Pular para o conteúdo principal

Aquarela "Índios recolhendo Pinha" - Século 18.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

A maior expedição para conversão dos gentis ocorreu em 1771, que além do relatório que foi posteriormente enviado à Metrópole, contou também com uma série de imagens retratando os acontecimentos envolvendo o seu cotidiano, e os contatos com os índios da região permitindo inferências sobre o que não foi dito no relatório.

Hoje destacamos a aquarela de Joaquim José de Miranda, "Índios recolhendo Pinha", pertencente a Coleção de Beatriz e Mário Pimenta Camargo de São Paulo.

Próxima imagem: Europeus oferecem presentes para os indígenas.
Imagem anterior: Ricardo Gumbleton Daunt, brazão do livro.

Comentários

Anônimo disse…
Uma das grandes dívidas com o passado da região, e nosso grande pecado, é a falta de clareza da importância de estudos sobre nossas origens, principalmente no que diz respeito aos nativos da terra. Dr. José Vilela Brettas, médico ligado a Carmo da Cachoeira, residente hoje em Palmas, no Tocantins, mantinha em sua biblioteca muito material referente ao assunto, principalmente genealogias afins.
Com o aprofundamento dos estudos certamente surgirão documentos que contam a história de Manoel Antonio Rates (Rattes) e seus ancestrais. Aí, sem sombra de dúvidas havia uma relação amistosa com o nativo. Por ora, o que já tivemos oportunidade de estudar em páginas anteriores, refere-se ao Município de Baependi. O Patrimônio, ou o campo doado, segundo José Alberto Pelúcio, p.47, "Dizemos nós Doadores abaicho assignados Luiz Pereira Dias, e dona Maria Nogueira do Prado (...) no`Sítio de Baependi correndo a estrada abaicho para onde moramos no Sítio da Palmeira: cuja sortes de campo houvemos por compra, que se fez ao deffunto Capitão-Mor Thomé Rodrigues do Ó, (...) e fazemos doação, não só para a Igreja, que o Povo quer erigir; mas também para Arrayal livre, e franco (...). Hoje Baependi, vinte de janeiro do anno de mil settecentos, e sincoenta, e quatro = Como testemunha, que fez, e asignei o Vigário Antonio Baptista = Luís Pereira Dias - Maria Nogueira do Prado - Francisco Jorge Martins - Joze Faria Cardozo. Segundo o mesmo autor,p.21, "(...) partiram de Taubaté os homens que a tradição aponta como descobridores de Baependi; notemos que de lá seguiu a bandeira do padre João de Faria Fialho (...). Tomé Rodrigues do Ó era casado com dona Maria Leme do Prado, cujo avô, CORNÉLIO DA ROCHA, foi, segundo Silva Leme, casado com Maria Leme Bicudo, faleceu em Taubaté em 1699.
Retornando as terras que, por doações, constituíram o Patrimônio fomos buscar a época em que Thomé Rodrigues. José Alberto Pelúcio, p.22 diz, " (...) em 1726, d. Lourenço de Almeida concedeu, em sesmaria, à viúva de Carlos Pedroso da Silveira, uma légua de terras 'da parte donde acabão as terras do Cap. Mor Thomé Roiz correndo pello rio Mapendy abaixo, etc". A propósito da letra final do sobrenome de Thomé "Ó"(p.25) " ... relacionamento entre o madeirense Thomé, e a a povoação de Nossa Senhora do Ó, de São Paulo. Azevedo Marques diz ter sido o núcleo daquela povoação uma capela erguida, em 1610, por Manuel Preto e sua mulher Águeda Rodrigues".
Segundo J. Nogueira Itagiba (rebento de um dos velhos troncos de Baependi, reportou-se a adoção do nome ITAJIBA. Diz ele, um dos chefes CATAGUÁS das tabas de Baependi) na Genealogia das Famílias Botelho Arruda e outras, de dona Ana de Ataíde Portugal Pinto Coelho, assim como dizia sua avó, quanto ao filho Nicolau (de Thomé Roiz) e às dez filhas daquele capitão-mor e, também em informações que obteve do conde de Baependi, descendente do alferes Nicolau Antônio Nogueira, casado com Ana Josefa da Gama.
José Alberto Pelúcio, p.6, apoiado em J. Nogueira Itajiba diz:
"ITAJIBAÇÚ, atingira idade avançada e, fatigado, passou a chefia das tabas CATAGUÁS de Baependi a JAGUARIUNA. O velho chefe, entretanto, lá se conservou, entre os indígenas, dispensando-lhes os conselhos ditados pela longa experiência da vida. Faleceu com idade de 75 anos. Deixou descendência, a que pertencia a respeitável matrona senhora DELFINA CONSTANÇA DE MAGALHÃES, esposa do alferes Joaquim Carlos Nogueira de Sá, que foi senhor do Rego d´Água e do Tabuão. Não faltavam áquela senhora destemor e firmeza, dando provas disso quando seu marido se enredara em movimentos revolucionários que agitaram Minas Gerais. Faleceu ela com 92 anos de idade, deixando - herdeiros do SANGUE CATAGUÁ - os seguintes filhos:

- JOSÉ MILITÃO NOGUEIRA DE SÁ

- JOSÉ CÂNDIDO NOGUEIRA DE SÁ

- PEDRO CARLOS NOGUEIRA DE SÁ, PAI DO DR. NOGUEIRA ACAIABA

- HERCULANO NOGUEIRA DE SÁ

- JOAQUIM NOGUEIRA DE SÁ (sr. Quim, do Rego d´Água)

- dona MARIA TERESA NOGUEIRA DE SÁ (mãe de Senhô Carneiro)

- dona MARIA NOGUEIRA DE SÁ

- dona FRANCISCA NOGUEIRA DE SÁ

- dona JUVENTINA NOGUEIRA DE SÁ.

Em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, os "OLIVEIRAS" e "DIAS DE OLIVIERA", segundo o genealogista ARY SILVA, em seu estudo JESUÍNA CÂNDIDA DE OLIVEIRA, matriarca da Família Dias de Oliveira Bueno, leva-nos a uma viagem de volta ao passado aos Caciques: Tibiriça, pai de Isabel Dias, casada com João Ramalho e de Beatriz Dias, casada com Lopo Dias. Refere-se também ao Cacique Piqueroby (irmão do Cacique Tibiriça) e pai de Antonia Rodrigues, casada com Antonio Rodrigues, pais de Antonia Rodrigues, casada com Antonio Fernandes, pais de MÉCIA FERNANDES ou MESSI-UÇÚ, casada com Salvador Pires.

A Família Reis traz em sua genealogia um nome Lisboense, o de Manoel Pereira da Silva que, em seu primeiro casamento, com Joana de Aguiar (ou Aguirre) teve FRANCISCA PEREIRA DA SILVA, casada com JACOB DIAS DE CARVALHO, pais de Andreza Dias de Carvalho, casado com Domingos dos Reis Silva. O segundo casamento do Lisboense Manoel Pereira foi na Família Tavares, com dona Teresa. No ramo familiar encontram-se referências como:
"gente da Terra" ou
"do cabelo corredio".

Só falta é aprofundamento. Onde estarão os cidadãos e estudantes cachoeirenses, e em que ramo do SABER e do CONHECIMENTO estarão eles inseridos? Quem sabe, um deles será tocado para colaborar no resgate dessa nossa grande dívida para com o passado desta abençoada terra, CARMO DA CACHOEIRA, Minas Gerais.
Na fé... ... ...
Anônimo disse…
Um antigo MATOSINHOS - o MATOSINHOS DO LAMBARI. Lá, o bracanense, José Rodrigues Ayrão, presente num documento de medição de uma sesmaria de meia légua, no ano de 1798, caixa 24, Museu Regional de São João del Rei.
Este antigo Matosinho do Lambari, zona sul de Minas Gerais é um compartimento da Serra da Mantiqueira e está ligado as "Águas Virtuosas de Campanha". Aqui, em suas origens, baianos e paulistas. Os primeiros moradores deste trecho da antiga estrada estrada que ligava Campanha à Core, no Rio de Janeiro, alguns, foram vindos e eram naturais de Congonhas do Campo. Martinho, filho de Martinho de Siqueira e Ana Corrêa Cardoso. Martinho era casado com dona Catarina Ribeiro da Costa.

Cf. www.ograndematosinhos.com.br/isabel/outro_matosinhos_84.htm
Anônimo disse…
Transcrição de documento por Edriana Aparecida Nolasco.
Tipo de documento - Sesmaria
Ano - 1798 Caixa - 24
Sesmeiro - José da Silva Leme
Local - São João del Rei

Fl.01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA
Data - 14 de maio de 1798
Local - Fazenda do Palmital. Freguesia da Campanha do Rio Verde. Termo da Vila de São João. Comarca do Rio das Mortes em casas de morada do sesmeiro José da Silva Leme.

Fl.02
Diz José da Silva Leme morador na Freguesia da Campanha (...)

Fl.03
CARTA DE SESMARIA
(...) por sua Petição José da Silva Leme morador na Freguesia da Campanha do Rio Verde. Termo da Vila de São João . Comarca do Rio das Mortes que na PARAGEM chamada o Palmital da mesma Freguesia se acham terras devolutas as quais confrontam pelo norte com a sesmaria do falecido Capitão José de Oliveira; e pelo sul com terras que cultivou o falecido JOSÉ RODRIGUES AYRÃO, pelo leste com as que cultivou o tenente JOSÉ RODRIGUES DA FONSECA e com as de JOÃO DOS SANTOS, e pelo oeste com as do Patrimônio do Padre DOMINGOS RODRIGUES ASSENÇO(?); confrontando mais a sesmaria do Capitão MANOEL JACINTO TORRES e com MANOEL DA SILVA PASSOS, e com terras que foram de DOMINGOS JORGE e hoje do Guarda-mor JOSÉ ANTONIO DA FONSECA (...).

Fl.06
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO

Data - 15 de maio de 1798
Local - Fazenda do Palmital. Freguesia da Campanha do Rio Verde. Termo da Vila de São João. Comarca do Rio das Mortes dentro das terras mencionadas (....

(...) elegeram para o lugar do Pião um Espigão de mato virgem e campo que vem morrer entre dois corgos defronte do monjolo e laranjal da situação do sesmeiro (...) e aí meteram um Pião de pedra grande (...).

(parte danificada do primeiro Rumo) (...) por divisa meteram um marco de pedra e parte este rumo com terras do Capitão Manoel Jacinto Torres (...).

(...) seguindo o rumo do sul mediram dezenove cordas que atravessaram o Espigão em que está o Pião e findaram em um lançante de morro logo por cima da tapera do falecido JOÃO PINTO onde por divisa meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras do sesmeiro e confronta pelo alto de um morro com terras do sítio do PORTO VELHO do sítio que foi de JOSÉ BOTELHO do outro que foi de JOSÉ RODRIGUES AYRÃO e do que hoje é de ANTÔNIO RODRIGUES DA COSTA (...)

(...) seguindo o rumo norte mediram quatorze cordas que findaram em lançante de morro de mato vertente o RIBEIRÃO CONGONHAL e aí ao pé da estrada que vai para a Fazenda do Capitão Manoel Jacinto Torres e lado direito de cá meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras do sesmeiro até o alto da serra do Palmital por onde se divide com terras que foram de Domingos Jorge e dito RIBEIRÃO ABAIXO confronta com terras de MANOEL DA SILVA PASSOS com o qual se divide com o Espigão que vem da dita serra e morre no dito Ribeirão.

(...) seguindo o rumo oeste mediram cento e dez cordas que atravessaram o caminho que vem da Campanha para casa do sesmeiro e findaram ao pé de um morro de campo, vertente ao corgo de (ilegível) e raso e aí logo adiante dele cada da tapera (parte danificada).

* O sesmeiro tomou posse em 2 de maio de 1798.

Fl.10
Digo eu JOSÉ DA SILVA LEME e meus herdeiros que entre os mais bens que possuímos e bem assim um sítio na PARAGEM DENOMINADA O VALE FORMOSO o qual houve por compra que fiz a DOMINGUES GONÇALVES DA COSTA cujo sítio partem da parte do nascente com terras do CAJURU e do poente até onde nos achamos demarcado com dona MARIA DA CONCEIÇÃO e pela parte do norte tudo quanto desagua para a parte do mesmo sítio e para o sul partindo com terras do engenho cujo sítio se acha com casas de vivenda cobertas de capim com dez portas e janelas e mais pertences e dois monjolos cobertos de capim (...).
Anônimo disse…
JOSÉ DA SILVA LEME, foi batizado, no ano de 1737, na centenária Igreja, em Baependi, Minas Gerais. José, filho de paulistas. São seus pais, Guilherme da Cunha Gago e dona Mécias da Veiga Lima e foi casado com Rosa Maria Goulart.

Cf.: http://silvalemes.blogspot.com/

Site - Família Silva Lemes - De Bruges (Bélgica), Portugal, Madeira e Açores para Cambuquira.
Anônimo disse…
O Sesmeiro José da Silva Leme, como tivemos oportunidade de ouví-lo no documento acima postado, nos informou que, "entre os bens que possuímos há um Sítio da PARAGEM DENOMINADA VALE FORMOSO". Segundo a Carta de Sesmaria (fl.03), havia terras devolutas e que estavam sendo pleiteadas pelo sesmeiro, e cuja divisa "pelo leste se fazia com as que cultivou o Tenente José Rodrigues da Fonseca".
José Rodrigues da Fonseca foi casado com dona Maria Nogueira do Prado. Dentre seus filhos, Felisberto José Nogueira, morador, por volta de 1786 em Baependi, foi casado com dona Anna Margarida de Barros. Este filho de Felisberto e Anna Margarida, casou-se na família "Teixeira Marinho", que tem sua origem no Brasil Colonial através de João que foi casado na Família "Valle Ribeiro" ou "Ribeiro do Vale", através de André e Teresa de MORAES, pais, também, de Ângela de Moraes Ribeiro" (Morais)/(Ribeira), mãe de JOSÉ JOAQUIM GOMES BRANQUINHO, da Fazenda da Boa Vista, distrito de Lavras do Funil.
Anônimo disse…
Esta região que estamos abordando hoje, é de nosso maior interesse. No Vale do Sapucaí, está uma das descendentes de MANOEL ANTONIO RATES, dona Cipriana Antônia Rates (Cypriana). Estão aí também os seus descendentes. Em outras localidades, a descendência de Manoel Antônio fica diluída entre "Os Moraes", "os Costas" e "os Costas Moraes", dificultando mais as ligações, por falta, neste momento, de um fio condutor a partir do termo "Rattes", "Rates". Este, foi pouco utilizado na denominação da primeira geração de Manoel Antonio Rates (Rattes).

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

A Família Campos no Sul de Minas Gerais.

P edro Romeiro de Campos é o ancestral da família Campos do Sul de Minas , especialmente de Três Pontas . Não consegui estabelecer ligação com os Campos de Pitangui , descendentes de Joaquina do Pompéu . P edro Romeiro de Campos foi Sesmeiro nas Cabeceiras do Córrego Quebra - Canoas ¹ . Residia em Barra Longa e casou-se com Luiza de Souza Castro ² que era bisneta de Salvador Fernandes Furtado de Mendonça . Filhos do casal: - Ana Pulqueria da Siqueira casado com José Dias de Souza; - Cônego Francisco da Silva Campos , ordenado em São Paulo , a 18.12. 1778 , foi um catequizador dos índios da Zona da Mata ; - Pe. José da Silva Campos, batatizado em Barra Longa a 04.09. 1759 ; - João Romeiro Furtado de Mendonça; - Joaquim da Silva Campos , Cirurgião-Mor casado com Rosa Maria de Jesus, filha de Francisco Gonçalves Landim e Paula dos Anjos Filhos, segundo informações de familiares: - Ana Rosa Silveria de Jesus e Campos , primeira esposa de Antônio José Rabelo Silva Pereira , este nascido