O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
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No envelope enviado a dona Janny a indicação do ponto onde ele deveria ser deixado, isto é Estação do Salto. Não querendo com isso dizer que ela morava na Fazenda Sede da Estação do Salto. Deveria haver uma forma de organização local de distribuição das correspondências recebidas através da Estação de Trem. Segundo relatos dos mais antigos moradores esta Estação recebia todo o tipo de carga vinda do Distrito de São Bento Abade e imediações. Dizem ele ser uma Estação de Movimento intenso. Bernardo Saturnino da Veiga ao citar a Estação D. Pedro II provavelmente tentou deixar registrada a importância deste intercâmbio. Refere-se também a antiga Capital Ouro Preto - 47 léguas e Rio de Janeiro - 780 léguas.