Padre José Procópio Júnior em Carmo da Cachoeira

Paróquia Nossa Senhora do Carmo sob nova guiança Editorial Sai Pe. Daniel Menezes, e assume como administrador paroquial da acolhedora cidade de Carmo da Cachoeira, em fevereiro de 2019, o Pe. José Procópio Júnior. "Não cabe à pedra escolher o lugar que deve ocupar no edifício. Assim também não cabe à nós criaturas ditar ao Criador o que deve acontecer em nossa vida, pois Deus é quem sabe e dispõe com sabedoria própria." − Dom Servílio Conti, IMC Como página que observa os acontecimentos neste pedaço de chão mineiro, limitado por montanhas e que, segundo o cachoeirense Padre Godinho, “todas são azuis”, registramos o remanejamento ocorrido entre padres ligados a Diocese da Campanha no ano de 2019. Entre as mudanças encontra-se a Paróquia Nossa Senhora do Carmo/Carmo da Cachoeira – MG. Sai nosso querido Padre Daniel Menezes. Por ele continuamos a rezar e o devolvemos, entre lágrimas e a esperança de um dia tê-lo entre nós. Somos eternamente gratos e devedores. Entr
Comentários
Luz e Harmonia a todos.
No meio da minha cidade,
Existe uma bela praça,
Que me traz sempre à lembrança
O meu tempo de criança.
Mas a praça, hoje, é outra!
Está muito diferente!
E muito mais atraente!
Oh! Praça cheia de graça!
Oh! Praça cheia de vida!
Oh! Praça cheia de árvores!
Oh! Praça cheia de sol!
Oh! Praça cheia de flores!
Oh! Praça cheia de amores!
No meio da minha praça,
Existe uma bela igreja
Que, aos domingos, nos acolhe
Para a ceia benfazeja.
Que igreja cheia de encanto!
Que igreja cheia de santo!
Que igreja cheia de anjos!
Que igreja cheia de luz!
Que igreja cheia de flores!
Que igreja cheia de amor!
Que igreja que nos seduz!
Na torre da minha igreja,
Mora um mocho incoerente,
Que dorme durante o dia
E, durante a noite, chia.
Oh! Que mocho renitente!
Oh! Que mocho impertinente
Que assusta toda a gente!
Quando, à noite, ele chia,
Até o cabelo arrepia!
Tradução - Carlos Nejar
NOS BOSQUES, perdido, cortei um ramo escuro
e aos lábios, sedento, levantei seu sussurro:
era talvez a voz da chuva chorando,
um sino fendido ou um coração cortado.
Algo que de tão longe me parecia
oculto gravemente, coberto pela terra,
um grito ensurdecido, por imensos outonos,
pela entreaberta e úmida escuridão das folhas.
Por ali, despertando dos sonhos do bosque,
o ramo de avelã cantou sob minha boca
e seu vagante olor subiu por meu critério
como se me buscassem de repente as raízes
que abandonei, a terra perdida com minha infância,
e me detive ferido pelo aroma errante.