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O encontro dos corpos dos colonos atacados.

Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.

Aquarela de 1771 de Joaquim José de Miranda retratando o encontro de colonos atacados por índios. O padre da comitiva está perto de uma pessoa ferida ministrando os sacramentos e delimitando o caráter cristão da empresa. Este caráter será ainda mais acentuado no relatório, onde se afirma que aqueles que sobreviveram somente deixaram o local após voltarem com os mortos e os enterrarem.

Próxima imagem: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo
Imagem anterior: Colonos portugueses são atacados por índios.

Fonte. Aquarela de Joaquim José de Miranda. Séc. XVIII. Coleção de Beatriz e Mário Pimenta Camargo. São Paulo.

Comentários

Anônimo disse…
Ontem, sexta-feira à tarde, ao passar pela Praça do Carmo, uma voz me chama. Era o Neca. Seu semblante demonstrava ares de pura alegria e contentamento. Aproximando-nos foi ele dizendo: Vivi em encontro com o passado que jamais esquecerei. Foi na quarta-feira, na Fazenda da Serra. Uaí, fui convidado para um jantar onde mulher não entra. Só os do Club do Bolinha. Cheguei as 5 da tarde, e saí de lá, depois da meia noite.
O ENCONTRO foi a oportunidade de uma volta ao passado. O pessoal da SERRA foi logo dizendo:
"que história é essa de o nome de MANOEL FERREIRA AVELINO, seu avô estar em nossos documentos?".
Como minha memória não nega fogo, fui logo explicando:

"realmente, as terras de meu avô seriam aqui na SERRA, onde estava também as do Othoniel Cunha, com sua VENDA instalada. Mas ele preferiu, e acabou ficando com as terras mais próximas do Arraial, no caminho das boiadas que iam para Três Corações. Ficava lá no final do Corredor do Nenzico, em frente as terras do Mizael Dias de Gouvêa (Gouveia)". O pessoal da SERRA disse a ele:

"olha só, encontramos o nome dele neste documento. Que linda história que veio a nos reunir novamente".

E ... ... conversa vai, conversa vem, em pés, na Praça do Carmo, Carmo da Cachoeira - Minas Gerais, Neca dissertou, durante horas a fio, a vivência cheia de alegria e descontração vividos naqueles momentos de retorno à vida e aos costumes do passado. Compartilhamentos num clima da mais pura alegria onde risos e sorrisos emergiam espontaneamente ao desenrolar das histórias, fatos e acontecimentos do passado. Lembranças, onde as esperanças e desesperanças foram passadas a limpo. Revistas, após virarem história e complementadas à luz de acontecimentos históricos mais abrangentes, ganharam outra dimensão e amplitude. Aí, os fatos estavam desvestidos das fortes emoções próprias de um momento descontextuado. Assim, momento de nova reconstrução. Reaproximam-se laços perdidos, lá, num passado remoto.

Falando em laços do passado ... ...
"Uma Austrália 250 anos do Capitão Cook". Se houve "um antes" na Austrália, poderá haver "um antes", nesta colônia chamada BRASIL. Livro: "Beyond Capricorn - Para lá de Capricórnio" - por Peter Trickett.
Anônimo disse…
Transcrição de documento por Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.
Tipo de documento - SESMARIA
Ano - 1798 Caixa - 11
Local - São João del Rei

Fl.01
AUTO DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA
Data - 16 de agosto de 1798
Local - Fazenda da Ponte Falsa da Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas de morada da sesmeira (...)

Fl.03
CARTA DE SESMARIA
Bernardo José de Lorena (...)

(...) por sua Petição Ana Theresa de Jesus moradora na Freguesia de Santana das Lavras do Funil do Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes que na PARAGEM chamada o MARCO DA COBRA vertentes do RIBEIRÃO DA CHAMUSCA, sejam terras devolutas as quais confrontam com a sesmaria de JOAÃO DIAS DE GOUVÊA (Gouveia) com a de JOSEÉ JOAQUIM GOMES e com a de MANOEL DOS REIS (...)

Fl.05v
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
DATA - 16 DE AGOSTO DE 1798.
Local - Fazenda da Ponte Falsa da Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes na Paragem vizinha ao MARCO DA COBRA vertentes do Ribeirão da Chamusca.
Presente - a sesmeira Ana Teresa de Jesus pela pessoa de seu filho o Furriel JOÃO DIAS DE GOUVÊA.

(...) elegeram para o lugar do Pião um morro de campo que verte ao RIBEIRÃO DA CHAMUSCA ao pé do caminho que vai deste dito RIBEIRÃO para o MARCO DA COBRA e defronte das casas da sesmeira (...)

Seguindo pelo rumo do noroeste mediram sessenta e oito cordas que findaram em um alto coberto de matos de capoeira que verte do dito RIBEIRÃO DA CHAMUSCA onde meteram um marco de pedra (...) e parte com terras da sesmeira.
Seguindo pelo rumo do sueste mediram cento e quatorze cordas que atravessaram o dito RIBEIRÃO DA CHAMUSCA e a estrada que vai das LAVRAS PARA CAMPANHA e findaram em um lançante de matos que está nas cabeceiras do dito RIBEIRÃO DA CHAMUSCA onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras da sesmeira (...)
Seguindo pelo rumo do nordeste mediram seis cordas que findaram na cabeceira de um capão pequeno vertente ao dito RIBEIRÃO DA CHAMUSCA onde meteram um marco de pedra (...) e parte este rumo com terras da sesmeira (...).
Seguindo pelo rumo do sudueste mediram doze cordas que findaram em um lançante de morro ao pé do CAPÃO GRANDE que verte ao dito RIBEIRÃO DA CHAMUSCA onde meteram um marco de pedra (...) e parte rumo com terras da sesmeira (...)

Observação - A sesmeira tomou posse em 17 de agosto de 1798.
Anônimo disse…
O CORGO DE ONÇA é também chamado do CORGO DA CACHOEIRA.

Como não há com desvincular a história dos "BUENOS" da história de Cachoeira, vamos fazer uma viagem até onde estava o capitão JOSÉ GOMES DE MORAES, no ano de 1811. Sobre esta região, quem é profundo conhecedor, pelos estudos realizados e por inúmeras visitas e registros feitos, é JORGE FERNANDO VILELA, autor de, O SERTÃO DO CAMPO VELHO.
Transcrição de documento Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.
Tipo de documento Inventário
Ano 1811 Caixa - 535
Inventário - Manoel Antônio de Carvalho
Inventariante - Úrsula Branca de São Joaquim.
Local - SÃO JOSÉ del Rei.

Fl. 01
INVENTÁRIO DOS BENS QUE FICARAM POR FALECIMENTO DE MANOEL ANTÔNIO DE CARVALHO DE QUE É INVENTARIANTE SUA MULHER ÚRSULA BRANCA DE SÃO JOAQUIM.

(continua)
Anônimo disse…
(continuação)
Inventário Manoel Antônio de Carvalho através da transcrição de Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.

Fl.02
Que o falecido seu marido fora natural da Freguesia de Santa Maria de Virgens de Cabeceiras de Bastos. Termo de Teixeiro (?). Arcebispado de Braga, filho legitimo de Antônio Carvalho e de Antônio, digo Maria Francisca já falecidos e que o dito seu marido falecera com seu solene testamento aos dezesseis dias do mês de favereiro do presente ano de mil oitocentos e onze e que somente fora casado com ela inventariante.

Fl.02
FILHOS
01 - Silvestre Antônio de Carvalho, casado com Maria Joaquina de Jesus.

02 - João Manoel de Carvalho, casado com Luiza Maria de Moura.

03 - Manoel Antônio de Carvalho, de idade de quarenta anos.

04 - Ursula Maria de Jesus, casada com (Fl.02) Manoel Gonçalves da Costa.

05 - Germano Antônio de Carvalho, casado com Maria Joaquina de Jesus.

06 - Alexandre Antônio de Carvalho, de idade de trinta e quatro anos.

07 - Francisco Antônio de Carvalho, de idade de trinta anos.

08 - Antônio José de Carvalho, de idade de vinte e oito anos.

09 - José Joaquim de Carvalho, casado com Joana Theresa de Carvalho.

10 - Joaquim Antônio de Carvalho, de idade de vinte e sete anos.

11 - José Maria de Carvalho, casado, com Ana Clara de Sã José.

12 - Maria José, casada com Bernardo Pacheco de Carvalho.

13 - Valério Antônio de Carvalho, de idade de vinte e cinco anos.

Fl.03
BENS

ANIMAIS - 11 bois de carro; 04 garrotes; 04 novilhas; 03 vacas; 01 cavalo; 104 porcos.

FERRAMENTAS - 03 enxadas; 01 olho de enxada; 07 foices; 02 machados; 01 balança de ferro; 01 ferro de engomar; 01 tear aparelhado;
04 rodas de fiar.

OUTROS - 07 gamelas; 07 barris de conduzir azeite; 02 ancorotes; 02 bruacas; 02 carros aparelhados; 01 rodeiro velho; 03 frascos; 03 garrafas.

PRODUÇÃO
12 alqueires de mamona; 30 carros de milho.

ESCRAVOS - 12

Fl.06
BENS DE RAIZ
- Uma Fazenda denominada do CORGO DA ONÇA ou CORGO DA CACHOEIRA da Aplicação de Santo Antônio do Amparo que se compõe de casas de vivenda, paiol, moinho tudo coberto de telhas e seus CERCADOS DE PEDRAS com trinta alqueires de mato virgem e setenta alqueires de capoeiras, que de uma parte divide com os herdeiros do falecido JOSÉ DE CARVALHO BASTOS e de outra com os herdeiros do falecido capitão Manoel Ferreira Carneiro 1:470$000

Fl.06v.
DÍVIDAS PASSIVAS
- ao herdeiro Manoel Antonio de Carvalho 125$480.

Fl.08
TESTAMENTO

Em nome da Santíssima Trindade, Padre, Filho e Espírito Santo, três pessoas distintas e um só Deus verdadeiro em quem creio e em cuja fé protesto viver e morrer e salvar a minha alma.
Eu o Furriel Manoel Antônio de Carvalho achando-me gravemente enfermo e em perigo de vida por não saber quando Deus Nosso Senhor será servido levar-me da vida presente, e por desejar a salvação da minha alma faço meu testamento na seguinte forma:
Primeiramente nomeio por meus Testamenteiros em primeiro lugar a meu filho Manoel Antônio de Carvalho, em segundo a minha mulher Ursula Branca de São Joaquim (Fl.08v) e em terceiro a meu genro Manoel Gonçalves da Costa aos quais hei por abonados e em prêmio do seu trabalho lhe deixo cinquenta mil réis e o deixo isento de dar contas em juízo algum porque deles inteiramente me confio e deixo à sua eleição a disposição do meu funeral.
Declaro que sou filho legítimo de Antonio Carvalho e de Maria Francisca, batizado na Freguesia de Cabeceira de Bastos. Arcebispado de Braga.
Declaro que sou casado face da Igreja com a dita Ursula Branca de São Joaquim de que tenho os filhos seguintes: Silvestre = Manoel = Alexandre = Antônio = José = Maria = Joaquim = José Joaquim = Francisco = Valério = Germano = Ursula e Maria José os quais todos são meus legítimos herdeiros.
Declaro que as duas filhas Ursula e Maria José dei a cada uma quando se casaram o valor de duzentos e cinquenta mil réis além de roupas, cavalos, selas e algum enxovalzinho mais o que lhe fica em conta das suas legítimas, isto é, os duzentos e cinquenta mil réis a cada uma que do mais não faço caso por ser da minha obrigação.
Declaro que devo ao meu filho Testamenteiro Manoel Antônio de Carvalho cento e vinte e cinco mil e quatrocentos e oitenta réis que se lhe pagarão do Monte da casa do que me apresentou conta por extenso.
Declaro que meu Testamenteiro pagará sem contendas de justiça todas as dívidas que achar serem verdadeiras o que também fará do Monte da casa.
Declaro que depois de pagas as minhas dívidas e as despesas do meu funeral se fará amigavelmente Inventário de todos os bens do casal presentes (Fl.09) todos os meus filhos e separada a minha meação se repartirá em três montes iguais dois dos quais pertencem aos ditos meus herdeiros nos quais se repartirão igualmente e o outro monte que é a minha terça dela disponho na forma seguinte:
Meu Testamenteiro dará: - a minha neta, Maria Gonçalves, casada com José Dutra trinta mil réis;
- a meu neto Manoel, filho de meu filho Silvestre dez oitavas de ouro em dinheiro que se entregará a seu pai;
- a meu neto Manoel, filho de meu genro Manoel Gonçalves da Costa, doze mil réis;
- a meu filho Francisco em atenção ao benefício que faz nesta casa há dois anos pra cá, vinte mil réis, e querendo continuar se lhe pagará na mesma forma dez mil réis por ano por ele também trabalhar aqui.
Mandará dizer dois oitavários de Missas pela minha alma. Mais cinco Missas às Cinco Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pelas almas de meus pais outras tantas.
Pelas almas de todos os meus escravos vivos e falecidos. Mais duas missas à pureza de Maria Santíssima e ao Glorioso Patriarca São José para que me valham com o seu patrocínio na minha última agonia;
- a minha neta Maria que também é minha afilhada filha de meu filho José Joaquim cinco mil réis;
- dará mais a Santo Antônio do Amparo trinta mil réis para se comprar uma custódia de prata ordinária para se expor o senhor Sacramentado e quando não cheguem os ditos trinta mil réis para a dita obra meu Testamenteiro a mandará fazer por mais alguma coisa, não excedendo de cinquenta mil réis pois tenho gosto que haja esta alfaia (Fl.09v.) na dita Capela a minha vista;
- Dará meu testamenteiro a meu neto e afilhado João, filho de meu filho João Manoel de Carvalho doze mil réis.
E declaro que caso sobre alguma coisa da minha terça meu Testamenteiro a repartirá igualmente por meus filhos mais pobres a saber: Silvestre José; Maria; José Joaquim; Francisco; Valério e a estes cinco se repartirá igualmente tudo o que sobrar depois de satisfeitos as minhas disposições e os cinquenta mil réis que deixo de prêmio ao meu testamenteiro.
Dará mais da mesma minha terça para a CAPELA DO SENHOR BOM JESUS DOS PERDÕES quatro mil e oitocentos réis.
E ao SENHOR BOM JESUS DO MATOSINHOS DA MATA seis mil e quatrocentos réis. E nesta forma hei por concluído o meu Testamento que rogo a Justiça de sua Alteza Real de um e outro foro o façam inteiramente cumprir e guardar da forma como nele se contém e declara por ser esta a minha última vontade.
Meu Testamenteiro da mesma minha terça dará a minha neta e afilhada MARIA BERNARDES filha de meu genro BERNARDO PACHECO dez mil réis para os papéis de seu casamento se Deus a chegar nesse estado e por eu não saber bem escrever roguei ao mesmo Tabelião MANOEL ANDRÉ MENDES que este meu Testamento escrevesse e como testemunha assinasse e eu me assino com o meu nome como costumo.
Hoje, Ribeirão da Onça, Córrego da Cachoeira, 13 de novembro de 1810. Manoel Antônio de Carvalho.

Fl.10v
ABERTURA
Aos dezesseis dias do mês de fevereiro de mil oitocentos e onze nesta Capela de Santo Antônio do Amparo, abri este Testamento com que faleceu o Testador Manoel Antônio de Carvalho (...)

Fl.14 v
DÍVIDA ATIVA
- o herdeiro Joaquim Antônio de Carvalho 99$500

Fl.15
PROCURAÇÃO
Procuradores nomeados:
João Antônio Ferreira da Costa
Bernardo Leite de Faria Souza Toar
Capitão José Gomes de Moraes (Morais)
Antonio José Lopes da Cruz, a seu filho Manoel Antônio de Carvalho.
Data - 12 de outubro de 1811.
Anônimo disse…
Quem, dentre os moradores da CACHOEIRA DOS RATES (Rates) liga-se ao pessoal da microrregião de Oliveira, o Município de Santo Antônio do Amparo, na Zona dos Campos das Vertentes, no Centro-oeste mineiro?
JOSÉ DIAS DE GOUVEIA. Ele se casou com a filha do "Jangada", Manoel Ferreira Carneiro e de dona Feliciana Cardosa de Andrade. Cf. no Projeto Compartilhar, fls. 64 do inventário do referido casal Manoel e Feliciana. "Diz José Dias de Gouveia, por cabeça de sua mulher, dona Maria Ferreira da Assunção, moradores no distrito de Campo Belo. Termo da Vila de São José. Aplicação de São Bento do Tamanduá". A mulher de José Dias de Gouveia é chamada de apenas, Maria de Assunção no inventário de seu tio, ANTONIO FERREIRA CARNEIRO.
José Dias de Gouveia, filho de Antonio Dias de Gouveia e Teresa de Jesus (Theresa). Conferir.: Projeto Compartilhar. 1817. Partilha amigável dos bens deixados por dona Teresa (Theresa).

Cf. também na postagem acima, Inv. Manoel Antonio de Carvalho. Bens de raiz: "Uma fazenda denominada do Corgo da Onça ou Corgo da Cachoeira da Aplicação de Santo Antônio do Amparo (...) divide com os herdeiros de MANOEL FERREIRA CARNEIRO.
Anônimo disse…
Transcrição de Edriana Aparecida Nolasco a pedido do Projeto Partilha.
Tipo de documento - Sesmaria
Ano - 1794 Caixa - 07
Sesmeiro - José Joaquim de Santana
Cessionário - Manoel Pereira de Carvalho.

Fl.01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA
Data - 29 de outubro de 1794.
Local - em casas de morada da Fazenda da Trumbuca de Manoel Pereira de Carvalho da Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes.

Fl.02
Diz José Joaquim de Santa Ana com assistência de seu pai Manoel Pereira de Carvalho, que a ele foi concedido por sesmaria meia légua de terra (...)

Fl.03
CARTA DE SESMARIA
Luís Antônio Furtado de Castro (...)

(...) por sua Petição José Joaquim de Santana morador no Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes que ele tem escravos para poder cultivar terras de cultura e campos de criar e como nas sobras das concedidas a JOSÉ ALVES CAMPOS e a MANOEL PEREIRA DE CARVALHO ainda se acham terras devolutas na PARAGEM CHAMADA TROMBUCA às quais partem com JOÃO FERREIRA DA ROCHA, FRANCISCO DA SILVA TEIXEIRA, BÁRBARA MARIA DA LUZ, IGNÁCIO MARTINS CLARO, JOÃO DA COSTA PEREIRA, Manoel Pereira de Carvalho, e com José Alves Campos (...)

Fl.06
AUTO DE MEDIÇÃO E DEMARCAÇÃO
Data - 29 de outubro de 1794.
Local - Paragem da Serra da Trumbuca. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João.

(...) foi eleito para lugar de Pião um lançante de morro de mato que parte das estacas verte do corgo chamado AREIAS e aí meteu um Pião de pedra (...)

Seguindo pelo rumo do susudueste mediram cinquenta cordas que findaram em o alto de um espigão que vem da Serra da Trumbuca cujo espigão verte ao corgo da Areias onde para divisa fizeram marco de um pau de monjolo nativo (...) e confronta este rumo com terras de JOÃO DA COSTA PEREIRA (...)
Seguindo o rumo do oesnoroeste mediram trinta e cinco cordas que findaram no alto de outro espigão da Trumbuca que verte ao dito corgo das AREIAS onde para divisa fizeram um marco de pau nativo de folha larga (...) parte este rumo com terras do dito JOÃO DA COSTA (...)
Seguindo o rumo do lessueste mediram trinta e três cordas que findaram em um meio lançante de mato ao pé de um corgo que verte ao das AREIAS onde para divisa fizeram marco de um pau de cedro nativo e grosso (...) parte este rumo com terras da sesmaria de MANOEL PEREIRA DE CARVALHO (...)
Seguindo o rumo do nornordeste mediram oitenta e duas cordas que findaram logo adiante de um corgo pequeno vertente ao das AREIAS e ali logo na subida do dito corgo pequeno fizeram marco de um pau nativo de salsa (ilegível) (...) e parte este rumo com terras da dita sesmaria de MANOEL PEREIRA DE CARVALHO (...)

Obs. Foi tomada a posse em 30 de outubro de 1794.
Anônimo disse…
Transcrição de Edriana Aparecida Nolasco a pedido do projeto partilha.
Tipo de documento - Sesmaria.
Ano - 1794 caixa - 06
Sesmeira - Brígida Angélica de Toledo
Local - São João del Rei

Fl.01
AUTOS DE MEDIÇÃO DE UMA SESMARIA DE MEIA LÉGUA
Data -30 de outubro de 1794
Local - Fazenda da Trumbuca. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes em casas de morada da sesmeira Brisida Angélica de Toledo.

Fl.03
CARTA DE SESNARUA
(...) por sua Petição Brizida Angélica de Toledo moradora no Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes que ela tem fábrica e não tem terras para cultivar e como nas sobras da sesmaria de José Joaquim se acham terras devolutas na PARAGEM CHAMADA TROMBUCA cujas partem com as de Bárbara Maria da Luz, com Ignácio Martins Claro e com outros.

Fl.06v
AUTO DE MEDIÇÃO
Data - 30 de outubro de 1794.
Local - Fazenda da Trumbuca. Freguesia das Lavras do Funil. Termo da Vila de São João del Rei. Comarca do Rio das Mortes.

(...) foi eleito para o lugar do Pião um lançante de Mato que está entre dois corgos que formam o corgo da CRUZ que desagua no RIBEIRÃO DA TRUMBUCA onde meteram um Pião (...)

Seguindo o rumo sudueste mediram sessenta e três cordas que findaram em um espigão de matos que verte ao corgo dos macacos e para divisarem meteram um pau nativo de catiguá (...) e parte este rumo com terras de JOÃO DA COSTA PEREIRA (...)

Seguindo o rumo do nordeste mediram cinquenta e quatro cordas que findaram adiante do corgo FUNDO; digo, que findaram pouco atrás do corgo FUNDO em um lançante de mato (parte danificada).

Seguindo o rumo do noroeste mediram cinquenta e três cordas que atravessaram o corgo ou RIBEIRÃO DA TRUMBUCA e foram findar em um lançante de morro de mato e vertente ao mesmo RIBEIRÃO e para divisa um marco de pau nativo de pindaíba (...) e parte este rumo com terras de IGNÁCIO MARTINS CLARO, e JOÃO FERREIRA DA ROCHA (...)

Seguindo o rumo do sueste mediram trinta cordas que findaram adiante logo de um corguinho que desagua no CORGO DAS AREIAS em a subida de um lançante pequeno onde divisaram com um marco de um pau de canela nativo (...) e parte este rumo com a sesmaria de JOSÉ JOAQUIM DE SANTANA (Santa Ana) (Sant´Ana).

Obs. A sesmeira tomou posse em 31 de outubro de 1794.
Anônimo disse…
Dona Solidônia Flávia de Toledo, filha do alferes MANOEL PEREIRA DE CARVALHO, herdeira, entre outros bens, a FAZENDA TRUMBUCA. Cf.; Inventário Museu Regional de São João del Rei. Caixa 463. Ano - 1813. Inventariante - José Vieira de Carvalho. Inventário disponibilizado por genealogia.villasboas.nom.br/

Dívidas passivas de dona Solidônia:
- Antonio José de Abreu

- Valentim José da Fonseca

- Máximo Barroso Pereira

- João Dias de Gouveia (Gouvêa)

- Manoel José de Castro

- José Fernandes Pena

- Tomé Inácio Botelho

- Francisco Monteiro de Andrade.

Arquivo

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A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom