O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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É inerente ao ser humano a sensação de querer mudar, evoluir, combater as fraquezas, tornar-se melhor.
Entretanto, parte da mídia consegue nos fazer dispersar energias e desviar nossa atenção para nos deixar, com muita frequencia, distraídos nos assuntos fúteis e emocionais, veiculados pelos meios de comunicação.
Que tal, exaltar, hoje, o seu desejo de mudança?
Despertar e sair do marasmo no qual no qual a maioria das pessoas tem sido atirada: "Não posso fazer nada, isto não é comigo".
O gigantismo das empresas transnacionais e a intensa propaganda nos meios de comunicação criam uma sensação de impotência, ficamos como insignificância no mundo e aí hasteamos a bandeira da acomodação: "Não adianta fazer nada. Ante o gigantismo das coisas, eu não sou nada".
Cada vez mais, nas cidades, desligados da natureza, vamos nos esquecendo de que tudo usado por nós, dela se origina. Acostumamo-nos com o use e jogue fora, tenha tudo pronto, com os alimentos cada vez mais industrializados ou semipreparados. Há sempre alguém para fazer ou preparar as coisas. Isto cria um pensamento inconsciente de falta de iniciativa: "Não posso fazer nada, isto não é comigo". Tal sentimento estende-se para todas as situações da vida.
O hábito, cada vez mais difundido, de assistir televisão com as notícias de todas as tragédias do mundo e dezenas de filmes banalizando a violência e a morte, cria uma frieza e indiferença pela vida humana. Assiste-se todos os acontecimentos. Incute-se na mente a idéia de que a vida é para ser assistida e não vivida. Há uma auto-exclusão, alguém tem que resolver as coisas, não eu - "Isto não é comigo".
Acrescente-se a tudo isto, a postura individualista que dominou o pensamento no século XX. Ter sucesso acima de todos, de qualquer maneira. Competitividade, egoísmo, subir a qualquer preço.
Vamos ver se neste SÉCULO XXI consegue-se firmar que o preceito do mundo é a CONJUNÇÃO e a SIMBIOSE.
Esta mudança começa com a hiper-revolução pessoal, pela adoção de uma postura crítica ante todas as situações do dia-adia. Valorizar a nossa língua, a nossa cultura. Evitar a compra de importados, eles tiram empregos de brasileiros. Preferi os produtos genuinamente nacionais.
Somente assim transformaremos o Brasil num lugar bom para todos viverem.
Se levarmos para uma dimensão mundial, teremos cada país, cada comunidade valorizando o que é circunscrito, melhorando, assim, as condições de vida local e permitindo formar um todo melhor, sem a polarização entre poucos "escolhidos" e maioria excluída que é imposta, hoje, à humanidade.
Precisamos confiar na inventidade humana e em todo o espírito fraterno cristão para modificar a estrutura de abuso que existe, em nível mundial, procurando perpetuar um inadmissível sistema de exploração para beneficiar poucas pessoas.
Temos de transformar o mundo num lugar bom para todos viverem bem.