O primeiro inventário realizado pela Igreja Matriz da Freguesia do Carmo da Cachoeira traz, entre seus bens, a imagem do Senhor dos Passos. A cidade tinha um ponto dedicado a este Irmão Maior - Jesus Cristo, representado no momento do Calvário. Foi aí, ao derramar seu sangue, que se abriram as portas do Universo. A partir deste momento, as consciências presentes neste sofrido Planeta Terra poderiam alçar voos infinitos. Momento sublime, o da autorização, através do sangue. Um irmão doou-se, e o passaporte tornou-se universal. O homem, residente neste Planeta estava autorizado a conhecer novos, e mais evoluídos mundos - "na Casa do Pai há muitas moradas".
A Igreja do Senhor dos Passos em Cachoeira foi demolida. Em seu lugar instalou-se um bar.
Projeto Partilha - Leonor Rizzi
Próxima matéria: O carpinteiro Manoel Pereira dos Santos Roque.Artigo Anterior: Os herdeiros de Domingos Ferreira Guimarães.
Comentários
Foto de Evando Pazini - ANO, 2007.
Veja texto de Rodrigo Leonardo de Souza Oliveira, mestrando em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora - Minas Gerais: UFJF (Departamento de Pós-Graduação em História. Juiz de Fora, Minas Gerais. CEP 36036-30 - Brasil. Está disponibilizado no site:
História (São Paulo) - A geografia do crime: violência nas Minas Setecentistas - Windows Internet Explorer.
www.scielo.br/scielo.php?
História vol.25 no. 1 Franca. 2006. Revisão Histórica em 2009. Print ISSN 0101-9074.
JANUÁRIO GARCIA LEAL, teve em seu extenso currículo um serviço prestado aos moradores da Vila de Lavras do Funil. O professor Firmino Costa, em seu Boletim Quinzenal do Grupo Escolar de Lavras de n. 9, Ano 1, ao falara sobre a HISTÓRIA DE LAVRASS - Apontamentos - IX, coloca o bilhete histórico:
"Primo, amigo e senhor.
Constando-me que V. Mc. quer arrasar as casas construídas na praça, vou rogar-lhe que tal
não faça (...). Januário Garcia."
Cf.:
www.museu.ufla.br/vida9.htm