Pular para o conteúdo principal

O Capitão Januário Garcia Leal e seus os bens.


Diogo Garcia casou-se no Brasil, com uma das lendárias Três Ilhoas, Júlia Maria da Caridade. Seu irmão, João Garcia Pinheiro, também conhecido como João Garcia Luís, casou-se, por volta de 1700, na Matriz do Divino Espírito Santo da Feteira, com Maria Leal. A filha de João e Maria Leal, Rosa Maria de Jesus, casou-sem em 1739 na Capela de São Miguel do Cajuru, filial da Matriz de Nossa Senhora do Pilar da Vila de São João del-Rei, com Antônio do Vale Ribeiro, filho de André do Vale Ribeiro e Teresa de Moraes.

Teresa de Moraes era irmã e Ângela de Moraes Ribeiro (Morais) (Ribeira), nascida em 1717 em São João del Rei e falecida da Paragem do Rio Grande. Ângela é a mãe de José Joaquim Gomes Branquinho da fazenda Boa Vista, sede do distrito de Carmo da Boa Vista, município de Lavras do Funil. Januário Garcia Leal, segundo documentos¹ encontrados por Dr. Marcos Paulo de Souza Miranda, pode ter recebido, através de heranças, as terras do sítio Ventania, hoje, município de Alpinópolis. A mulher de Januário Garcia Leal, dona Mariana Lourença de Oliveira passou em cartório o seguinte documento:

"Digo Eu abaixo assinada Mariana Lourença de Oliveira, que meu marido o Capitão Januário Garcia Leal há mais de três anos se ausentou desta Capitania e por não haver notícias alguma deste e por sermos senhores e possuidores entre os mais bens que possuímos, bem assim o somos de um sítio denominado Venania e Ponte Alta, cujo sítio é composto de terras de cultura, capoeiras e matas virgens e campos, e cujas terras partem pela parte do Norte com Antônio José da Silveira e seu irmão Joaquim da Silveira Duarte principiando no ribeirão dos Cancans pelo caminho velho acima até o espigão e pelo espigão acima até o alto do morro dos Penteados (Topônimo alusivo à família Penteado, de grande expressão na região e à qual pertencia o padre João Rodrigues Penteado, primeiro pároco de São Sebastião da Ventania) e do dito morro descendo a um grotão fundo e por ele abaixo até a barra do Capetinga e pelo dito córrego da Capetinga abaixo até a Conquista, partindo com a fazenda da Prata e pelo ribeirão acima até a ponta da serra do Quilombo Queimado e dali pelo cume da serra até o ribeirão dos Cancans por onde divisa com o Capitão Thomé Soares Coelho e pelo ribeirão abaixo, partindo com terras do Alferes José Justiniano dos Reis cujo sítio mandei avaliar pelos louvados abaixo assinados e juntamente com terreiro, muros, lavras, roças, rego de águas e ranchos de capim, que tudo louvaram em preço de duzentos e noventa e dois mil réis, coberta a avaliação trezentos e vinte réis, e porque o dito meu marido ficou devendo e devemos ao Alferes José Justiniano dos Reis a quantia de cento e oitenta e dois mil e trezentos e trinta e cinco réis e também cem mil réis ao Capitão José Alves de Figueiredo, e por ele meu marido deixar determinado que pagasse estes credores com toda a prontidão a custa de nossas fazendas, por ser dinheiro de primos e porque não havia nenhuma conveniência para se pagar estas dívidas faço doação do dito Sítio Ventania ao Alferes José Justiniano dos Reis em seu pagamento e ficando este obrigado aos cem mil réis acima declarados ao dito Capitão José Alves de Figueiredo, e o resto que são nove mil seiscentos e sessenta e cinco, recebi ao fazer esta e desde já lhe dou toda a posse, domínio, jus e ação que tenho do dito sítio para que o dito comprador possa possuir, desfrutar, alienar como suas próprias que ficam sendo de hoje para sempre e me obrigo a fazer esta doação boa a todo o tempo quando preciso for na meação que me tocar (...).
Pedi e roguei ao Capitão Thomé Soares Coelho que este por mim fizesse e assinasse, presentes as testemunhas e louvados. Hoje, Fazenda da Ventania, 25 de novembro de 1806. Assino a rogo da doadora Maria Lourença de Oliveira. Thomé Soares Coelho. Como testemunha e louvado Eduardo Alves Barros. A rogo da testemunha e louvado Manoel Jorge Medeiros. José Garcia Leal. Como testemunha e louvado Antônio José Pena. Como testemunhas João Inácio Cabral e Joaquim Ferreira".

Marcos Paulo de Souza Miranda

trecho do Livro: Jurisdição dos Capitães.


Próximo trecho:

1. , Jurisdição dos Capitães - p.55/56.

Comentários

Unknown disse…
uma filha de antonio do vale ribeiro e rosa maria de jesus garcia de nome cecilia maria da conceicao casou se com joao de mendonca coelho;eles tiveram um filho:antonio teodoro de mendonca que morreu assassinado em abaete mg.o filho dele tambem chamado antonio teodoro de mendonca foi um dos fundadores da cidade.
Unknown disse…
Prezado(a) Odlaora,
Paz e Luz!
Sou descendente do Antonio Teodoro de Mendonça (pai) que vc se refere.
Gostaria de saber maiores informaçoes sobre sua ascendencia.
Gentileza entrar em contato pelo e-mail: familiatonaco@yahoo.com.br
Anônimo disse…
Oi Sou Maurício Veiga Garcia de Inocencia-MS, neto de Guilherma Garcia Leal, esta filha de Melânias Garcia Leal, este filho do Cel.Manoel Garcia Leal, este filho do Alferes Januario Garcia Leal Sobrinho, que era um dos filhos do Alferes João Garcia Leal nascido em Santa Cruz de Goiás-GO em 1759, e morto brutalmente por 7 silvas em MG, assasinato esse que despertou a furia de seu irmão o Alferes Januario Garcia Leal(7 orelhas)...Alferes João Garcia Leal era casado com Maria Joaquina do Espírito Santo.
Meu nome é Luciano Bruno R. Garcia D'Alessandro. Em maio do ano 2011 estarei lançando o livro O SETE ORELHAS, OU AS PERSEGUIÇÕES AOS DESCENDENTES DOS COLONOS DE ORIGEM FLAMENGA NO BRASIL.
Segundo meus estudos, o caso das sete orelhas, com as mortes ora de um filho, ora de um irmão, foi uma mentira criada no século XIX pelos políticos que tomaram o poder após o fim do Brasil Colônia. Como as pessoas da gigantesca família foi vinculada ao aparelho administrativo do Brasil Colônia, nas nascentes do Rio Grande, quando da independência, os políticos que chegaram ao poder (capitaneados pela família Andrada)deram início às perseguições à elite colonial, no caso a gigantesca família Garcia. Para isso essas pessoas se serviram do personagem Sete Orelhas, que criaram para esse fim. Em maio essa mentira covarde será finalmente desmascarada.
Para quem quiser saber mais detalhes, meu e-mail é:luciano.dalessandro@gmail.com
Um abraço a todos.
Luciano
jasper ottoni amarilha disse…
Sou bisneto de Benevennuto Benedicto Ottoni e Feliciana Maria Garcia Leal.Minha bisavó é descendenete de Januário Garcia Leal.Eles desbravaram a região do Rio São Domingos e do Rio Verde e se estabeleceram numa área de cem mil hectares, no alvorecer do século XX, próximo à Cidade de Água Clara Mato Grosso do Sul.
Gostaria de saber mais sobre a migração dos Ottoni de Minas Gerais para Mato Grosso do Sul.
donizettegarcia disse…
sou bisneto de januario garcia leal,meu pai na beira dos 88 anos de idade e o unico neto vivo de januario garcia leal.Meu nome :Donizette Garcia;Meu pai,Norberto Gacia de sousa.Residente em São sebastião do paraiso MG donizetegarciassp@gmail.com

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage