Pular para o conteúdo principal

O Jornal A Gazeta do Sul e o Santo Padre Victor


A data de 23 de outubro é, para Três Pontas, uma das mais alegres e felizes.

Sim: alegre e feliz porque se comemora o aniversário da morte do sempre saudoso e presente Cônego Victor.

Não há contra-senso na afirmativa, uma vez que, para a Igreja e, por conseguinte, para nós, católicos, a data festiva dos santos é, justamente, aquela que marca a sua morte, a sua passagem da vida terrestre para a glória do céu. Foi, pois, em 23 de setembro de 1905 que passamos a ter um protetor, um anjo da guarda de todo trespontano, um santo conterrâneo no céu.

Embora nascido em Campanha, aqui viveu 53 anos, como verdadeiro bom filho da terra, amigo e benfeitor daqueles que tiveram a honra de com ele conviver. O Pe. Francisco de Paula Victor, não foi apenas o diretor espiritual, o sacerdote zeloso, mas também o líder completo que sentiu a necessidade de promover os seus paroquianos, de dar-lhes instrução. Para isso fundou um colégio que se instalou com grande número de alunos. E esse educandário, com organização perfeita, adquiriu conceito igual ao do Colégio do Caraça. Nele fizeram o curso de humanidades, brasileiros de grande projeção social, como: o Bispo D. João de Almeida Ferrão; o Jurisconsulto Manoel Inácio Carvalho de Mendonça; João Paulo Barbosa Lima, que pertenceu ao Supremo Tribunal Militar; os médicos: Josino de Paula Brito, Samuel Libânio e João Corrêa de Souza Carvalho e professores como Antônio Vieira Campos, Antônio Delcídio do Amaral e outros. Pe Victor fez de muitos filhos de famílias humildes, homens de cultura que passaram a viver da inteligência.

Podemos afirmar que a cultura da cidade e, ainda, fruto da atividade educativa do Padre Victor que legou aos pósteros o amor à instrução e ao aprimoramento do gosto artístico. Confirmando a liderança do caridoso vigário, transcrevemos, do livro "Magnus Sacerdotos", de autoria do grande educador Professor João de Abreu Salgado que aqui dirigiu o Grupo Escolar Cônego Victor por muitos anos, o capítulo que considera como feito heróico a atuação do biógrafo, no seguinte caso:

"Sabe-se que era desejo de Pedro II extinguir paulatina e suavemente a escravidão no Brasil, o que vinha realizando. De fato, a lei Matoso Câmara vedou o tráfico africano: a partir de 1850, não entraram mais no Brasil os nascituros: a partir de 1871, ninguém nascia mais escravo no Brasil. Assim a extinção se completaria automaticamente, pelo desaparecimento dos escravos existentes. Mas não se satisfez com isso o magnânimo imperador: aplicou meios de emancipação, sem prejuízo de proprietários de escravos. Permitiu, por lei, a formação, em cada comarca, da junta abolicionista, que se encarregava de promover a aquisição da liberdade pelos cativos, mediante a justa indenização aos senhores. É sabido que admiradores de Pedro II pretenderam homenageá-lo, erigindo-lhe, em vida, uma estátua, e que ele recusou a honra, pedindo que o dinheiro a investir-si na construção do projetado monumento, fosse empregado na libertação dos escravos. As juntas, constituídas de filantropo, recebiam auxílio do governo, angariavam por si outros, sendo que, algumas vezes, os próprios libertandos tinham sua economia. A junta requeria ao Juiz de Direito a inscrição do escravo candidato à alforria. O Juiz nomeava árbitros para calcularem o valor do escravo inscrito. Dado o laudo, a junta depositava a importância louvada, que ficava à disposição do senhor, e o Juiz expedia ao escravo a carta de alforria. Bela instituição, que só podia nascer do coração generoso de Pedro II. Em três Pontas, a junta abolicionista se instalou sob a presidência do Sr. Custódio Vieira de Brito, pertencente a distinta família local e diligente advogado licenciado. A junta de Três Pontas requereu a inscrição de dois escravos pertencentes a abastados fazendeiros. Para isso, os escravos deixaram as fazendas e se refugiaram em casa do presidente da junta, onde se fizeram serviçais. Os fazendeiros, pessoas de muita consideração, mas de pouca compreensão, viram no procedimento do advogado, mais um abuso, uma insolência. Combinaram reagir, e o fizeram. Padre Victor empunha o crucifixo e corre à entrada da cidade. Aí a estrada terminava em corredor entre valos. Ali Padre Victor posta-se e espera. No momento oportuno, apresenta-se a brada: - Entrem!... entrem!... mas passem por cima do cadáver do Vigário! O bando estaca ante a espessa muralha moral, que inopinadamente se erguia para poupar a cidade de uma cena vandálica. O imprevisto abateu o ânimo àqueles homens. Houve silêncio.Os chefes se consultaram.Um viva ao Padre Victor altissonou de uma salva tiroteada. E a turba regressou. Cônego Victor nunca teve dinheiro e pouco interesse demonstrava ao vil metal, mas mesmo assim praticou o bem a mancheia".

A caridade foi o apanágio de sua vida. Três Pontas ergueu-lhe um monumento, tendo a encimar-lhe o venerando busto o símbolo da Caridade, com a inscrição:

"Sua vida foi um evangelho. Sua memória a consagração eterna de um exemplo vivo".

Assim o dia 23 de setembro tornou-se o dia mais movimentado da cidade e o de maior peregrinação de forasteiros.

Louize Moreira Tiso.
"A Gazeta do Sul"

Projeto Partilha - Leonor Rizzi

Próximo artigo: Padre Izidoro Guilmin, um instrumento de Deus.
Artigo anterior: O cachoeirense Neca, é alegria contagiante.

Fonte:. O jornal "A Gazeta do Sul", de 20/SET/1970, publica o seguinte texto, escrito por Louize Moreira Tiso:

Comentários

Anônimo disse…
PADRE VICTOR: "Brilhe vossa luz perante os homens, para que vendo vossas obras, fortifiquem vosso PAI que está nos céus" (Mt.5,16).

Segundo dia do Tríduo pela beatificação do Servo de Deus Padre Victor.

Tema: O AMOR É O DOM MAIOR.

O Servo de Deus Padre Victor foi um irmão nosso, fortemente enriquecido pelo dom da caridade. Essa é, por assim dizer a sua marca registrada de discípulo de Cristo e missionário da vida. O amor a Deus e ao próximo vivido por ele se manifestou na linha da fidelidade, da generosidade, da gratuidade. Ele, diante dos bens materiais, não se deixou levar pelo instinto egoísta. Foi totalmente livre. Nada reteve para si; o que era dele era dado para que mais precisasse. Essa virtude ele testemunhou no cotidiano de sua vida, como educador e pastor. Na escola e na Igreja, ele viveu para amar e servir, colocando em prática as palavras sagradas do apóstolo São Paulo. "Sobretudo revesti-vos do amor, que é vínculo de perfeição" (Cl.3,14). Em tudo, o Servo de Deus Padre Victor procurou a perfeição e essa se manifestou plenamente através da caridade, que eternizou a sua memória entre nós, pois "O amor é eterno".

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A família Faria no Sul de Minas Gerais.

Trecho da obra de Otávio J. Alvarenga : - TERRA DOS COQUEIROS (Reminiscências) - A família Faria tem aqui raiz mais afastada na pessoa do capitão Bento de Faria Neves , o velho. Era natural da Freguesia de São Miguel, termo de Bastos, do Arcebispado de Braga (Portugal). Filho de Antônio de Faria e de Maria da Mota. Casou-se com Ana Maria de Oliveira que era natural de São João del-Rei, e filha de Antônio Rodrigues do Prado e de Francisca Cordeiro de Lima. Levou esse casal à pia batismal, em Lavras , os seguintes filhos: - Maria Theresa de Faria, casada com José Ferreira de Brito; - Francisco José de Faria, a 21-9-1765; - Ana Jacinta de Faria, casada com Francisco Afonso da Rosa; - João de Faria, a 24-8-1767; - Amaro de Faria, a 24-6-1771; - Bento de Faria de Neves Júnior, a 27-3-1769; - Thereza Maria, casada com Francisco Pereira da Silva; e - Brígida, a 8-4-1776 (ou Brizida de Faria) (ou Brizida Angélica) , casada com Simão Martins Ferreira. B ento de Faria Neves Júnior , casou-se

O distrito de São Pedro de Rates em Guaçuí-ES..

Localizado no Estado do Espírito Santo . A sede do distrito é Guaçuí e sua história diz: “ ... procedentes de Minas Gerais, os desbravadores da região comandados pelo capitão-mor Manoel José Esteves Lima, ultrapassaram os contrafortes da serra do Caparão , de norte para sul e promoveram a instalação de uma povoação, às margens do rio do Veado, início do século XIX ”.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

A Família Campos no Sul de Minas Gerais.

P edro Romeiro de Campos é o ancestral da família Campos do Sul de Minas , especialmente de Três Pontas . Não consegui estabelecer ligação com os Campos de Pitangui , descendentes de Joaquina do Pompéu . P edro Romeiro de Campos foi Sesmeiro nas Cabeceiras do Córrego Quebra - Canoas ¹ . Residia em Barra Longa e casou-se com Luiza de Souza Castro ² que era bisneta de Salvador Fernandes Furtado de Mendonça . Filhos do casal: - Ana Pulqueria da Siqueira casado com José Dias de Souza; - Cônego Francisco da Silva Campos , ordenado em São Paulo , a 18.12. 1778 , foi um catequizador dos índios da Zona da Mata ; - Pe. José da Silva Campos, batatizado em Barra Longa a 04.09. 1759 ; - João Romeiro Furtado de Mendonça; - Joaquim da Silva Campos , Cirurgião-Mor casado com Rosa Maria de Jesus, filha de Francisco Gonçalves Landim e Paula dos Anjos Filhos, segundo informações de familiares: - Ana Rosa Silveria de Jesus e Campos , primeira esposa de Antônio José Rabelo Silva Pereira , este nascido