O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
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Tradução: Carlos Nejar.
OUTROS DIAS VIRÃO, será entendido
o silêncio de plantas e planetas,
e quantas coisas puras passarão!
Terão cheiro de lua os violinos!
O pão será talvez com tu és:
terá voz, tua condição de trigo,
e falarão outras coisas com tua voz:
os cavalos perdidos do outono.
Ainda que não seja como está disposto
o amor encherá grandes barricas
como o antigo mel dos pastores,
e tu no pó de meu coração
(onde haverá imensos armazéns)
irás e voltarás entre melancias.
TROVAS
Pedi-te um beijo, disseste:
Dar-te não posso, nem vendo,
Mas te proponho uma troca,
Que ninguém fica devendo.
Se achas justa a proposta
E, se concordas com ela,
Vem cá buscar a resposta,
É meu meu coração que apela.
Pobre de quem neste mundo
Cai nas malhas do amor!
Vai ter desgosto profundo,
E sem cura, sua dor.
Não há mal que nunca acabe,
Nem bem que pra sempre dure,
Vive o momento presente
E que a ferida o tempo cure.
Se queres felicidade,
Vida longa e sucesso,
Faze o bem, foge à maldade
Que terás, do céu, o ingresso.
SE UMA CRIANÇA NÃO ACEITA, NAS BRNCADEIRAS,UMA DIVISÃO INJUSTA.
POR QUE ESTAMOS ACOMODADOS COM TANTA LEGITIMAÇÃO DE ABSURDOS?
O QUE A PROPAGANDA NÃO FAZ ...
AQUILO QUE PLANTA
As religiões pregam que nós colhemos aquilo que plantamos.
Nesta idéia, a criatura humana é considerada um "semeador" e se vincula às consequências individuais de cada ato de sua vida.
Lembre-se, entretanto, que sob o prisma da vida, em sua labuta concreta, hoje nem mesmo o produtor rural é um homem rico, por ter a terra onde plantar e produzir.
No instante em que o dinheiro deixou de ser a representação da riqueza para querer ser a própria riqueza, o agricultor, desestimulado, envolvido pelas grandes empresas transnacionais das sementes e dos agrotóxicos, não possui mais as suas sementes naturais, guardadas no paiol para a próxima plantação.
A semeadura, agora, depende de sementes modificadas e financiadas.
Envolvido pelo sistema e pelos pseudocientistas, rendidos aos interesses bancários, vai acolher o uso das sementes transgênicas, resistentes, especificamente, a determinado herbicida. Assim, matará as ervas e, também as plantas naturais, todas as que forem sensíveis ao veneno, podendo, inclusive, contaminar as plantações vizinhas.
O agricultor ficou prisioneiro do fornecedor de sementes e herbicidas. Agora, o fruto do seu trabalho vai para o sistema financeiro.
O agricultor planta, mas as transnacionais colhem os lucros e eles ficam escravos dos donos das patentes das sementes transgênicas.
Se tivéssemos muitos produtores plantando sementes naturais ficaríamos menos vulneráveis à escassez, às pregas, ao estrangulamento da produção.
Semear é criar vida, é permitir sobrevivência. Semente é alimento, é vida, por isso, não pode ficar na mão nem de estrangeiros, nem da exploração do sistema financeiro.
Para que o Brasil e o mundo sejam um lugar bom para todos viverem, com direito à felicidade inerente ao ser humano, vigie a preservação das sementes naturais e ajude a conter a dominação do sistema financeiro.
Nunca diga: "Isto não é comigo", pois vivemos em CONJUNÇÃO com os outros e a natureza.
SEMEAR É CRIAR VIDA, É PERMITIR SOBRIVIVÊNCIA.
COMO PODEMOS PERMITIR A DESTRUIÇÃO
DAS SEMENTES NATURAIS?
SERÁ POSSÍVEL VIVER COM
DIGNIDADE COM AS NOSSAS SEMENTES
TENDO UM DONO ESTRANGEIRO?