O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
Comentários
Uma Estatística Territorial realizada por Pedro Xavier de Moura, já não inclui o referido Distrito. De sua relação constam os seguintes distritos: Perdões; São João Nepomuceno; Luminárias; Ribeirão Vermelho; Santo Antonio da Ponte Nova; Rosário (de Lavras); Ingaí; Carrancas e Conceição do Rio Grande.
Pedro Xavier de Moura foi diretor da Secretaria Municipal da Câmara de Lavras. Cf.: Boletim Quinzenal do Grupo Escolar de Lavras. Editado pelo prof. Firmino Costa, N.12. Ano 1. 1 de maio de 1907 a 15 de novembro de 1908.
Pedro Xavier de Moura, nasceu em Nova Iguaçu - RJ - e faleceu e foi enterrado em Lavras em 22 de junho de 1931. Foi casado com a lavrense Maria Otília do Amaral, filha do ten. cor. José Augusto do Amaral e Mariana Francisca de Abreu. Pedro Xavier de Moura era filho de Francisco Xavier de Moura e Agueda Maria Maciel, filha do major José Maciel Gago da Câmara e Julinda Rangel Vianna.