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Imagem barroca da cachoeirense fazenda do Itamaraty.


Ajude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço "comentários" para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região.


Próxima imagem: O anjo barroco da fazenda Itamaraty em Minas Gerais.
Imagem anterior: A arte em tecelagem do artista plástico Nardo.

Comentários

Anônimo disse…
Esta imagem nos reporta da Fazenda do Itamaraty. Foi lá que, durante décadas foi referencial da Ermida existente. Hoje sua guardiã zela dela cum muita devoção.
Anônimo disse…
Continuação. Batizados. Ano:1869. Local: Freguesia do Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Manuscritos do Projeto Partilha:
Silvestre, na Capela das Luminárias, filho legítimo de João e Honorata. Padrinhos: Manoel e Fermina;
Carlos, crioulo, filho de João de Nação e Bastiana. Padrinhos: Galvão e Esméria;
Ermelinda, branca, filha de Cipriano Camillo de Oliveira e Maria Jerosalina da Conceição. Padrinhos: José Celestino Terra e Amélia Augusta de Toledo;
Sandro, pardo, na Igreja Matriz, filha legítima de José e de Delfina. Padrinhos: Julião e Ludmira;
na Ermida de José de Villela de Rezende, branco, A, filho de Domiciano José Faustino e Maria Simplícia da Silva. Testemunhas: José Fernandes Avelino e Joaquina da Silva;
Jacintha, branca, na Ermida de José de Villela de Rezende, branca,, filha de Domiciano José Faustino e dona Maria Simplicia da Silva. Testemunhas: Gabriel Flávio da Costa e dona Mariana Jesuina de Andrade;
Maria, branca, filha legítima de Aureliano Venâncio e de Carolina de Jesus, na Igreja Matriz. Padrinhos: Matheus T. da Silva e dona Mariana Felisbina de Oliveira;
Baptista, crioula, na Igreja Matriz, filha legítima de Marcolino e Nação e Teresa. Padrinhos: João e Baptista Venâncio de Jesus;
Francisca, crioula, na Igreja Matriz, filha legítima de Ricardo de Nação e Venância de Jesus.
(continua)
Anônimo disse…
Homenagem à Escola Wanderley Ferreira de Rezende. Por Luiz Paulo:


Parecia tão comum e tão igual.
Apenas mais um, apenas mais um lugarzinho para passar o tempo normal.
Mal imaginava eu ser tão diferente!
Novos rostos, novos aprendizados, tanta gente...
novos pontos de vista, novos modos de pensar.

Gosto cada vez mais deste lugar, deste cantinho,
onde a ética, a amizade e a educação
nos dão força de vontade para seguir em frente
numa nova direção,
tornando-nos um dia, bons cidadãos.
E quando esse dia chegar
encherei o peito para falar:
-Eu aprendi aqui! ...
Anônimo disse…
Luiz Paulo. O Projeto Partilha, mais uma vez, orgulha-se de você.
A Paróquia Nossa Senhora do Carmo, através de sua Padroeira, não se esquecerá, das infindáveis vezes que você subiu as escadas que o levaram até a "CASA DOS SINOS", e que através do toque de suas mãos vibravam, lembrando aos fiéis a hora da missa. Deus o abençoe, agora e sempre.
Luiz Paulo, agradeça, antes de tudo ao CRIADOR, que tudo conhece, sabe e acompanhava.
Que a Luz, o Amor Incondicional e Harmonia sejam uma presença constante em sua vida material e em sua VIDA ESPIRITUAL E ETERNA.
Anônimo disse…
Quem é Luiz Paulo Vilela de Oliveira, muitos se perguntarão.
O Projeto Partilha o conhece e rende-lhe homenagens. Eis o depoimento que se faz e que gostaria de deixar registrado. O ideal seria colocá-lo na página que ele mantém na Internet, luizpaulovilela.blogspot.com , no entanto, hoje ela não está possibilitando postagem. Assim, usamos este espaço de carmodacachoeira.blogspot.com
No ano de 2005, a Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, atenta ao resguardo de sua tradição, iniciou um trabalho de pesquisa que pudesse levá-la a conhecer as origens de sua primeira Capela - a barroca, citada por Padre Godinho, em sua obra Todas as Montanhas são Azuis. Uma pessoa, ao ser entrevistada disse: você já conversou com o Luiz Paulo? Ele tem um caderno com xerox de muitas fotos antigas. Esteve aqui em minha casa, e eu lhe emprestei algumas, que passaram a fazer parte de seu trabalho. Pois bem, o Projeto Partilha o procurou e viu o quanto este garoto é envolvido com o trabalho de resgate histórico da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Hoje, o original de seu trabalho está na Diocese da Campanha, em mãos de seu Bispo, Dom Diamantino Prata de Carvalho.
Luiz Paulo prepara para um novo trabalho/projeto, acompanhado de seus professores, Vera, Márcio e Maristela, além dos regulares de seu curso - Escola Wanderley Ferreira de Rezende. Contará a história de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, através de suas fazendas. Estará escrita em inglês e português. O título está ainda em discussão e aperfeiçoamento, o Projeto é denominado hoje: "CACHOEIRA SOB O OLHAR DE UM FILHO, LUIZ PAULO". Será seu trabalho extra classe para o ano de 2009.
Luiz Paulo recebeu homenagem em www.carmodacachoeira.blogspot.com. É só conferir. O blog tem um espaço de consulta para suas pastagens mais antigas. É só digitar "Luiz Paulo" ou "Maria do Omar", que é sua querida avó. Lá os internautas terão outros dados sobre nosso futuro historiador.
Parabéns Carmo da Cachoeira por seis ilustres, desconhecidos e envolvidos filhos. Eles não a esquecem e, no silêncio, lhe são gratos. Gratos por tudo, inclusive, pelo AMOR INCONDICIONAL com que sua Padroeira, Nossa Senhora do Carmo, ou Nossa Senhora do Monte Carmelo, derrama sobre cada filho da Criação. Criatura e Criador, irmanados e imersos, na pura energia maternal e sob seu Manto Sagrado.
Anônimo disse…
Bom, não sei se este é o espaço adequado pois o assunto não tem a ver diretamente com esta rica imagem barroca. É que existe uma pessoa que as vezes recebe lindas inspirações e em consequencia escreve lindos e brilhantes versos. Herdou isso de seu falecido pai que foi Agente da extinta e saudosa estação de trem, o Sr. José Cândido Ribeiro. Ela mora no bairro São José Operário, com sua familia. E como ela gosta muito deste local, um dia destes, resolveu escrever os seguintes versos que transcrevo a seguir:
"Pedacinho do Céu"
Moro num lugar
Onde moram pessoas de bem.
É o bairro São José
Que aprendi a amar também.

Quando amanha vem chegando,
Com o canto dos pássaros desperto.
É crianças que chegam á Escola,
É onibus que passam perto.

O céu todo azulzinho
Cheio de nuvens de algodão
E o Sol todo amarelinho
Colorindo esse pedaço de chão.

São José nosso padroeiro
Santo bom, trabalhador.
Proteja nosso bairro querido
Nosso povo sofredor.

De: Lúcia M.R.V.Lima
Anônimo disse…
A INSPIRADA, Lúcia M. Ribeiro Veiga Lima, nossa eterna e profunda gratidão.
O Projeto Partilha gostaria de apresentar a Lúcia, autora de - "Pedacinho do Céu". A temática que motivou tão singela poesia foi o Bairro São José Operário, Carmo da Cachoeira, Minas Gerais. Bairro de gente trabalhadora que, ao despertar da manhã, vê o sol nascer em seus locais de trabalho. Outros, como é o caso de Rudnei, aos primeiros raios do sol está voltando para a casa, após seu plantão da noite no hospital da cidade. O bairro foi se formando junto a um corredor que, durante muito tempo foi chamado de CORREDOR 1, ou Corredor do Nenzico, e hoje é a Rua Mizael Gouvêa. Este corredor foi utilizados pelas boiadas, que passando pelas terras dos Junqueiras/Gouvêa, primeira fazenda após a CHÁCARA (do Sr. José Costa Avellar), onde Manoel Ferreira Avelino também morava, seguia sentido Fazenda do Itamaraty - onde permaneceu por muitos anos a imagem postada hoje. Daí poderiam seguir para Três Corações, no sentido suleste, ou Três Pontas, no sentido oeste.
Lúcia mora aí com sua família e, bem cedinho, a casa já está com seus moradores em plena atividade junto do setor educacional da cidade. Lúcia, vai para a Escola e seu marido, como membro eleito para ocupar um cargo no Conselho Tutelar, vai para junto daqueles que necessitam de orientação e acompanhamento. As horas vagas são dedicadas para trabalho com crianças ligadas a Paróquia de Nossa Senhora. Marido e mulher fazem parte de equipes de caráter religiosos educativos. Assim é formado o Bairro que mereceu a atenção de Lúcia. É um bairro intensamente povoado e a presença maciça de crianças dá a ele um tom e som de alegria constantes.
Lúcia, aceite nossas homenagens e receba o espaço como sendo seu para novas postagens, poesias, comentários e/ou sugestões. Continue conosco, hoje e sempre. Este blog é de todos, especialmente seu. Já ouvi muitos na cidade dizerem "nosso blog". Então, vamos alimenta-los. Contamos com você.
Anônimo disse…
Continuação. Batizados da Freguesia do Carmo da Cachoeira. Ano: 1869.
Marva, branca, na Igreja Matriz, filha legítima de Francisco Antonio Ferreira e Balduina Maria do Nascimento. Padrinhos: João Cândido da Silva e Anna Rita de Jesus;
Aureliano, branco, na Capella de Luminárias, filho legítimo de Domiciano Ferreira de Oliveira e Maria Flora de Oliveira. Padrinhos: Antonio Caetano de Andrade e dona Heloisa;
Delmira, parda, na Igreja Matriz, filha legítima de Manoel Ignácio de Abreu e Beatris Maria de Jesus. Padrinhos: Francisco Annes das Chagas e Marianna Luisa Emerenciana de Jesus;
no Oratório do Major Joaquim Andrade de Morais, Jesuína, parda, filha legítima de Serafim e Prudencianna. Padrinhos: Francisco José de Oliveira e Barbara Constança de Abreu;
Gabriela, crioula, no Oratório do Major Joaquim Andrade de Morais, filho legítimo de Misael e Cândida. Padrinhos: Antônio Cândido de Abreu e Idalina Constança de Abreu;
Baptista, crioula, na Capella de São Bento do Campo Bello, filha natural de Claudina. Padrinhos: Francisco de Paula Baptista e Laureana Rosa de Lima;
Luciana, crioula, filha legítima de Luciano e Rita. Padrinhos: Luís e Maria;
Antonio, branco, em São Bento do Campo Belo, filho legítimo de Gabriel José de Souza e Gabriela Cândida Diniz (Dinis). Padrinhos: Francisco Thomé de Souza e Leopoldina das Dores.
(continua)
Anônimo disse…
Continuação. Batizados, ano de 1869
Niceta, crioula, na Capella de São Bento do Campo Bello, filha natural de Rozalina. Padrinhos: Thomé Ignácio de Souza e Maria José;
Nicésia, crioula, na Capela de São Bento do Campo Bello, filha natural de Flauzina. Padrinhos: Caetano José Martins e Antonio Ribeiro de Moraes;
Anna, branca, na Igreja Matriz, filha legítima de João Narciso Coelho e Maria Rita de Jesus. Padrinhos: José Alves de Figueiredo e Theodolinda Eulália de Carvalho;
Maria, crioula, na Igreja Matriz, filha legítima de João Gonçalves Braga e Maria Claudina de Meirelles. Padrinhos: João Antonio de Souza e Maria Jacintha de Souza, ou de Jesus;
Philippe, crioulo, na Igreja Matriz, filho natural de Paulina. Padrinhos: Urbano dos Reis e Felícia Genoveva dos Reis;
Germana, crioula, na Capella de Luminárias, filha legítima de André e Rita. Padrinhos: Sabino e Jacintha;
Maria, parda, na Igreja Matriz, filha de José Manoel da Silva e Joanna Luiza de Jesus. Padrinhos: Francisco Baptista Carneiro e Paulina Maria de Jesus;
Dorothéa, crioula, filha de Philippe de Nação e Emerenciana. Padrinhos: Valério e Ignácia;
João, pardo, na Ermida de Manoel dos Reis, filho legítimo de João Ponciano de Brito e Rita Ursula. Padrinhos Luiz Antonio Botrel e Anna Generosa de Meirelles;
Maria, parda, na Igreja Matriz, filha legítima de João Francisco das Chagas e Rita Cândida de Paiva. Padrinhos: Sebastião Reiz e Inocência Jacintha de Jesus;
Joselina, branca, na Igreja Matriz, filha legítima de João Gomes Nascimento e Luciana Cândida de Jesus. Padrinhos: José Carlos Dias Ladeira e Mariana Felisbina da Silva;
Isidia, crioula, na Igreja Matriz, filha legítima de Miguel de Nação e Senhorinha. Padrinhos: João Alves de Carvalho e Escolástica Maria de Jesus;
Júlia, crioula, na Ermida de José (?) Vilella de Rezende, filho legítimo de Juvêncio e Maria. Padrinhos: Romão e Maria;
Joaquim, pardo, na Capella de São Bento do Campo Bello, filho legítimo de Francisco de Assis Oliveira e Rita Umbelina. Padrinhos: Arit(ilegível) Hipólito de Souza e Francisca de Jesus;
Maximianno, pardo, na Capella de São Bento do Campo Bello, filho natural de Francisca Claudina. Padrinhos: Domingos Lopes Guimarães e Maria Constância de Jesus;
Geraldo, crioulo, na Capella de São Bento, filho natural de Zeferina. Padrinhos: Antonio Fortunato Garcia e Jacintha;
Lucianna, crioula, Capella de São Bento do Campo Bello, filha legítima de Dyonisio e de Sebastiana. Padrinhos: Francisco e Luciana;
Beatriz, crioula, Oratório de Manoel dos Reis Silva, filha legítima de João e Marcellina. Padrinhos: Fer. Joaquim dos Reis e dona Anna Jacintha de Figueiredo.

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