O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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O tio do JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO, da Boa Vista, Antonio do Vale Ribeiro, aparece citado na obra de Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda, "Jurisdição dos Capitães", p. 28, ao estudar a descendência de um irmão de DIOGO GARCIA, casado com dona Júlia Maria da Caridade, JOÃO GARCIA PINHEIRO (JOÃO GARCIA LUÍS). Ele, Antônio do Vale Ribeiro foi casado com uma filha de João Garcia Pinheiro, dona ROSA MARIA DE JESUS, irmã de PEDRO GARCIA LEAL, pai de Januário Garcia Leal.
1- José Garcia Leal, nascido de 1755, casado com Ana Teodora da Conceição, filha de João Pires Ribeiro, natural dos Currais da Bahia e de Escolástica Araújo Paes, natural da cidade de São Paulo;
2- Joaquim Garcia Leal, casou-se em Ouro Fino com Ana da Conceição de Jesus, natural de Campanha, filha do alferes Manuel Tavares Pacheco e Maria da Conceição de São José;
3- JOÃO GARCIA LEAL, casou-se em Lavras com MARIA JOAQUINA DO ESPÍRITO SANTO, natura de Carrancas, filha de NICOLAU MARTINS SALDANHA e de INÁCIA MARIA DE BARROS.
Obs. : Quanto a NICOLAU MARTINS SALDANHA, ver sua ligação com a Família MORAES, através de HELENA DE MORAES, irmã de Teresa de Mores, casada com André do Vale Ribeiro (estes pais de Ângela, mãe de José Joaquim Gomes Branquinho). Helena foi casada com Jácome Fernandes das Neves (uma de suas filhas é mãe de Nicolau).
Este filho de Pedro Garcia , segundo Dr. Marcos Paulo, "ao que tudo indica foi o seu assassinato, ocorrido nas proximidades da atual cidade de São Bento Abade, Sul de Minas, o motivo determinante da vingança levada a efeito por Januário Garcia e seu bando".
4- Januário Garcia Leal;
5- Manuel Garcia Leal, casado em Itu com Justina de Oliveira, no ano de 1790;
6- Antonio Garcia Leal, casado em primeiras núpcias com Ângela de Oliveira (190) e em segundas com Maria Antônia de Almeida (1813);
7- Ana Garcia Leal, casada com Domingos José da Costa;
8- Maria Garcia Leal, "mulher de Joaquim Ferreira dos Santos", moradores em Lavras;
9- Salvador Garcia Leal.