O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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* Os referentes a MANOEL ANTÔNIO RATES/RATTES/RATTY/RATY/RATI, o primeiro morador da vizinha DORES DA BOAS ESPERANÇA - a CACHOEIRA DOS "DE RATES". Manoel foi casado na tradicional família paulistana MORAES (veja o que o genealogista ARY SILVA traz nas páginas de sua obra sobre os ancestrais dos nossos MORAIS. Estamos postando diariamente dados sobre o assunto).
* a provisão para ereção da capela/ermida de Nossa Senhora do Carmo, no Sítio Cachoeira, de propriedade de MANOEL ANTÔNIO RATES(por volta do ano 1770).
Com imensa e profunda gratidão, e que possamos juntas continuar na busca da luz e refleti-la, sempre. Certamente nos auto convocamos para esta tarefa.
Paz e harmonia.
leonor.
João Carlos Almiro, professor e pesquisador português, sugere ADENDA aos dados do Segundo Barão do PONTAL - Major da Guarda Nacional, Antonio Luiz de Azevedo, falecido em Três Pontas, Minas Gerais, em 22 de maio de 1875.
"Antonio Luiz de Azevedo - agraciado com o título de Barão do Pontal, foi batizado em 21-04-1809. Casou-se em 11-01-1831 com Felicidade Guilhermina da Silveira, batizada em São Gonçalo da Campanha, Minas Gerais a 01-10-1810. Foram pais de Ambrosina Antônia da Silveira, que casou duas vezes: a primeira com José Tertuliano Ferreira de Brito e a segunda com O BARÃO DE BOA ESPERANÇA; e de Pulcheria Jesuína da Silveira, que casou com Dr. Francisco Evangelista de Araújo.
Era fisicamente de estatura regular, claro, cabelos e cavanhaque louros, segundo pesquisas realizadas pelo Doutor Romeu Caiafa, transcritas da obra do Professor Almeida Nogueira "A ACADEMIA DE SÃO PAULO - Tradições e Reminiscências", páginas 213 e 214. Formou-se em Direito. Seus familiares tratavam-no carinhosamente por Doutor Chiquinho. Era filho de João Evangelista de Araújo e de Ana Jesuína de Brito. Casou-se com Pulcheria Jesuína Azevedo Araújo. Dedicava-se também às lides agrícolas, possuindo terras de cultura, no município de Três Pontas. Político de prestígio na região, foi eleito deputado por várias legislaturas. Ocupou a presidência da Câmara Municipal de Três Pontas, no período de 1869 a 1872. Antes de morrer, fez testamento, concedendo cartas de alforrias e parte de seus bens a seus escravos. (1842-1884).
Barão da Boa Esperança. uma pessoa de média estatura, magro, usava barba curta e bem aparada e era levemente calvo. Nasceu na Fazenda do Bom Jardim, situada a oeste da cidade, do lado esquerdo da rodovia que liga o povoado de Martinho Campo. Filho do alferes Francisco Ferreira de Brito e Felicidade Jesuína Adelindes de São José. Casado em primeiras núpcias com Purcina Xavier Mesquita e, em segundas núpcias, com Ambrosina Antônia da Silveira. Após a morte de Antônio José Rabello e Campos, assumiu o comando político do município, em 1879. De acordo com o historiador e genealogista Amélio Garcia de Miranda, era o Barão um político influente no final da Monarquia e, tendo aderido aos ideais republicanos, seu prestígio político continuou até a sua morte, em 17 de agosto de 1903 (Genealogia Trespontana. Amélio Garcia de Miranda. Inédita). (JUL-1831 - AGO-1903).