Pular para o conteúdo principal

Francisco vende o escravo João à Domingos.

Escriptura de venda de um escravo de nome João crioulo, de vinte seis annos de idade, solteiro, que Francisco José de Oliveira faz a Domingos Teixeira de Rezende (Resende), por seo bastante procurador tenente coronel José Fernandes Avelino, pela quantia de um conto e sete centos mil réis na forma abaixo declarado:

Saibão quantos este publico instrumento de escriptura de venda virem, que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo, de
mil oito centos e setenta aos vinte sete dias do mes de dezembro do dito anno nesta Freguesia da Cachoeira do Carmo, Termo da Cidade de Lavras, em meo cartório, ahi presentes partes havidas e contratactadas, como vendedor, Francisco José de Oliveira, representado por seo bastante Procurador tenente coronel José Fernandes Avelino e como comprador Domingos Teixeira de Rezende, ambos moradores desta Freguesia, reconhecidos pelos próprios de que fasso menção, e pelo Procurador do vendedor me foi dito em prezença de duas testemunhas adiante assignadas, que elle, seo constituinte é Senhor e possuidor de um escravo por nome João, crioulo de vinte seis annos de idade, solteiro, natural do Termo da Cidade de Três Pontas, e por que o possue livre e desembaraçado de qualquer embargo, penhora, ou hypoteca, com todos os achaques novos e velhos, vende como de facto vendido tem de hoje para sempre por meio desta ao comprador Domingos Teixeira de Resende pelo preço e quantia de um conto e sete centos mil réis, que lhe foi entregue logo pelo comprador em moeda corrente, pelo que lhe dava plena e geral quitação de pago e satisfeito, e que toda posse, domínio e senhoria que no dito escravo tinha, todo cede e traspassa para a pessoa do comprador, que gozará como seu que fica sendo por bem desta. E pelo comprador me foi dito que aceitava esta escriptura de venda a elle feita, e desde já se dava por empossado do referido escravo. Pagou o comprador na Collectoria da Cidade de Três Pontas cincoenta mil réis R$50:000 Segundo o Talão n.52 datado de 30 de outubro de 1870. Assim mais pagou na mesma Collectoria mil e oitenta reis R$1:080 de N. (?) Direitos segundo o Talão n.53 com a mesma dacta ambos assignados pelo respectivo Collector João Baptista Ferreira de Brito (Batista). E de como assim o disserão, outorgarão e prometterão comprir e guardar, pedirão a mim escrivão lhes fizesse esta escriptura em meo livro de Notas; o que fis por me comprir e de tudo dou fé, e como pessoa publica stipulo e aceito em nome dos outorgantes e de quem mais o deva ser aos quais esta li, e por acharem como outorgado havião assignarão todos com as testemunhas presentes, Manoel Ferreira Avelino e José Celestino Terra.

Segue cópia da Procuração, cujo teor final é o seguinte:

Eu Fidelis Fortunato de Souza Carvalho, segundo Tabellião que subscrevi e assigno em público e raso. Em testemunho (rubrica) de Verdade. Fidelis Fortunato de Sousa Carvalho, Francisco José de Oliveira. Testemunhas presentes, José Custódio de Mesquita e João Correia de Oliveira. Eu Aureliano José Mendes escrivão que o escrevi; e depois de lhes ser lido e acharem conforme assignão com as testemunhas já nomeadas, todos reconhecidos de mim escrivão que o escrevi e assignei.

Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Próxima matéria: Carapina, a origem do nome.
Artigo Anterior: 1826 - Registros de óbtos em Carmo da Cachoeira.

Comentários

projeto partilha disse…
Fragmento de documentos ...

Procuração bastante que fazem Gabriel Flávio da Costa e sua mulher dona Cândida Theodora de Jesus, como adiante se vê:
Saibam quantos este público instrumento de procuração bastante virem que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil nove centos e dezoito, aos vinte e dois dias do mes de outubro do mesmo mes e anno, neste districto do Carmo da Cachoeira, Comarca da Varginha, Estado de Minas Geraes, compareceram como outorgantes Gabriel Flávio da Costa e sua mulher dona Cândida Theodora de Jesus, reconhecidos de mim Tabelião, e das testemunhas abaixo assignadas e estas também de meo conhecimento, e moradores todos no Curato de São Bento, districto de Cachoeira, do que dou fé; perante as quaes por elles outorgantes me foi dito que por este publico instrumento de procuração bastante e na melhor forma de direito que a a eles outorgados nomeiam e constituem seo bastante procurador na Cachoeira do Carmo ao senhor Francisco Antonio de Rezende, com poderes especiais para vender uma sorte de terras de matto e campos, propriedade de seu casal, sito na "Fazenda dos Carapinas" deste districto, dar a competente escriptura, dar quitações assigna-la e fazer tudo o mais que for necessário para o cumprimento deste mandato, e o de se substabelecer os poderes desta se for mister. Assim o disserão do que dou fé, e me pediram fizesse a presente procuração a qual sendo lida por mim e achando-a conforme acceitaram e assignam com as testemunhas presentes ao acto, sobre estampilhas federais no vallor de dois mil réis perante mim Tabellião que esta escrevi e as assigno. Adelino Eustáchio de Carvalho. Assignando arogo da outorgante D. Cândida Theodora de Jesus por esta dizer não saber ler e escrever, Nicolau Antonio. Carmo da Cachoeira, 22 de outubro de 1918. Gabriel Flávio da Costa e Nicolau Antonio. Testemunhas: Antonio Marinho Rodrigues e Antonio Zacharias de Oliveira.

Segue escriptura de compra e venda que entre si fizeram, a saber como outorgante vendedor Gabriel Flávio da Costa e sua mulher representados por seu bastante procurador Francisco Antonio de Rezende, nesta freguesia, em virtude da procuração infra, e como outorgado comprador João Paulino de Medeiros, como adiante se vê:
Saibão quantos este público instrumento de Escriptura de compra e venda virem que sendo no anno do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Christo de mil nove centos e dezoito, aos vinte e dois dias do mez de outubro do mesmo anno neste districto do Carmo da Cachoeira, Comarca de Varginha, Estado de Minas Geraes, compareceram em meo cartório, a saber como outorgantes vendedores Gabriel Flávio da Costa e sua mulher D. Cândida Theodora de Jesus, representados por seu bastante procurador Francisco Antonio de Rezende nesta freguesia, em virtude da procuração assim transcripta no fim desta, e como outorgado comprador João Paulino de Medeiros, cada um de sua parte, conhecidos todos de mim Tabellião e das testemunhas abaixo assignadas e estas também minhas conhecidas, do que dou fé, (...) possuidores de uma parte de cultura e campos sita na "FAZENDA DOS CARAPINAS" neste districto, sendo dividido pela forma seguinte: Dividindo com Gabriel José da Silva por uma cerca de arame até o vallo dividindo com D. (é tudo o que o referido fragmento contém)
projeto partilha disse…
O Senhor Gabriel José da Silva citado na escritura acima como tendo terras que se avizinhavam da "FAZENDA DOS CARAPINAS", poderá ser o mesmo citado por Firmino Costa em Vida Escolar - Windows Internet Explorer
www.portalmuseu.ufla.br/Vida1.htm
"Para subdelegado de Luminárias, deste município foi nomeado o senhor Gabriel José da Silva."
projeto partilha disse…
Quando o Projeto Partilha esteve no cartório do Município de Ingaí, no ano de 2006, pode ver, entre antigos documentos, algumas escrituras em que estavam envolvidos os nomes dos "...Flávio de Costa".
projeto partilha disse…
O termo "CARAPINA", segundo o professor Caio Boschi, sugere como sendo os profissionais no exercício da profissão em sua relação no trato com a madeira. "...deviam ser menos qualificados". O termo era utilizado para designar oficiais de carpintaria ou marcenaria.
Por não serem portadores de cartas de autorização passadas pelas Câmaras Municipais para o exercício da função, faziam parte dos denominados "carapinas", muitos que, por algum motivo sofriam perseguições, embora não tivessem sido condenados e/ou julgados por atos que houvessem ferido a lei.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt...

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipa...

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove...

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai...

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se...

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul...

Eis o amor caridade, eis a Irmã Míriam Kolling.

À Irmã Míria T. Kolling: Não esqueçam o amor Eis o amor caridade , dom da eternidade Que na entrega da vida, na paz repartida se faz comunhão ! Deus é tudo em meu nada: sede e fome de amar! Por Jesus e Maria, Mãe Imaculada todo mundo a salvar! " Não esqueçam o amor ", Dom maior, muito além dos limites humanos do ser, Deus em nós, entrega total! Não se nasce sem dor, por amor assumida: Nada resta ao final do caminho da vida a não ser o amor . Próximo artigo: Até breve, Maria Leopoldina Fiorentini. Artigo anterior: Os Juqueiras, Evando Pazini e a fazenda da Lage