O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
Comentários
Gostei prá carmba. Obrigado pelo esforço de vocês.
12/06/2008
Não esquecendo que também somos Moraes
De Luiz Ferraz Moulin recebi o seguinte comentário:
"Conheci o primo Apolinário de Moraes Rattes e sua esposa dona Lucília em Guaçuí, pois ele era primo de meu pai José Moraes Moulin. Tio Elídio Rattes morou em Guaçuí, onde nasceram alguns filhos, entre eles Dr. José Moraes Rattes, pai do Paulo. Ele foi Coronel da Guarda Nacional e líder político em Alegre, onde participou da Revolta do Chandoca. Sua esposa, tia Elvira Salles Pinheiro de Moraes, era filha de Manoel Gomes Pereira de Moraes e de Guilhermina Amélia de Salles Pinheiro, ambos de Valença, RJ, da família do Visconde de Ipiabas, eram primos irmãos e membros da aristocrática família Pinheiro de Souza. Tia Elvira faleceu em Cachoeiro do Itapemirim, onde morava com a Maria e a Nina. Tio Elídio faleceu em Alegre. Apolinário era um grande pesquisador da família Moraes, foi ele quem descobriu que nós éramos da família Antas de Moraes, de São Paulo, descendente dos Braganções. Ele nos visitava sempre em Guaçuí, e em suas viagens a Mariana, MG, descobriu nossa origem familiar".
Luiz Moulin foi prefeito de Guaçuí por duas vezes, Deputado Estadual, Secretário Estadual do Meio Ambiente, Secretário Estadual de Justiça e Diretor de Meio Ambiente da CESAN.
Ao Luiz, meus sinceros e mais profundos agradecimentos pelo relato que emociona pela luz que nos proporciona e pela descoberta de mais um laço familiar.