O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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Morador na freguesia das Lavras do Funil (Lavras). Requereu uma sesmaria na Aplicação de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas, na Paragem da Lagoa Verde. Atualmente a localidade é chamada simplesmente de FAZENDA DA LAGOA (SC. 256 p.2666, a3-JUL-1794 APM). Ele é o citado em uma pública-forma, datada de 20 de julho de 1895, na qual constam as medições e demarcações das terras de Bento Ferreira de Brito, do furriel José Ferreira de Brito, logradouros do Arraial e da Aplicação da Capela de Nossa Senhora da Ajuda das Três Pontas.
Cf. www.sfreinobreza.com/Nobp2.htm
BARÃO DE PONTE NOVA
José Joaquim de Andrade Reis, neto do capitão Antonio dos Reis Silva e de D. Maria Clara de Rezende; neto materno de José Joaquim de Andrade e de D. Francisca de Paula e Paiva. O barão casou-se a segunda vez com D. Mariana Eleutéria de Carvalho, nascida em 1835 e falecida em 27 de dezembro de 1929. Era irmã do barão de Conceição da Barra, filha de Silvestre Antonio de Carvalho e de D. Delfina Henriqueta Júlia de Rezende.
Natural da Ribeira. Freguesia de São João de Brito, termo da Vila de Guimarães, Arcebispado de Braga. Era filho de Francisco Vieira da Silva e Catarina Luiz ou Catarina Luiza Ferreira. Casou-se em Carrancas, em 6 de agosto de 1766, com Inácia Gonçalves Araújo, natural de São João Del Rei, Minas Gerais. Possuía terras que confrontavam com a sesmaria de Francisco Domingos Regulado, na região da Serra da Boa Esperança. Vendeu-as a Luiz Francisco dos passos que as recebeu a título de sesmaria, em 7 de setembro de 1776 (SC.206, p.92. Arquivo Público Mineiro). Posteriormente transferiu sua residência para a região do arraial de Três Pontas, às margens do Córrego da Urtiga. Com o crescimento populacional da região, novas Companhias de Ordenanças foram criadas. Bento Ferreira de Brito foi nomeado Capitão, para comandar uma delas, em 17 de dezembro de 1785, porém esta não foi instalada (História de Três Pontas. Guerino Casasanta, p.125). Se não foi instalada, pode-se supor-se que Bento Ferreira de Brito não residia no Arraial ou não se interessou pela instalação da mesma. Muitos historiadores dizem ter sido ele o fundador de Três Pontas, ou doador do patrimônio da Capela de Nossa Senhora da Ajuda, entretanto, nenhum documento foi encontrado para comprovar o fato. A segunda via da pública forma, de 20 de julho de 1895, em que se baseiam os pesquisadores, não diz ser ele o doador. Consta apenas a medição e demarcação das terras da Capela e Arraial, da sesmaria de Bento Ferreira de Brito e das terras de outros proprietários, nas cercanias da Capela. Faleceu na Fazenda das Bandeirinhas, também conhecida por Candongas. Seu inventário foi processado em São João Del Rei e está arquivado no Museu Regional daquela cidade (Caixa 15, 1821/1831). (21-MAR-1744 - 22-OUT-1800).