O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
Comentários
Santo, Santo é;
Deus do universo, ó Senhor Javé. Cf. (Isaias, 6.3)
O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana, Hosana nas alturas,
Bendito o que vem em nome do Senhor.
Ter diamantes e ser pobre.
Ter riquezas naturais e padecer na miséria.
Trabalho, produtor de riquezas, escravizado.
Saber-fazer escondido.
Papel pintado valorizado.
Seres humanos meras peças.
Intelectuais indiferentes.
Empresas virtualizadas.
Máquinas priorizadas,
Ser humano ignorado.
Vida eterna sonhada
Vida terrena desfocada.
Quantos obstáculos para atingir a plenitude da vida!
Todo ser humano tem o desejo inerente de busca da felicidade.
Toda família, comunidade, cidade, país, como unidades coletivas dos desejos das pessoas, almeja ser um lugar bom para todos viverem.
A terra de nossos avós, que será moradia de nossos filhos e netos, este nosso Brasil e o mundo têm de ser um lugar bom de se viver.
Pensando em conjunto, para atingir tal ideal, do que precisamos?
. Saber (conhecimento).
. Saber-fazer (tecnologia).
. Recursos naturais.
. Energia.
. Água.
Neste anelo para o século XXI, ao que parece, haverá uma obrigatoriedade na busca de novos princípios filosóficos.
Sucesso, dinheiro como a própria riqueza, indivualismo, um mundo de "escolhidos", escravos e indigentes, o poder pela concentração de conhecimento e tecnologia, a informação distorcida, merecem uma revisão.
A nova leitura de tudo que foi impregnado na mente das pessoas, no século XX, exige preceitos como: conjunção, equidade, simbiose, solidariedade.
É muito óbvio e obriga, de modo absoluto, a existência do conhecimento e do saber-fazer como fundamentais para o crescimento e o progresso.
Tudo que usamos na nossa vida diária - objetos, utensílios, alimentos- tem a sua origem na natureza.
Com a vida predominantemente urbana, temos perdido esta noção da correlação da natureza com o que usamos ou consumismo.
Os recursos naturais abastecem as fábricas!
Lógico que não adianta o conhecimento e a tecnologia se não há as matérias-primas para as transformações.
Ter riquezas naturais é uma benção!
Mais aí é que está o grande nó d mundo.
Os países hegemônicos têm o domínio da tecnologia, mas lhes faltam muitas matérias-primas para as suas indústrias.
O que acontece?
Primeiro, seguram a tecnologia para impedir que os países que têm as riquezas naturais possam usá-las e beneficiá-la.
Segundo, controlam o sistema de comercialização concentrando-o nas mãos de poucas empresas, mantendo o preço das matérias-primas (riquezas naturais) muito baixo.
É o caso da hematita, minério de ferro fundamental para a fabricação do aço.
Ao se questionar o preço de venda, a primeira impressão é a de que o menério é vendido a preço de banana. Antes fosse! Uma tonelada de hematita é vendida por um décimo do preço de uma tonelada de banana.
Lembre-se que o minério vai-se embora. Uma vez retirado, acaba e fica apenas o buraco.
A banana se replanta e produz muitas safras.
Não precisamos incorporar o egoísmo e a ambição dos grupos que dominam a economia dos países hegemônicos e do mundo. Podemos ter equidade, valores proporcionais que permitam uma vida decente para todos.
Isto é poesia! É utopia.