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José Fernandes Avelino, fazendeiro, subdelegado, tenente-coronel da Guarda Nacional, perito e juiz de paz.


"Segundo os velhos cachoeirenses o terreno hoje ocupado pela cidade fora doado, uma parte, da rua Antônio Justiniano dos Reis para leste, pelos Rattes e a outra parte pelo tenente coronel da Guarda Nacional, José Fernandes Avelino, fazendeiro, que fez construir e nele residiu, o velho casarão situado na esquina da Praça do Carmo, onde está hoje (1975) a casa do Sr. Júlio Garcia e antes pertencera a sua mãe, D. Felícia Ambrosina Garcia". (Prof. Wanderley Ferreira de Rezende)


Além disso sabemos a respeito de José Avelino:

- Consta que em sua casa havia um pretório;

- em 1842 era casado com dona Maria Clara Umbelina exercia o cargo de juiz de paz;

- João Villela Fialho, participa de uma Audiência de Conciliação entre José Fernandes Avelino e sua mulher Maria Clara Umbelina e José dos Reis e Silva e Mariana Theodora de Figueiredo. "Queixa José Fernandes de que o sr. José Reis tem usado de uma estrada que segue de sua casa, entra no pasto de Joaquim Antônio para chegar a freguesia e que, segundo acordo de Cavalheiro, o sr. José Reis havia dito que dizistia do dito caminho para abrí-lo no seu pasto com a condição porém que os autores não poderião tapar a porteira do mesmo pasto aonde segue para o Ribeirão passando pela tapera de José Pedro (...)". Assinam o termo, o Juiz de Paz em exercício José Celestino Terra; João Villela Fialho; José Fernandes Avelino; Maria Clara Umbelina; José dos Reis e Silva; Marianna Theodora de Figueiredo; Antônio Joaquim Alves e Domingos Gomes da Costa;
- enviuvando-se tem casa-se com Rita Victalina de Souza, filha de Maria Teresa Villela;

- em um documento de Bem Viver, do distrito da Boa Vista, 12 de abril de 1852, consta que José Fernades Avelino "achava autorizado para fazer a dita compra (...) terras da Matta";

- em 30 de março de 1855, o capitão José Esteves de Andrade Botelho, substituto do Juiz Municipal desta Vila de Lavras, acusa no destrito da Boa Vista duas pessoas. A petição "que se acha dispachada pello subdelegado desta destricto Antônio Severiano de Gopouvêa convoca os peritos: Domingos da Costa Ramos e José Fernandes Avelino. (...) "
- em 16 de fevereiro de 1856 está como louvado juntamente com o capitão Antonio Joaquim Alves, no inventário de Geraldo Saturnino de Rezende, que "morador no distrito da Boa Vista deste município de Lavras, sem deixar filhos, instituindo em testamento dois expostos menores de 14 anos como seus herdeiros";
- Recebe o seguinte documento: “Aos dois dias do mez de maio de mil oitocentos e cinqüenta seis (ilegível) quarto da Idependência do Império do Brazil, neste districto da Boa Vista, Freguesia e Termo das Lavras, e Comarca do Rio Verde, em meu cartório compareceu Raphael Rodrigues da Silva com huma carta de liberdade de sua filha por nome Mariana dada por Delfina Maria de Jesus cujo theor é o seguinte – Digo abaxo assinada Delfina Maria de Jesus que sou senhora e proprietária de huma escrava de nome Marianna de idade de dois mezes pouco mais ou menos (ilegível) querendo dar lhe a liberdade (ilegível) ter convencionado com Pay da menina (ilegível) a dita escrava. (...) "feito o Inventário de meu finado marido João da Costa Moraes (a leitura poderá se feita, no entanto com sérias dificuldades).” Por este documento constatamos que o filho João, de Manoel Antônio Rattes era senhor de escravos, assim como José Avelino era negociante de escravos, e também tinha sua escravatura, no entanto, neste caso atuou em nome do Estado;
- em 30 de abril de 1859, lança no rol dos infratores da Subdelegacia deste Distrito: Manoel Rodrigues Barreto;
- no "Destricto do Carmo da Caxoeira em 20 de dezembro de 1859" o subdelegado José Fernandes Avelino manda que se notifique testemunhas: Geronimo da Silva, 31 anos, lavrador e outros;


- em 24 de abril de 1861, o subdelegado vai ao Sobradinho cuidar do depósito dos bens do falecido Joaqui Ferreira Oliveira;
- em Saquarema, 1861, procede ao Auto de Depósido de bens em mãos do tenente Francisco Ignácio de Souza;

- em 1º de abril de 1863, a fazenda Saquarema era a sede da subdelegacia da freguesia do Carmo da Cachoeira, de lá em papel timbrado em alto relevo e marca d'agua em nome da fazenda, e assinado pelo subdelegado, sr. José Fernandes Avelino, vê-se a solicitação dos credores de Manoel Januário Pinheiro, para que sejam apreendidos bens como garantia de pagamento das dívidas;
- em 7 de junho de 1869, a fazenda do Rio do Peixe, informa ao subdelegado que fugido a vinte e seis dias, o escravo chamado Jozé Antônio, foi achado morto;
- em 3 de junho de 1864, é lançado no Livro Fábrica, e assinado por Joaquim Thomaz Vilella e Castro o termo de juramento do sacristão e assinado pelo escrivão Aureliano José Mendes, pelo Vigário Joaquim Antônio de Rezende, por José Fernandes Avelino e pelo sacristão, Joaquim Pedro da Silva;
- em 23 de junho de 1864, na Casa Nova dos Rates, é testemunha do casamento de Joaquim Praxedes da Costa e Rita Cândida de Souza;
- em 1866, ele é procurador em negócio em que aparece como comprador Bento Izau dos Santos e como vendedor Thomá¡s Vilella e Castro;

- em 11 de novembro de 1866, Joaquim Thomaz Vilella e Casto escreve de Lavras para José Avelino: "(...) meu primo, compradre, amigo (...)".

- José Fernandes Avelino, morador em sua fazenda da Saquarema em 27 de setembro de 1867, é testemunha quando José Celestino Terra na qualidade de procurador e zelador da Matriz de Nossa Senhora do Carmo acusa Manoel Vicente de Assis de ter feito uma olaria num cercado no terreno do patrimônio da Matriz desta freguesia, agora de próximo acha-se fazendo um valo por baixo das casas da rua de baixo;

- em 1870, ele é procurador em negócio onde aparece como vendedor Francisco João de Oliveira e como comprador, Domingos Teixeira de Rezende, testemunham: Manoel Ferreria Avelino e João Celestino Terra;
- em 08 de janeiro de 1870, é testemunha na venda da "casa de Gabriel dos Reis e Silva", por Antônio Marinho Teixeira Rabello, imóvel por ele adquirido de Custódio Villela Palmeira;
- no distrito de Carmo da Cachoeira, em 1873, o então tenente-coronel José Avelino consta como beneficiário no inventário de Domingos Marcelino dos Reis;
- 1875 é citado no Livro Fábrica da Paróquia Nossa Senhora do Carmo;

- em 25 de abril de 1878, quando da formação da “Meza Parochial” na Igreja Matriz de Carmo da Cachoeira: juiz de paz em exercício Severino Ribeiro de Rezende, e o juiz de paz mais votado José Fernandes Avelino e o vigário Antônio Joaquim da Fonseca;

- em 6 de março de 1879, escritura de compra e venda onde assina com sua mulher a venda da fazenda Campo Formozo ao coronel Luiz Antonio de Oliveira por seu procurador Pe. Joaquim José de Oliveira Filho; e
- em 04 de janeiro de 1889, sua esposa Rita Vitalina de Souza (Rita Victalina de Souza), filha de Teresa Villela, declara doar à sua escrava Esméria um terreno em Carmo da Cachoeira.

Comentários

Anônimo disse…
Errata. Tipo de erro: Conceitual. "A dita escrava" pertencia a nora de MANOEL ANTONIO RATES. JOÃO DA COSTA MORAES, filho de MANOEL ANTONIO RATES e sua mulher é que eram seus proprietários. O senhor José Fernandes Avelino, uma autoridade local, tomou conhecimento do caso e encaminhou-o visando regularização da solicitação. José Fernandes era negociante de escravos, e também tinha sua escravatura, no entanto, neste caso atuou como profissional.

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