O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
Comentários
Nem sei para onde vão as andorinhas
e eu nego-me a segui-las quando me convindam
para seu voo nas noites de luar
ou nas montanhas de primavera.
Aproveitando a poesia de José Antonio, dou-lhes uma dica:
Conheçam a obra de genealogia de Adélia Maria Woellner, "Para onde vão as andorinhas".
O fiscal Gabriel Flávio da Costa". "Acta de qualificação de 1 de janeiro de 1839, com prezidencia do Juiz de Paz, Capitão Joaquim Fernandes Ribeiro de Rezende". Outra ata no ano seguinte, diz: "com assistência do atual Juiz de Paz, Francisco Daniel da Costa (...)"Dados obtidos, p. 17, do livro: Carmo da Cachoeira - Origem e Desenvolvimento. Prof. Wanderley F. de Rezende.
Que movimento político ocorreu na ocasião em que o Districto da Boa Vista estava ligado a Lavras do Funil, e qual a posiçãom tomada ela Câmara Municipal em relação ao movimento. Ver adesão da Câmara Municipal à Revolução de 1842 no texto, Dr. José Jorge da Silva. www.portalmuseu.ufla.br/vida27.htm
PERCY DE OLIVEIRA VILLELA.
Nascido na fazenda dos PINHEIROS neste município, aos 20/01/1905. Filho de ANTONIO DE REZENDE VILLELA e CORINA EULÁLIA DE OLIVEIRA. Era o oitavo filho entre onze irmãos. Estudou com os irmãos mais novos, com uma professora trazida do Rio de Janeiro (dona Tereza) a pedido de sua mãe. Aprenderam além das matérias básicas, Francês, Latim e música. Percy tocava violino, violão, bandolim e cavaquinho. Aos 15 anos, foi estudar em Cambuquira em um colégio particular onde permaneceu dois anos. Com 20 anos aprendeu a dirigir e foi chofer de seu pai que na época era prefeito da cidade. Traçou a estrada que liga Carmo da Cachoeira ao município de São Bento Abade. Traçou tamabém a estrada que liga Carmo da Cachoeira ao cemitério da Chamusca. Trouxe a primeira água da codade, trazida da fazenda CAPITINGA (Capetinga), até a Praça Santo Antonio. Foi o primeiro motoqueiro desta cidade com seu irmão Saul de Oliveira Villela. Casou-se aos 34 anos com dona Zilah Reis (19 anos), filha de Gabriel Justiniano dos Reis e dona Ana Reis (dona Naninha) e teve quatro filhos: Dyrce; Ronaldo (falecido com 10 dias); Antonio e Cey. Reformou o Clube Social Tabajara com seu próprio dinheiro, junto com seu irmão Saul e Alaor Lima Reis. Foi o primeiro Ministro da Eucaristia da cidade onde permaneceu no cargo por vinte anos. Foi secretário e fabriqueiro (prestador de contas) da Paróqui. Foi correspondente do Banco do Brasil na cidade, época que a mesma não tinha agência bancária. Foi consultor da Caixa Econômica Estadual e fazia planejamento para empréstimo aos fazendeiros. Foi medidor de terras e louvado para partilhas. Faleceu, faltando quinze dias para completar 94 anos, aos 05/01/1999 deixando sua esposa, três filhos, nove netos e três bisnetos.