Itu, uma estância turística do Estado de São Paulo, viu nascer em 2 de fevereiro de 1944 a professora e genealogista Leonor Rizzi, uma descendente de imigrantes italianos da região de Gênova, cujos pais foram o ferroviário Diniz Rizzi e a costureira Malvina Demarqui Rizzi.
Estudou no tradicional Collégio Nossa Senhora do Patrocínio, sob os cuidados das Irmãs de São José de Chambéry¹. Aquele local, assim como boa parte de sua terra natal, é constituída de antigos monumentos arquitetônicos oitocentistas. Sendo também catecista e "filha de Maria".
Casou-se em 1964 com o professor Wagner Pereira da Mota e mudaram-se para a cidade de São Paulo em busca de melhores oportunidades de emprego. Lá ela ingressou no magistério público municipal, lecionando em diversos bairros da capital paulista, mas foi principalmente na década de setenta no bairro de Pirituba, no Paque Infantil Piritubinha², que desenvolveu uma metodologia de ensino própria que deu origem a obra "Atividades Lúdicas na Educação da Criança", feito em parceria com a Professora Regina Célia Cazaux, e publicado pela Editora Ática.
Por vários anos dirigiu a Escola Municipal de Educação Infantil Aluísio de Almeida, onde buscou incentivar a participação da comunidade nos problemas escolares. Graças ao trabalho de voluntários e com a ajuda dos pequenos empresários do bairro, conseguiram ampliar e dinamizar a escola. Neste local começou um trabalho de valorização do patrono da escola, o que lhe fez pela primeira vez entrar em contato com um instituto histórico e genealógico.
Ainda em São Paulo, formou-se em pedagogia pela Faculdade Campos Salles, e após sua aposentadoria escolheu viver na cidade de Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas Gerais, onde buscou refúgio a vida agitada da megalópole paulista.
A possível possível reativação do Matadouro Municipal no berço da cidade e a criação de um Centro de Zoonoses, fez com que se uni-se a um grupo que veio a formar o GAPA, Grupo de Apoio e Proteção aos Animais. Inicialmente este grupo conseguiu o arquivamento do projeto do Matadouro e iniciou um trabalho de castração e de posse responsável de animais domésticos. Nos primeiros anos deste século, sob sua presidencia, a associação voltou sua atuação para a educação e conscientização da população para a importância de respeito aos animais.
O ambiente familiar e cultural de sua cidade natal, somados ao trabalho de conscientização feito pelo GAPA, fizeram-na paulatinamente desenvolver um trabalho de pesquisa sobre as origens do povo cachoeirense, originando o blog carmodacachoeira.blogspot.com, hoje a principal referência sobre a história e a genealogia da cidade. Ao seu trabalho uniram-se dezenas de cidadão mineiros interessados no engrandecimento e resgate cultural da região, formando o Projeto Partilha.
Em 2007 fez construir com o apoio da comunidade e autorização do sacerdote, um novo ponto de religiosidade na cidade, um pequeno Santuário Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt em Carmo da Cachoeira, local hoje utilizado por diversas pessoas diariamente para suas orações.
1. Congregação das Irmãs de São José de Chambéry no interior paulista, 1889-1930: A Congregação feminina francesa irmãs de São José de Chambéry, exerceu durante a República Velha no interior paulista, considerável influência na organização da cultura, mormente sobre as mulheres. A educação religiosa feminina, principal atividade das irmãs, junto a manutenção de hospitais, creches, orfanatos e asilo para idosos, foram demasiadamente difundidas dentro dos propósitos da hierarquia religiosa católica adepta do ultramontanismo, que possuía um determinado conjunto de valores e posicionamentos em parte não condizentes com os propósitos sócio-culturais do novo sistema político que estava sendo estabelecido, a República. A presente comunicação tem o intuito de elucidar a participação desta Congregação no seio da hierarquia católica e, destacadamente, na formação de uma dada cultura feminina no Brasil relacionada em princípio com os grupos sóco-econômicos dominantes. Fonte: Patrícia Carla de Melo Martins - Unirp Unorp – São José do Rio Preto.
2. Atual na atual EMEI "Profª Olga Maria Germano Martins Domingos".
Comentários
cliquei na sua biografia para me certificar sua residência,se em Carmo da Cachoeira, ou outra localidade - depois conto o motivo.
O interessante de tudo foi"dar de cara"com uma "patrícia" minha (sou cidadã) e de meu marido, Giovanni Boglione,de Revello(CN),a 50km de Turim.
E eu, coincidentemente,cara Leonor,assim como vc,sou neta de italianos vindos para o Brasil antes da virada do séc.XIX.Minha avó se chamava também Malvina ( e olha que este nome não é comum na Itália), Malvina Banterli( costureira tb,além de cabelereira p/homens),filha de Elisa Poletti e Alessandro Banterli- ela de Verona e ele de Nápoles. Se deslocaram para para este país, com os mesmos sonhos dos seus,melhoria da qualidade de vida,principalmente para os filhos,cujas vidas seriam em breve "honradas"com as armas da Pátria em guerra entre as naçõe; o adeus à Velha Pátria fazia-se necessário, como a centenas de milhares de italianos naquele mesmo período abandonaram a Itália!...o Porto de Santos e ... cada um para o lado que lhe aprouvesse... Vieram para o Sul de Minas e se firmaram em Dores da Boa Esperança.
Minha avò muito alegre, habilidosa com qualquer instrumento, piano, bandolim, harpa, acordeon etc... logo se casou - conquistou o marido de imediato, fácil, não lhe parece? com tantos meios de sedução a lhe favorecer?!... com Júlio César de Lara Silva(Família Bernardes de Lara de Carmo do Rio Claro),construtor,responsável por inúmeras antigas residências( luxuosas),hoje tombadas pelo Patrimînio Hist.da Cidade;e minha avó com seu atelieur de costura, além da criação de modelos da moda,belos vestidos em cetim de seda rebordados inteiros c/sotacho,muito usados pelas grandes damas da época.Sua auxiliar direta era Hermínia,a irmã mais velha,sempre atenta às "ordens" de minha avó sempre muito orgulhosa de suas obras de arte!Ainda havia o tio Hugo Banterli c/c Adelaide Freire, tia de Nelson Freire e prima de Newton Freire Maia,o grande cientista brasileiro, meu tio porque casou-se com a irmã caçula de meu pai, Flávia Naves Freire Maia.
Pois é,meu pai era José Lourenço Leite Naves, farmacêutico,poeta e prefeito por 2 mandatos,c/c Eunice Baterli Silva Naves.
E meu pai, caros Leonor e TS Bovaris,integra uma das grandes ramificações de um único tronco: João Naves Damasceno e Anna Vittoria de S.Tomé,onde tb estão o Abilon,o Nilson e tantos outros...Vcs nem podem calcular quantos!?!...
Bom, resido em Belo Horizonte c/meu marido e 1 filho, Stefano Naves Boglione,em junho próximo, advogado,como a mãe e pela mesma Universidade,a PUC, Pont.Univ.Cat.de M.Gerais.
Sou Dorense,como vcs podem perceber,pois, para meu pai "ser dorense"já traduzia uma honrosa qualidade!
Agradeço-lhes de coração pela alegria da recepção-tão raro nos dias atuais.
Se tudo hoje significa uma caixa de surpresa ( não é assim que comentam os "cumprades" e as "cumadres"? Terei sido premiada por vcs dois,e tão pertinho da minha terra,sutilmente,plantada aos pés da linda Serra!!!...
E lembre-se minha amiga, já nascemos com "gen" da Vitória...Paz para vocês!
Meu carinho,um beijo e muito sucesso SEMPRE!
Maria Eunice Naves
Meu e-mail: eunicenaves@terra.com.br
Baci !
Vi um comentário seu no blog do Roberto Superconsignado, que me remeteu até aqui. Pergunto-lhe se sabe alguma coisa sobre as origens de Ribeirão Vermelho, como primeiros habitantes, fazendas, etc. Se puder entrar em contato comigo meu e-mail é mto1962@terra.com.br
Grato, Marcelo Teodoro
Em primeiro lugar queria dar-lhe os parabéns pelo seu trabalho. Chamo-me Patrícia Mares Guia e sou bisneta de Luis Galvão Corrêa. O "médico dos pobres" de Carmo da Cachoeira. Tenho muita curiosidade de conhecer as descendências do Vô Luis(z).Graças à sua pesquisa, tenho hoje, os nomes dos pais , dos irmãos e data de falecimento. O destino uniu-me a Portugal; Sou casada com um português e pretendemos fazer uma trabalho de pesquisa no próximo agosto em Portugal.Não consegui encontrar o nome da terra onde nasceu meu bisavô. Sei que é da região de Trás-os Montes, mas essa é uma região muito grande. Portanto procuro informações de nome de cidade por onde possa ter passado ou vivido. Agradeço qualquer informação. Hoje fiquei sabendo que vô Luis era muito amigo e conterrâneo de "Seu Valadas", não encontrei nenhuma referência a essa família em Carmo da Cachoeira. Meu email é patricia_mguia@yahoo.com.br
Agradeço antecipadamente. Um abraço; Patrícia
Sou do Rio de Janeiro, faço pesquisa genealógica, descendente de italianos, austríacos, ..., e um ramo da família brasileira encontrei na Paróquia de Carmo da Cachoeira, uma certidão de casamento dos meus tetravós: Casimiro José Eduardo e Anna Francisca de Jesus do Nascimento, casados na Ermida dos Terras em 24 de junho de 1871. Até conhecer seu blog hoje, nunca tinha encontrado nenhuma referência a tal "Fazenda e Oratório dos Terras". Poderia me ajudar a encontrar algum documento dessa fazenda, onde talvez exista alguma certidão de batismo desses meus tetravós, só assim poderei continuar minha pesquisa. Aguardo seu contato: rodandrian@yahoo.com.br
Agradeço sua atenção.
Rodrigo.
Vi no blog Família Rattes um comentário seu a respeito da Fazenda Porto Alegre em Ribeirão Vermelho. VOcê tem alguma informação sobre ela e a família de Ana Custódia do Nascimento ?
Grato,
Marcelo Teodoro
mto1962@terra.com.br
Conversei com a Profª. Leonor a respeito de seu questionamento e ela sugeriu que o senhor procure o historiado Salviano da cidade de Ribeirão Vermelho. Pede ela tambuém que lhe diga que no blog www.carmodacachoeira.net existem vário dados que podem lhe ajudar. Lhe envio um link que pode lhe ajudar na busca:
Ribeirão Vermelho: http://www.google.com.br/#sclient=psy-ab&hl=pt-BR&rlz=1R2GPCK_pt-BRBR419&source=hp&q=%22Ribeir%C3%A3o+Vermelho%22+site:carmodacachoeira.net&pbx=1&oq=%22Ribeir%C3%A3o+Vermelho%22+site:carmodacachoeira.net&aq=f&aqi=&aql=&gs_sm=e&gs_upl=2305l20113l0l20471l47l46l1l0l0l0l590l11049l2-32.7.1.1l42l0&rlz=1R2GPCK_pt-BRBR419&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_cp.,cf.osb&fp=d80edc2b7e0980f8&biw=1601&bih=865
desculpe-me por utilizar este espaço, mas foi a única maneira que encontramos para entrar em contato com você. Hoje, seu aniversário, gostaríamos de te desejar muita paz e saúde! Não conseguimos contato por telefone, estamos muito preocupados, por favor nos envie notícias.
Grande beijo,
Cátia, Suelí, Alvaro e Paulinho.
e-mail: catiaprimon@uol.com.br