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Mostrando postagens de janeiro, 2009

New Oxford, 1889, uma relíquia cachoeirense.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Detalhe de ferraria do Hotel Brasil. Imagem anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage

O professor Dosico, prefeito de Três Pontas.

T heodósio Bandeira Campos , nascido na cidade de Boa Esperança -MG. " Dosico ", como era conhecido, dotado de inteligência aguda, grande orador, dotado de invulgar eloquência, bem humorado e espirituoso, era filho de Carlos Bandeira de Gouvêa e da professora Teodósia Vieira Campos. T heodósio com a mais tenra idade veio a Três Pontas , pois perdera a mãe, logo após seu nascimento. Foi criado pela tia, Rita Vieira de Campos ¹ , de quem foi segunda esposa do Tenente Juvêncio Elias de Souza , viúvo de Emília Augusta de Oliveira. Exerceu as funções de Presidente da Câmara. Participou da fundação da Companhia Viação Férrea Três Pontana e de sua primeira diretoria. Político de grande prestígio, junto às autoridades governamentais, por ocasião da criação do cargo de prefeito, nas comunas brasileiras, em 1930, foi nomeado o primeiro prefeito de Três Pontas-MG. Além de político, foi agricultor e pecuarista. Ocupou, por vários anos, a gerência local do Banco da Lavoura de Minas Gera

A simbiose é o Preceito do Mundo.

Por que existo? Por um espasmo do Nada? Ou uma contração do Tudo? De concreto, existo porque há biliões de anos algumas bactérias que tinham capacidades diferentes se reuniram e formaram um conjunto melhor: uma simbiose, chamada célula . Elas foram capazes de se reunir para formar organismos mais complexos e com aptidões melhores . A simbiose é o preconceito do mundo! Existo porque a concentração de oxigênio na atmosfera, a pressão e as variações de temperatura permanecem em níveis compatíveis com a vida. Existo pela extraordinária energia do sol e pela admirável e espantosa capacidade das plantas em armazená-la sob a forma de açucares, amido e celulose. Portanto, existo porque existe a natureza e ela não está disponibilizada para o controle, a dominação, a exploração e o uso indiscriminado. Somos a natureza! Às vezes, temos de nos expressar como aquele jovem despertando para o mundo: nem acredito no que vejo! Realmente, é difícil aceitar e compreender que países que se co

Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage

O cachoeirense e fotógrafo , Evando Pazini é casado com Leonara , nascida em Luminárias, Minas Gerais. Leonara é filha de Leônidas Augusto, proprietário da fazenda da Lage daquele Município. à época em que Luminárias era Distrito de Lavras do Funil, o Distrito de Carmo da Boa Vista também o era. Nesta ocasião a fazenda, ou parte dela, pertencia ao irmão da Viscondessa de Caldas, Felicidade Gomes da Luz, o Carlos Gomes Ribeiro da Luz. Felicidade casou-se com o viúvo Luís Antonio de Oliveira. Em Família Junqueira - sua genealogia e história, com o apoio da genealogista Marta Amato, a obra traça os caminhos deste ramo familiar - a o terceiro filho dos Patriarcas, Francisco Antônio Junqueira . Na página 694, os filhos de Francisco. Além de Francisca Antônia de Oliveira, casada com José Joaquim de Oliveira, batizado em 1795 em Mogi das Cruzes, os seguintes: Maria Marfisa da Costa, Antônio Glauceste Junqueira, Maria Clementina da Paixão, Ana Tereza da Paixão, Marianna Laurentina da Paixão

Encantamento pela Vida. O correr das crianças.

Lembra-se da árvore que existe próxima à sua casa? Quando estava florida pela última vez? Mostrou-se bela, exuberante aos seus filhos? Consegue destacar , chamar a atenção para o belo canto de um pássaro sobrevivente no amontoado arquitetônico da cidade? E o encanto da mãe amamentando seu filho ? E a velhinha acalentando e acariciando o seu velhinho, com a ternura de muitos anos ? Nós esquecemos! Infelizmente esquecemos de ressaltar as coisas que podem despertar o encantamento pela vida. Coitada da criança que ouve à sua volta apenas observações desairosas: " Esta vida é uma droga. Porcaria de vida, isto é somente sofrimento e dor ". E vêm para a mente das crianças as imagens de agressões, assaltos, sequestros, ameaças armadas, violências envolvendo o submundo das drogas e dos bandidos , oferecidas, em doses fartas, pela televisão. Parece que há uma intenção deliberada para diminuir a nossa auto-estima e nos deixar medrosos, desanimados da vida. Basta! Que venha o encant

Cruzeiro da Capela do Palmital do Cervo, MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. A ntiga Capela do Palmital do Cervo , hoje distrito de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. É nesta capela, hoje restaurada que se encontra o sino da Fazenda da Barra. A tela, obra do artista plástico Maurício José Nascimento , é uma reconstituição feita a partir das pesquisas realizadas pelo Projeto Partilha, e das fotos realizadas por Evando Pazini . Os dados coletados pela equipe resultou, entre outras coisas, em registros e reconstituições desse antigo espaço da Comarca do Rio das Mortes - imediações do sítio da Cachoeira , residência da família " de Rates " - Manoel Antônio Rates (Rattes/Raty/Rattis) . O trabalho de campo foi feito pelos com integrantes do projeto que, palmilhando todo este espaço o percorreu a partir do ano de

A arquitetura religiosa católica e a liturgia.

H oje lembramo-nos do trabalho apresentado por Gabriel dos Santos Frade , para obtenção do grau de mestre em liturgia e sob orientação do prof. dr. Pe. Gregório Lutz, pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, em 2005, sob o tema: A influência do Movimento Litúrgico na Arquitetura das Igrejas Paulistanas - na época pré- Vaticano II: Igreja Nossa Senhora da Paz, Capela do Cristo Operário e Igreja São Domingos. A lguns trechos de seu trabalho: " A situação da arquitetura religiosa católica ao final do Século XIX e início do Século XX, de modo geral, é caracterizada pelo ecletismo e marcada pela inspiração da planta basilical ou da planta central, mas sem grandes inovações, geralmente repetindo os estilos do passado. No interior das igrejas desse período, estão presentes uma série de elementos devocionais que ao invés de introduzir os fiéis nos mistérios da salvação, acabam tendo uma função de distração e de separação, distanciando-os de uma par

A casa dos Rates, o riacho e o cemitério.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. C asa dos "de Rates" e o Cemitério no Sítio Cachoeira junto ao Ribeirão do Carmo, na Cachoeira dos "de Rates" de Lavras do Funil. Comarca do Rio das Mortes, no século XVIII. Próxima imagem: Imagem anterior: Cruzeiro da Capela do Palmital do Cervo, MG.

Costa Campos, um acadêmico em nosso meio.

C armodacachoeira.blogspot.com , conta com a colaboração do laborioso pesquisador Paulo Costa Campos, que nos prestigia com a partilha de seus arquivos e considerações , frutos de um intenso trabalho feitos com abnegação e técnica. P au lo Costa Campos é natural de Três Pontas (MG) , onde nasceu a 17 de fevereiro de 1925. Foi bancário durante 33 anos. Iniciou sua carreira no antigo Banco de Crédito Real de Minas Gerais. Posteriormente prestou concurso para o Banco do Brasil, onde permaneceu até 1975, quando se aposentou. Técnico em Contabilidade pela Escola de Comércio N.S. d'Ajuda, de sua terra natal. Licenciatura em Matemática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Varginha. Paralelamente às atividades como bancário, exerceu o magistério em algumas escolas, além de preparar candidatos a concursos para cargos públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica. Teve uma intensa participação nas obras sociais de Três Pontas. Dedicou-se por algum tempo as atividades agropecuária,

A Paragem das Boiadas em Carmo da Cachoeira

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: O cruzeiro da fazenda. Imagem anterior: Detalhe de uma antiga chave.

A enérgica diretora Ruth Correia Vilela.

R uth Correia Vilela era de baixa estatura, magra, cabelos negros, enérgica e inteligente. Filha de Francisco Correia de Carvalho e de Ana Eufrosina de Figueiredo, casou-se com o professor Wanderlei Vilela. Realizou seus primeiros estudos com a professora Mariana Beggiato, em Três Pontas. Cursou o Normal na cidade de Itajubá, Minas Gerais e, depois da formatura, voltou à cidade natal, onde, em 1927, passou a dirigir a Escola Normal Coração de Jesus, que antes estava sob a direção do Artur Fonseca. Por volta de 1949, aposentou-se e a paróquia encampou a Escola Normal Coração de Jesus, entregando a direção às Irmãs Beneditinas da Divina Providência. Nessa época, seu marido já havia falecido e dona Ruth, como era conhecida, mudou-se para Belo Horizonte, onde permaneceu até seu falecimento, ocorrido no dia 22 de dezembro de 1966. Seu corpo foi trasladado para sua terra natal e velado, no recinto da Câmara Municipal, como última homenagem pelos relevantes serviços por ela prestados à comu

Definição de Almotaçaria no Brasil Colônia.

A lmotaçaria - Repartição subordinada às Câmaras Municipais das vilas e cidades. Era o órgão controlador das atividades dos oficiais chamados almotacés ou almotacéis. Fato interessante ocorreu na então chamada Aplicação de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas, no ano de 1794. Por ocasião das demarcações e medições de sesmarias da Capela e Arraial e também de outros sesmeiros, não compareceu aqui o Escrivão das Sesmarias de São João Del Rei, mas o Escrivão da Almotaçaria da Vila de São José Del Rei (hoje Tiradentes). Como Juiz Executor das Sesmarias, funcionou o Doutor Joaquim da Silva Tavares e, como Escrivão, o almocatel Bento José de Faria Souza. Naquela época, o arraial era jurisdicionado pela vila de São João Del Rei, Comarca do Rio das Mortes. Artigo de Paulo Costa Campos Próxima matéria: Ruth Correia Vilela Matéria Anterior: O alfaiate Francisco Velloso Braga e seus filhos.

O sesmeiro Capitão Thomé Martins da Costa.

Documento encomendado pelo Projeto Partilha. Transcrição de Edriana Aparecida Nolasco Tipo de Documento - Sesmaria. Ano - 1765 Caixa - 30. Juízo da Sesmaria - Capitão Thomé Martins da Costa . Local - São João del Rei. Fl. 01 Autuação de duas petições e uma carta de sesmaria do acima nomeado Capitão Thomé Martins da Costa. Data - 15 de outubro de 1765. Local - Rio Verde. Freguesia da Campanha do Rio Verde. Termo da Vila de São João del Rei. Minas e Comarca do Rio das Mortes. Fl. 04 Carta de Sesmaria (...) por sua petição o Capitão Thomé Martins da Costa que da outra parte do Rio do Peixe confinante com o Rio (...) se achava um sertão inculto chamado dos negros (...) onde o suplicante queria fazer uma Fazenda (...) . Fl. 08 Auto de demarcação e medição data - 15 de outubro de 1765 Local - na outra banda do Rio do Peixe da Freguesia da Campanha do Rio Verde. Termo da Vila de São João del Rei. Minas do Rio das Mortes. (...) foi eleito para o lugar do Pião uma chapada de mato

Inventários de Antônio Dias de Gouveia e esposa

A ntônio Dias de Gouveia , falecido em 27 de junho de 1789, teve seu inventário aberto na paragem da Ponte Falsa da Freguesia de Santa Ana de Lavras do Funil, do termo de São João Del Rey, Minas e Comarca do Rio das Mortes, tendo como inventariante sua esposa Ana Teresa de Jesus. Nos chama a atenção os limites e os bens que ficaram de herança. “(...) que de uma banda parte com fazenda de João Francisco Carvalho e com a fazenda chamada a dos Barreiros”. J á o inventário de Ana Teresa de Jesus, Ana Teresa de Jesus, filha de Maria da Assunção Franca e Manoel Alves Pedrosa, cita como seu genro Manoel Pereira de Carvalho; Gabriel Antônio de Carvalho e Joaquim Antônio de Carvalho e os filhos João Dias de Gouveia e irmãos. E aponta como bens: fazenda Chamusca – 14:090$000; fazenda Rio Grande – 3.000$000; fazenda Palmital – 200$000; terreiro fazenda Chamusca – 1.000$000; terreiro da fazenda Rio Grande – 400$000; terreiro da fazenda Caxambu – 270$000. A fazenda Chamusca ficou em comum,

A antiga chave.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Detalhe de uma antiga chave. Imagem anterior: Os fundos da Casa Nova dos Rates.

Composição da mesa da Câmara Municipal.

Presidente - Vereador João Donizetti Mantovani . Vice-Presidente - Vereador José Reis Rodrigues . Secretário - Vereador Wanderlúcio José da Costa Prado . Vereadores: Arnaldo Francisco Castelhano . Elias Rosa Ferreira . Israel Pereira de Souza . Nilson Roberto Adão . Renata de Cássia Cunha Chagas . Tomé Claúdio Mantovani .

O alfaiate Francisco Velloso Braga e seus filhos.

F rancisco Velloso Braga foi casado com Angélica Etelvina da Conceição e pais de Francisco Velloso Filho, natural de Três Pontas, Minas Gerais, era uma pessoa de baixa estatura, dinâmico, inteligente, de muito prestígio na comunidade e no comércio. F rancisco Velloso Filho casou-se com Maria Beggiato Velloso, em 7 de janeiro de 1920. Possuía, juntamente com o pai e seu irmão , Mathias Velloso Braga, uma das melhores alfaiatarias da região e também a firma comercial F. Velloso & Filhos (Casa Lealdade), cuja razão social foi alterada em 1931 para F. Velloso & Irmão, com o falecimento de seu genitor. Em 1950, fundou a firma Metalúrgica Sul Mineira, que produzia pregos e grampos para cercas. Depois de breve período, transformou a organização em firma familiar, tendo como sócios a esposa, filhos e genros. Pouco tempo depois, passou a razão social para Velloso Indústria e Comércio Ltda. Em 1926, montou uma indústria gráfica e foi editor do jornal semanário " Vida Nova ",

Leonardo Teixeira e o Sete Orelhas.

de: Leonardo Teixeira - São Caetano do Sul – SP Prezada Sra. Leonor. Sou Teixeira e pentaneto de Januário Garcia Leal (vulgo, Sete Orelhas), o que muito me orgulha. Como genealogista e estudiosa do assunto, o que a senhor pode me dizer sobre meus antepassados.

O por que das coisas inúteis de nosso dia a dia?

T emos que usar nosso livre-arbítrio para uma evolução. Não podemos ficar ao sabor ou submetidos docilmente aos interesses econômicos, principalmente quando nos afastamos das coisas naturais e que nos beneficiam e às nossas comunidades. De repente , disponibilizam para os jovens um líquido com sabor artificial de água de coco, numa fórmula cheia de aditivos e conservantes . Com todas as campanhas ecológicas , seria de bom senso preferir consumir a água de coco natural ou a própria água . Mas, há a propaganda para divulgar determinado produto - ele tem de ser lucrativo, mesmo não sendo a alternativa mais natural e mais ética . Rejeite o artificialismo! Não precisamos tomar líquidos inúteis. Que mente acanhada! Concordar que fumaça nos pulmões possa ser raro prazer! O mascar, com ares de ruminante! Com auréola de perfumar o hálito e certeza de estragar os dentes, vemos milhares de pessoas espalhando pedaços de látex, cuspidos em todas as calçadas da cidade. O selo da inutilidade! F

Os fundos da Casa Nova dos Rates.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: A antiga chave. Imagem anterior: Antiga Ermida de São Domingos da Barra, Minas.

Os herdeiros de Domingos Ferreira Guimarães.

N o auto de medição da Sesmaria de Rozária (Rosária) , casada com Manoel Ferreira Guimarães , folha três, tomamos conhecimento que em um dos lados da referida sesmaria ficava a de Domingos Ferreira Guimarães . Sendo os herdeiros de Domingos Ferreira Guimarães seus filhos: - Ângela Ferreira Guimarães, casada com Bento Ribeiro Salgado; - Francisco de Sales Ferreira, casado em Aiuruoca com Jacinta Maria da Encarnação , filha de Ângela Pires de Moraes , neta materna de Antônio Vieira de Moraes . Viúvo, casou-se com Ana Rita do Carmo; - Antônio Ferreira Guimarães (§ 3º) , casado com dona Ana Theresa da Luz, irmã de Francisco Pires de Andrade , filhos de Ângela Pires de Moraes . Ana Theresa (Teresa) era viúva de João Antonio Domingues; - Catarina de Sena Ferreira, casada com Joaquim Alves Ferreira, filho de Pascoal Alves Rodrigues e Josefa Ferreira Barreto ; - Maria Ferreira do Ó , falecida em 1775, casada com Domingos Pires Estaca, pais de Maria Ferreira, casada com Bernardo José Simões

O jornalista e redator J. Nascimento.

J oão Nascimento Carvalho de Mendonça era conhecido com J. Nascimento, era alto, magro, usava óculos, muito educado, cortês com crianças e adultos, trajava-se sempre elegantemente. Nasceu em Três Pontas, filho de Marcolina Mendonça, vindo a casar-se com Maria de Lourdes Souza, conhecida por Dona Cocota, professora de grande mérito, com a qual teve 10 filhos. E studou na escola primária de Angélica Etelvina da Conceição, mas como autodidata adquiriu uma boa cultura. Escrevia com desenvoltura e sua caligrafia despertava a atenção de todos. Exerceu, com grande eficiência, o cargo de gerente da antiga Cia. Sul Mineira de Eletricidade, mais tarde encampada pela Cemig. D edicou-se, por algum tempo , ao jornalismo, tendo sido redator do jornal local " Vida Nova ", na primeira fase, entre 1921 e 1924 e na segunda fase, entre 1928 e 1930, e como redator do jornal " Vida Nova ", apoiou incondicionalmente a construção da ferrovia trespontana. Foi o idealizador da construção

Uma dica de leitura para educadores cooperativos.

de: Educadora Cachoeirenses, oriundos de uma terra muito, muito especial, que entende ser a educação o caminho do futuro, vejam, texto de Antônio José Gomes , Escola cooperativa no Brasil: mito e realidade . O doutor em História e Filosofia da Educação, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), Antonio José Gomes é professor efetivo, Classe Adjunto, Nível 3, da Universidade Federal do Piaui (UFPI) do Centro de Ciênicas da Educação " Professor Mariano da Silva Neto ".

Antiga Ermida de São Domingos da Barra, Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Os fundos da Casa Nova dos Rates. Imagem anterior: Ermida São Domingos da Barra em Minas Gerais.

Luiz da Silva Campos e Rita Antônia de Azevedo.

L uiz da Silva Campos e dona Rita Antônia de Azevedo, foram pais de Benjamim da Silva Campos, casado com a hexaneta de Amador Bueno da Ribeira , o Aclamado . L uiz da Silva Campos era filho do Cirurgião-Mor, Joaquim da Silva Campos (cidadão autorizado pelo governo para exercer práticas médicas. O órgão expedidor das licenças para o exercício da profissão de cirurgião-mor denominava-se Fisicatura-Mor. Mesmo após a criação de Escolas de Medicina no Brasil, devido à falta de profissionais habilitados, as autoridades nomeavam cidadãos com alguma prática em medicina, para exercerem as atividades médicas). O cirurgião-mor Joaquim da Silva Campos e sua mulher, dona Rosa Maria de Jesus, foram os pais de Luiz da Silva Campos, casado com Rita Antônia de Azevedo. Os Campos, de quase todo o Sul de Minas, são seus descendentes. Luiz, cirurgião-licenciado, vacinador e sagitador ou sangrador exercia as funções de advogado licenciado, ou seja, era rábula. Assumiu interinamente o cargo de promotor

Os personagens e o ambiente de Minas em 1736.

O s tumultos se iniciaram ao se juntar gente para impedir o trabalho de um Comissário que fazia cobranças para a Real Fazenda no sertão do Rio Verde ¹ . As mesmas ameaças já se fizeram ao Juiz da Vila de Papagaio, quando tirava uma devassa na região do Rio das Velhas. ² O sertão do Rio S. Francisco situa-se na parte noroeste do território de Minas Gerais, e na época pertencia à Comarca do Rio das Velhas , cuja sede era em Sabará. Ainda não havia fronteiras definidas nem para o norte, nem a oeste e a leste, por isso a sua jurisdição se estendia por uma grande área. A região compreendia os arraiais de São Romão, Manga, Brejo do Salgado , Capela das Almas, Japoré (hoje Nhandutiba ) , barra do Rio das Velhas (hoje Guaicuí ) , Montes Claros etc. Eles atuavam como entrepostos comerciais da produção local, isto é, empórios e tabernas situados ao longo das margens do Rio S. Francisco, os quais vendiam peixes, carnes, frutas, açúcar e, sobretudo, sal. 3 C onfluência das capitanias de Mina

Mineiro é subdesenvolvido: conceito e preconceito

de: Anônimo Dizer que o pessoal mineiro é subdesenvolvido é uma afronta. Pode até ter alguns que são, mas, generalizar é imperdoável. Veja o que alguém, do Sul de Minas está fazendo pelo Planeta Terra. Você, que não é de Minas, está fazendo sua parte? Se não está, pare de dizer que o pessoal lá é subdesenvolvido, OK?

Ermida São Domingos da Barra em Minas Gerais.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Antiga Ermida de São Domingos da Barra, Minas. Imagem anterior: Casa sede da fazenda Duas Barras.

O córrego das Candongas em Três Pontas, MG.

O córrego das Candongas é um pequeno curso d'água, cujas nascentes estão situadas na parte Sul da cidade, nas imediações da Fazenda Boa Vista , e que, após receber o afluente Maria Rosa, corre no sentido Norte, cortando a Fazenda das Candongas, antiga Fazenda Bandeirinhas, onde ficava a sesmaria de Bento Ferreira de Brito. Seguindo seu curso, desagua no Ribeirão das Araras, próximo ao Distrito Industrial ... Em um mapa do ano de 1936, editado pela Cia. Melhoramentos ¹ , consta com Córrego dos Quatis. A dualidade de denominação continua até hoje. Em mapas recentes da cidade, há registro de ambas as denominações: Quatis e Candongas. Artigo de Paulo Costa Campos Próxima matéria: Luiz da Silva Campos e Rita Antônia de Azevedo. Matéria Anterior: A Cavalhada na cidade de Três Pontas, MG. 1. Fl. n.48 SG. MG

A igreja, os sacramentos e os escravos mineiros.

E m " Escravos e a Morte : Uma sondagem nos registros paroquiais de óbitos de Minas Gerais colonial " de Renato Pinto Venancio , selecionou para seu trabalho três paróquias, Campanha foi um delas. O trabalho, pela UNICAM, foi apresentado no XI Encontro Nacional de Estudos Populacionais da ABEP , descrito nas páginas 1299 a 1306. A lgumas tomadas: - A Igreja católica sempre conferiu uma importância muito grande aos sacramentos que precediam a morte. - No caso específico de Minas Gerais, a atividade religiosa se restringiu, pelo menos na primeira metade do século XVIII, às atividades paroquiais. - Em nosso levantamento selecionamos as atas de óbitos de três paróquias mineiras. Mariana, ocupada em fins do século XVII, e sede do primeiro bispado mineiro. Diamantina, área povoada na década de 1720 e que foi alvo de uma rígida política metropolitana de isolamento. A terceira paróquia selecionada pertencia à Vila de Campanha, situada no Sul de Minas, subordinada ao distante bispad

Martinho de Mendonça de Pina e de Proença.

P or sentir-se muito doente e temendo morrer na Colônia, Martinho de Mendonça , governador interino das Minas Gerais, fez um relatório, dando contas de suas atividades. Em especial, ele destaca as sublevações do sertão do Rio São Francisco em 1736, como o fato mais importante de seu período de governo. " A conspiração e Levantes do sertão foi a matéria mais importante do meu Governo, pelo que a eles toca me remeto às devassas, e Contas que tenho dado; parece-me que nesta matéria não omiti, quanto podia ditar o Valor e a industria, obrando de sorte que ninguém percebeu o justo cuidado em que me achava (...) ¹ " A o dar ênfase a este levantamento dos moradores do sertão, ele queria mostrar que o evento teve em si todos os elementos para que um governante pudesse demonstrar suas habilidades e poder de comando. Nesta comunicação vamos tentar recompor o perfil do governador, conhecer os grupos dos amotinados e de seus repressores, e buscar perceber o embate de duas redes de po

Rui Barbosa, a Pátria e a liberdade dos cidadãos.

de: Anônimo " A Pátria não é de ninguém, são todos. Não é uma seita, não é um monopólio, nem uma forma de governo. É o céu, o solo, o povo, as tradições, a consciência, o lar, o berço dos filhos, o túmulo dos antepassados, a comunhão da Lei e da Liberdade ". Rui Barbosa .

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