O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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1859 é batizado na freguesia de Carmo da Cachoeira a Manoel, filho de Joaquim Baptista Carneiro e Antonia Maria de Ramos. Padrinhos: Sirino da Costa Ramos e Maria Jacintha de Jesus. Assina o Pe. Joaquim Antonio de Rezende".
Num casamento ocorrido na mesma freguesia em 18/06/1864 aparece o casamento de RAFAEL RODRIGUES DA SILVA, tendo como testemunhas JOÃO ALVES DE GOUVEIA, o BARÃO DE LAVRAS e JOAQUIM F. XAVIER e a seguinte referêancia, FELICIANO MARQUES DE ABREU, pai de MARIA JACIANTA DE JESUS
Francisco, escravo de Manoel da Costa Silva .................7$620;
João da Matta Barbosa........1$300;
Antonio Valentim de Aguiar...3$140;
Camarada de José da Costa....3$280;
José Cardoso da Silva.......12$220;
Leopoldina, da defunta Iria..1$440;
Zefferino José de Carvalho...1$440;
José Ferreira...............20$340;
Joaquim Gonçalves Pimentel...8$320;
Maximiano, da Biana..........1$800
Joaquim Mariano..............4$820;
Manoel Mestre................2$700;
Outros citados sem discriminação de quantias: Ventura, escravo de Luiz de Paula; Geraldo, escravo de Joaquim José Pereira; José Valério; Fermiano; Claro dos Santos; Joaquim, genro do Sr. Joã Cotta; José Carvalho; João da Silva Martins; Francisco da Costa Ramos; José Felippe; Nasciro, agregado da Chamusca; Antonio Valentin Aguiar - Cardozo. Florenciano José Alves - Cardozo; Jeronimo da Silva - Cardoso; Maxiana Valentina; Thomé Pinto Ribeiro; José Albino; Fraancisco de Paula Chagas; Luis de Paula Vasconcellos; Firmino Viana; Francelino Furtado; Antonio da Costa Silva. Credores deste inventário Tristão Bernardes Pinto; Florenço Alves Baptista; José Celestino Terra; José Fernandes Avelino; João Alves de Gouveia; Antonio Rodrigues Dias; Jeronymo Ferreira Pinto Vieira; Antonio Dias Pereira de Oliveira; Manoel Antonio Teixeira. Dívida de Manoel Francisco Xavier Sobrinho e José Cardoso da Silva, assina em 30/05/1849, Três Corações.
Segue documento anexo: A Joaquim Gabriel Pimentel. De ajustes de contas que fizemos a 5 de abril de 1861, 180$840. Fica pertencendo de hoje para sempre a conta acima de 180$840 a meu Mano Tristão Bernardes Pinto por transação que fizemos 1 de abril de 1863. Em 1860. Dinheiro que dei a Manoel Januário`Pinheiro. Assina o Tristão. Credor do Rio Verde, senhor José Cardoso da Silva". A avaliação dos bens foi feita por MANOEL ANTONIO TEIXEIRA, João Alves de Gouveia e José Fernandes Avelino.
O Fogão a lenha onde contavamos piadas até altas horas,sem luz na casa!!!e foram muitas aventuras vividas e aproveitadas naquela fazenda.Infelismente tudo passa mas nossas lembranças serão sempre eternas e agradecidas a eles dois que com muito amor cudavam de toda a sobrinhada.
A Timina foi casada com Agenor Rezende Naves e sua segunda esposa Aurea,quem ficou com a casa.Esta casa foi comprada do seu padrinho Geronimo que era Português.
Hoje moro em BH, cercada de cimento e saudade.
Vilminha