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Um coqueirense ilustre e algumas histórias.


"Já palmilhei 'A Estrada de Damasco'. E, como Saulo, transmudei-me em Paulo, recebendo a água lustral de tua maravilhosa Arte. Pelo conseguir tamanho trato, no teu longo jornadear artístico, impende muito talento a par passou de muita cultura literária. Há em teu magnífico volume, uma cópia de imagens, qual a qual mais formosas, que nos assoberbam o espírito. Anotei-a, todas, e arrecadei-as em meu "dossier" de obras primas".

Desta forma, Plinio Mota em 1939, se refere a obra de Otávio J. Alvarenga, da Academia Belo-Horizontina de Letras, "Terra dos Coqueiros, reminiscências". Minas Gerais. 1978, segunda edição, da qual destacamos alguns techos que se referem a fundação de Coqueiral, na antiga Minas Gerais.

- "Corria o último quartel do século XVIII. Morto já era Fernão Dias Paes Leme". Esclarece em nota de rodapé o seguinte: "Para Afonso A. de Taunay, o famoso bandeirante nunca usou o nome Leme. Quanto a nós, porém, temos ainda dúvida e continuamos a usá-lo. Não sabemos se a genealogia de Fernão alcançava, ou não, a de Pedro Leme, pai de Leonor Leme, vinda de Funchal (Portugal). Casou-se ela com Braz Esteves, em São Paulo. Desse casamento, segundo Frei Gaspar da Madre de Deus, descenderam os Lemes da Casa de Santana."

- "...Sob o tremular dessas Bandeiras, com a esperança irmanadas, passou a expedição por Pindanhonhangaba, Guaratinguetá. Através do Vale do Paraíba do Sul, chegou à Mantiqueira, transpondo-a, em íngreme e escabrosa caminhada, pela garganta do Embaú. (Em nota de rodapé esclarece: Antes de feita e fechada a famosa tranqueira do guarda-mor João Veríssimo de Carvalho). Vadeando outros rios, grimpando nas serras, transpondo florestas, enfrentando feras, índios, alimentando-se de frutas silvestres e de mel de abelha, de pesca e de caça, aqui chegou no ano do nascimento de D. João VI, ainda por via das, hoje, Cidades de São Gonçalo do Sapucaí, Campanha, Três Corações, Carmo da Cachoeira e margem do Rio Grande. Nos ínvios sertões de Cataguás, que não resistiram ao combate homérico de um Lourenço Castanho Taques e de seus estrênuos companheiros." (Em nota de rodapé esclarece: No dealbar do 9 ciclo do ouro, vários roteiros eram palmilhados pelos homens das Entradas e Bandeiras, da Vila de S. Paulo até às Minas Gerais dos Cataguás, no batismo do então Governador Paulista Artur Sá. Por um deles, no curso aproximado de dois meses, a caminhada assim se fazia: partindo os caminheiros da referida Vila de S. Paulo, passando por N. Sa. da Penha, Taquaquissetuba, Mogy, Laranjeiras, Jacareí, Taubaté, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, atravessava a Mantiqueira pela garganta do Embaú. Passando, depois, pela estalagem do Rio Verde, Ubay, Ingay, atingiam o Rio Grande, do qual iam ao Rio das Mortes e, a seguir, à Serra de Itatiaia. Dali, em bifurcando, iam a N. Sa. do Carmo, Vila Rica e Rio das Velhas. Também se veio realmente, a caravana sob a chefia de Matias da Silva Borges, pela trajetória que aludimos. Foram, pois, ao embalo e ao fascínio dos seus sonhos áureo-verdes, os pioneiros, os desbravadores. Do seu impulso telúrico, da sua ambição, o bandeirantismo. Deste nascia sempre mais um sinal no mapa geográfico..."

Com esta transcrissão, o Projeto Partilha rende sua homenagem a Otávio J. Alvarenga, no ano do sesquicentenário da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, Carmo da Cachoeira - MG. Diocese da Campanha. Pároco: Pe. André Luiz da Cruz.

Comentários

Anônimo disse…
Quando Otávio J. Alvarenga refere-se, em nota de rodapé, "iam a Nossa Senhora do Carmo", ele estava se referido a cidade mineira de Mariana. Não confundam com a Nossa Senhora do Carmo, de Carmo da Cachoeira-MG.
Anônimo disse…
Dona ANNA FRANCISCA DE JESUS deixou herança em Carmo da Cachoeira-MG. Vejam o que temos:
Escriptura de compra e venda que entre si fazem JOÃO CUSTÓDIO DOS ANJOS e ÁLVARO ARISTÓTELES NOGUEIRA, casado com MARIA PEREIRA DE AVELLAR. Saibam quantos (...) em 03/08/1922, na freguesia do Carmo da Cachoeira, todos domiciliados e residentes naquela freguesia, e proprietários do logar denominado ATRAZ DO MORRO, confrontando de um lado, com José Baptista de Sant´Anna, sendo divisa num vallo de outro lado, com Cirino Rodrigues da Silva de outro, finalmente com a estrada de rodagem, terras havidas de dona ANNA FRANCISCA DE JESUS, por título particular. Assina arrogo José de Oliveira Valladas.

Dona Anna Francisca de Jesus tem tudo a ver com José Alves de Figueiredo e dona Maria Villela do Espírito Santo e Serranos.
Anônimo disse…
Ouvindo as indicações da postagem anterior é bom se estudar o que o PROJETO COMPARTILHAR tem a nos informar sobre FRANCISCO MARTINS COELHO. Serranos. 1773.
Anônimo disse…
Em 04/09/1922, Júlio Olympio compra propriedade. Joaquim de Deus, casado Ponciana Thereza, vendedores e todos residentes no districto do Carmo da Cachoeira-MG vendem propriedade sita à rua da Passagem na freguesia do Carmo da Cachoeira-MG, confrontando com HENRIQUE DE TAL, de outro com UMBELLINA DE TAL, fazendo fundo para o patrimônio e frente a rua da PASSAGEM, medindo 450 metros.

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