![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyrNKX43eHlPxvAf0oeddznVQ6nZy42FR8p0WrDAERns1QyVxKtz7mi_noOWAJGLYKXw7gWz93psNGiKJJsb9Od2wnRSQQQf-3308G0tYztQOSrnKH71SWf0gw2CBTksUT8yVa76QE1co_/s400/tarja-MarciaAmantino.jpg)
Percebe-se nos documentos da época, que mesmo havendo uma grande preocupação por parte
das autoridades com a sujeição dos escravos, havia também uma falta de preocupação com o cativo enquanto indivíduo. Todavia, isto mudava radicalmente quando ele não aceitava passivamente sua condição e fugia.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYndBMLB25fHPWyBlNwVu-H0NkVwHqkQSme2SbMDfn22l6828zt_2fAklygUxeSwrxPYwHDhI8SHiwGFkOwu50Gm8gMvPEh9SazjqGacgADh3voQxHV4_IctV7b9QyvHw-AojqxLNF7gRc/s400/Anuncio+de+fuga+de+escravo.jpg)
Neste momento era necessário descrevê-lo de outra forma, com outras características que não aquelas gerais. Era necessário individualizá-lo, oferecer detalhes físicos ou mesmo psicológicos. Estas características individuais olhadas em conjunto graças aos anúncios que eram publicados nos diversos jornais da época, permitem traçar uma visão sobre o negro que conseguia fugir do sistema.
Trecho de um trabalho de Marcia Amantino.
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Figura: O UNIVERSAL. Ouro Preto. 25.5.1836. p. 4
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