitos colonialistas para desagregar e dominar a China.
Entre 1850 e 1913 a África foi dividida em territórios, dominados pelos países europeus. Tinham, assim, as matérias-primas, não existentes na Europa, para o funcionamento de suas indústrias, além de produtos agrícolas.
Nisto tudo há episódios muito sangrentos, mas há, métodos mais sutis, como a catequese dos indígenas, realizada no Brasil.
Se tudo que usamos no nosso dia-a-dia vem da natureza, o aumento da população, o surgimento de variados tipos de manufaturas, alargou em muito a necessidade de matérias-primas e minérios.
Os "senhores civilizados" tudo fizeram, então, para perpetuar a segmentação da humanidade e se aliaram à ciência para que o conhecimento não fosse estendido além do necessário para a manutenção da estrutura mercantilista. A religião, também, cooptou-se com os senhores, ao ponto de colocar índios e negros entre os indigentes que nem tinham alma.
Os estudos acadêmicos elegeram "mercado" para ser o equilibrador do mundo.
Com o mercantilismo envolvendo o mundo, os "senhores civilizados" europeus firmando, cada vez mais, a expropriação dos países periféricos, propalaram que os mercados nas trocas de mercadorias têm o poder de se auto-equilibrarem, sob a égide de mecanismos de oferta e procura.
Lindo! Mas, como haver livre comércio, equilíbrio de mercados se muitos dos principais produtos do comércio internacional são controlados por pouquíssimas empresas? Que concorrência pode haver?
Diamantes, somente uma empresa controla.
Estanho, duas empresas.
Petróleo, cerca de seis empresas.

A RIQUEZA NATURAL SÓ DEVE SER VENDIDA POR VALORES QUE PERMITAM AO PRODUTOR CRIAR OS SEUS FILHOS COM DIGNIDADE.
Anônimo disse…
Da obra, "encontros e desencontros", p.86, Maria Antonietta de Rezende.


O DESPERTAR DA MONTANHA.

Nosso amor - montanha inquieta -
Que há tanto tempo esteve adormecido,
Irrompe de repente e a lava que projeto
É um espetáculo raro e colorido.

É um espetáculo de incomum beleza:
É o fumo, é a luz, montanha acesa!
Mas, o magma a escorrer incandescente,
Vai, aos poucos, descendo a vertente.

O estranho rio, costa abaixo, serpenteia,
E tudo que toca incendeia.
Tudo queima ao redor e vira pedra,
Nada mais nasce ali, nem o musgo medra.

Ruge, montanha! Montanha adormecida,
Tua voz tão soturna é um gemido!
É o lamento desse amor tão reprimido!

Ruge, montanha que o céu desafias!
Ruge mais uma vez
E, depois, silencia!
Anônimo disse…
O Projeto Partilha encontrou anotações transcritas a partir de dados fornecidos pelo genealogista Ary Florenzano e referentes a Manoel dos Reis Silva (I), (casado na cidade de Ayuruoca com dona Mariana Vilela do Espírito Santo, nascida em Serranos). Num dos comentários da página de ontem estudamos que, Gabriel dos Reis e Silva foi o inventariante do pai, - Cartório de primeiro e segundo Ofícios - Lavras - 05/07/1865).
As anotações encontradas traz os seguintes dados:
Filhos do capitão-mór MANUEL DOS REIS E SILVA (filho de Domingos dos Reis Silva - de Portugal - c.c. Andreza Dias de Carvalho, da Borda do Campo).
1. Mariana Felisbina dos Reis - bat. a 18-10-1796 - casada em Lavras com Antonio Pereira de Gouvêa.

2.cap. José dos Reis e Silva - bat. 11.03.1798 - casado com Mariana Teodora de Figueiredo, sendo esta filha de João Rodrigues de Figueiredo e de Maria Vilela do Espírito Santo, e esta filha de Domingos Vilela c.c. Maria do Espírito Santo.

3. cap. Domingos Marcelino dos Reis - c.c. Felícia Constança de Figueiredo - Filha do cap. Diogo Garcia da Cruz.

4. Cap. Rafael dos Reis e Silva - nasc. em 1800 - c.c. Maria Francelina de Resende, sendo esta filha de Joaquim Fernandes Ribeiro de Rezende e Jacinta Ponciana Branquinho.
5. Joaquim Villela dos Reis - nasc. 1802 - c. c. Ana Jacinta de Figueiredo, sendo esta filha de José Alves de Figueiredo.
6. alferes Manuel dos Reis e Silva (II) - nascido em 1803 - casado duas vezes: a primeira com dona CLARA MARIA DE JESUS e em segundas núpcias com dona Ana Generosa Meireles (Meirelles).
7. Antonio dos Reis e Silva - n. em 1808 - c.c. Maria Cândida dos Reis Branquinho, sendo esta filha de João Damasceno Branquinho e Joaquina Antonia da Silva Resende.
8. Francisco dos Reis e Silva - n. em 1810 -c.c. Josefina Vitalina de Resende.
9. Gabriel dos Reis e Silva - n. em 1810 - c.c. Basiliça Cândida Branquinho, sendo esta filha de Luiz Gonzaga Branquinho (morava na FAZENDA DA ANTA) e de Ana de Souza Meireles (Meirelles).
10. Maria Cristina dos Reis - c.c. João Bernardes Pinto.
11. Ana Purcina dos Reis - c.c. Bernardo José Pinto.
12. João Cândido dos Reis - c.c. Maria Constança dos Reis, filha de Domingos Marcelino dos Reis.
13. Jacinta Carolina dos Reis - c.c. Joaquim Garcia de Figueiredo, bat. a 20.07.1803. Fal. na Fazenda do Jaborandí no Estado de São Paulo - Sua fazenda tinha 9.000 alqueires de terra.
Anônimo disse…
Vamos ouvir o que o autor da obra, Família Reis, p.182, tem para nos contar sobre o alferes Luís Gonzaga Branquinho, filho de JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO (Moraes) que, segundo ARY FLORENZANO foi pai de dona Basiliça Cândida Branquinho, casada com Gabriel dos Reis e Silva morava na FAZENDA DA ANTA. A genealogia da Família Reis diz:
Alf. Luís Gonzaga Branquinho, fazendeiro, Fazenda da Serra, Município de Sapucaí - MG, c.c. Ana Cândida Meireles, filha de João de Souza Meireles (Meirelles) e Mariana Garcia Duarte Meireles (Meirelles). Filhos:
- José Joaquim Branquinho
- João do Nascimento Branquinho
- Maria Flausina Branquinho
- Mariana Clara Branquinho
- Cândida Umbelina Branquinho
- Basilissa Cândida Branquinho
- Ana Cândida Branquinho.

* José Joaquim Branquinho, c.c. Olímpia Amélia Teixeira, filha de José Teixeira Rios e Mariana Clara Branquinho.

* João do Nascimento Branquinho, c. em primeiras núpcias com Mariana Honória de Souza Meireles (Meirelles), filha de José de Souza Meireles (Meirelles) e Generosa Clementina Vilela.

* Maria Flausina Branquinho, c.c. José Teixeira Rios, filho de Guarda-mor José da Costa Rios e Maria Barbara de Jesus.

* Mariana Clara Branquinho, c. em primeiras núpcias com o alferes José Teixeira Rios.

E em segundas núpcias c.c. JOSÉ CUSTÓDIO DANTANA, filho de JOSÉ JOAQUIM SANTANA (Sant´Ana/ Santa Ana) e Antônia Maria de Jesus.

* Cândida Umbelina Branquinho, c.c. José Martins de Andrade, filho do cap. André Miranda de Andrade e Ana Cândida da COSTA.

* Basilissa Cândida Branquinho (Basiliça), c.c. Gabriel dos Reis e Silva, filho do cap. Manuel dos Reis Silva e Mariana Vilela do Espírito Santo.

*Ana Cândida Branquinho, c.c. Joaquim Alves Campos, filho de João Alves Campos e Lourença Campos.


Lembrando que o irmão de Luís Gonzaga Branquinho, o cap. José Justiniano Branquinho, c.c. Ana Luísa Alves, filha de Antonio Joaquim Alves e Ana Luísa Gonçalves, ligados a Capela de São Bento do Campo Bello.
Anônimo disse…
O Projeto Partilha busca saber quem foi "o finado Antonio Marques de Carvalho", proprietário que foi de terras, as quais foram vendidas ao tenente-coronel Francisco Inácio de Melo e Souza, casado com dona Ana Porfíria dos Reis.

Cf. Inv. de Francisco Inácio de Melo e Souza. Ano - 1880. Caixa137. Arquivado no Centro de Memórias do Sul de Minas. Inventários de Lavras. Entre os bens esta uma fazenda que divide com:
Gabriel Francisco da Costa
Antonio Garcia de Figueiredo
Herdeiros do cap. Manoel Ferreira Martins, Francisco Dinis Junqueira, Joaquim Teodoro de Andrade, Rita de Cássia de Andrade e

COM A FAZENDA QUE FOI DO FINADO ANTONIO MARQUES DE CARVALHO e com FRANCISCO PINTO DE SOUZA.

"Benfeitorias na FAZENDA DOS PINHEIROS, contígua a anterior".

Coversando com Jorge Fernando Vilela, autor de "O Sertão do Campo Velho", ouvimos dele o seguinte: "incrível, tudo isso foi comprado. As terras recebidas, através de Sesmarias, eram ínfimas, perto da imensidão territorial que vemos em cada fazenda". Aí, ele vai citando, uma a uma as fazendas e dizendo: "todas compradas".

Lembrando também a questão das mudanças contínuas nos limites dos municípios. A FAZENDA DOS PINHEIROS, (que ainda não está totamente resolvida no entendimento do Projeto Partilha, no que diz respeito as suas origens primeiras), num determinado momento perteceu ao MUNICÍPIO DE LUMINÁRIAS, hoje pertence ao de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais.
Anônimo disse…
Vamos ouvir o que THOMAZELLI diz sobre o alferes Luís Gonzaga Branquinho, a partir da p.389 de sua obra, "As famílias de nossas Famílias".

ALFERES LUÍS GONZAGA BRANQUINHO, c.c. d. ANA CÂNDIDA MEIRELES, filha do capitão João de Sousa Meireles e de dona Mariana Garcia Duarte Meireles.
D. Ana Cândida era neta de Antônio Duarte de Sousa Meireles e de dona Maria Garcia Gonçalves. Neta materna do capitão José Garcia Duarte e de d. Ana Maria Duarte, natural da Freguesia dos Prados, Termo da Vila de São José del-Rei (Tiradentes), Minas Gerais onde foi batizada, moradora em Baependi por ocasião de sua morte. Seu testamento é de Aiuruoca, Minas Gerais, datado de 30.12.1816, sendo seus testamenteiros: a) José de Sousa Meireles, seu neto; b) Jerônimo José Martins, seu sobrinho; c) capitão João de Sousa Meireles, seu genro.
D. Ana Maria Duarte era filha de Caetano de Carvalho Duarte e de dona Catarina de São José, já falecidos em 1816.
Caetano de Carvalho Duarte, batizado na Freguesia de São Miguel de Silvares, Arcebispado de Braga, em 24.12.1702, era filho de João Carvalho e de Domingas Duarte.
Dona Catarina de São José, uma das famosas Três Ilhoas, era filha de Manuel Gonçalves da Fonseca e de sua mulher dona Antônia da Graça, todos naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Ilha do Faial. Vieram para o Brasil por volta de 1723.
O alferes Luís Gonzaga Branquinho era dono da FAZENDA DA SERRA, em Sapucaí, Minas Gerais, onde residia com sua família. Faleceu em 16.03.1851, em Três Corações.
Luís Gonzaga e d. Ana Cândida foram pais de:

- JOSÉ JOAQUIM BRANQUINHO, nascido em Três Corações em 1815 e c.c. d. Olímpia Amélia Teixeira, filha legítima de José Teixeira Rios e de dona Mariana Clara Branquinho:

- JOÃO DO NASCIMENTO (ou Gonzaga) BRANQUINHO, casado com dona Mariana Honória de Sousa Meireles, filha legítima de José de Sousa Meireles e de sua primeira mulher, dona Generosa Clementina Vilela, na Fazenda ANGAHY, de propriedade de José de Sousa Meireles, em Baependi, em 21.11.1838. Foram testemunhas: Manuel de Sousa Meireles e Estevão Ribeiro de Resende.
Falecida dona Mariana Honória, João Gonzaga c.c. Felicidade Justiniana Vilela, viúva de JOAQUIM ALVES CAMPOS, em Três Corações (Livro 1, fls.120 vs.), em 17.07.1887. João Gonzaga e dona Mariana Honória foram pais de:
*Antônio Saturnino ou Branquinho Meireles, casado em primeiras núpcias, com dona Ana Emília de Sousa Resende, filha legítima de dona Maria Clara de Resende Meireles e de Gabriel Pinto Ribeiro, segundas núpcias de Gabriel, que foi c. em primeiras c. d. Maria Generosa de Sousa Meireles;
* João Gonzaga, casado em primeira núpcias com d. Balbina e em segundas núpcias com dona Maria Clara de Resende.

* Maria Eulália Branquinho, casada com Francisco Pinto Ribeiro, filho legítimo de José Pinto Ribeiro e dona Bernardina Maria de Jesus;
* Generosa c.c. João Pinto;
* Francisca Gonzaga c.c. José Tertuliano dos Reis;
* Francisco Augusto c.c. Helena Pinto;
* Luís Gonzaga c.c. Maria Alves Campos;
* José Eduardo Branquinho c.c. dona América Brasiliense Teixeira Branquinho;
* Ana Branquinho c.c. José de Sousa Pinto.

- MARIA, batizada em Três Corações em 1834. Foram seus padrinhos: José Teixeira Rios e dona Mariana Clara;

- MARIA FLAUSINA BRANQUINHO, batizada em Três Corações em 1836. Foram seus padrinhos: o alferes José Teixeira Rios, filho legítimo do Guarda-Mor José da Costa Rios e de dona Maria Bárbara ou Barbosa de Jesus. C.c. JOSÉ TEIXEIRA RIOS.
O Guara-Mor José da Costa Rios faleceu em 1834 (inventário) e sua mulher d. Maria Bárbara, em 27.06.1837. Além do alferes José Teixeira Rios, tiveram também: João da Costa Rios, Manuel da Costa Rios e Francisco da Costa Rios.
O alferes José Teixeira Rios faleceu em 12.05.1850, em S. João del-Rei;

- MARIANA CLARA BRANQUINHO, casada em primeiras núpcias com o alferes José Teixeira Rios, seu cunhado, viúvo de sua irmã Maria Flausina.
Viúva, d. Mariana Clara casou-se em segundas núpcias com JOSÉ CUSTÓDIO SANTANA, filho legítimo de JOSÉ JOAQUIM DE SANTANA (Sant´Ana/Santa Ana) e de dona Antônia Maria de Jesus;

- CÂNDIDA UMBELINA BRANQUINHO, casada em Lavras em 05.05.1838, com JOSSÉ MARTINS DE ANDRADE, filho do capitão André Miranda de Andrade e de d. Ana Cândida da Costa;

- BASILIÇA ou BLANDINA CÃNDIDA ou HONÓRIA BRANQUINHO, casada com Gabriel dos Reis e Silva;

- ANA CÂNDIDA OU CLARA BRANQUINHO c.c. JOAQUIM ALVES CAMPOS, filho legítimo de João Alves Campos e de d. Lourença de Campos, em 23.10.1850, em Três Corações, ele já viúvo de d. FRANCISCA CÂNDIDA DA PAIXÃO, com a qual tivera a filha CAROLINA CÂNDIDAA DAS DORES, c.c. o português JOSÉ DE CARVALHO BASTOS;

- MARIA FLAUSINA BRANQUINHO, c.c. ANTONIO SORIANO DE SOUSA MEIRELLES, filho legitimo de João de Sousa Meirelles e de d. Joaquina Evarista Vilela, em 18.02.1852, em Três Corações.

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Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom