O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
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"Servirá este livro para nêlle se lançarem os nomes dos que forem sepultados no Cemitério desta paróchia indicando o mez, dia, nome, estado, edade, número de sepultura e quanto pagou, ou se tem sepultura perpétua.
Carmo da Cachoeira, 1 de janeiro de 1916. O Vigário, Pe. João Pina do Amaral".
FRANCISCO TERRA, com 78 anos 9FRANCISCO DA TERRA) em 13.05.1920.
Cf. Projeto Compartilhar, *Manoel Martins Bahia.
Cf. Descendência de Domingos Borges da Silva (Filho).
Em 10.02.1923, Victoriano Pinto Ribeiro (Vitoriano Pinto Ribeiro).
Cf. Alguns ancestrais da FAMÍLIA PINTO RIBEIRO em:
Manoel Alves Taveira (Manoel Álvares Taveira). Projeto Compartilhar, e
Florência Maria de Jesus, também em Projeto Compartilhar.
Pelo fato de ter informado os internautas sobre uma medição de Sesmaria, em que os "Barbosas" se queixavam dos "poderosos Fonsecas", e cita especialmente José Antonio da Fonseca, vamos repassar o dado contido também entre os livros consultados na referida Paroquia. Foi quando José Antonio levou sua filha Emerenciana para ser batizada na Ermida de São Bento. Emerenciana aparece como filha dele com Ana da Conceição. O coadjutor da Paróquia de Lavras era o Pe. Joaquim Dias de Oliveira, e quem batizou a menina foi o Pe. Faustino da Silva Rocha. Há também no livro de batizados um da FAMÍLIA MORAES. É o de Joaquim, filho de Escolástica Maria de Moraes, no ano de 1782, além de muitos outros que, direta ou indiretamente estão ligados a família, motivo de nossos estudos. Os livros estão em péssimo estado, dado seus quase trezentos anos de existência. Poderá haver lá muitos dados interessantes, no entanto, a leitura fica interrompida por grandes espaços já carcomidos pela traça. Pelo menos estes ficaram preservados. Jorge Fernando Vilela irá repassar muitos outros, através de sua obra.
Diz a autora, em nota introdutória, p.13: "Manuel Alves Taveira tem sua origem n Freguesia de São Romão do Nogueira, termo de Barcas, Comarca de Viana, Arcebispado de Braga que, nos anos de 1730, veio com seus oito filhos para os Sertões das Carrancas, onde deixou vasta descendência". Na Unidade 4, p.537 introduz o leitor no tema específico, em 1.0 MANOEL ALVES TAVEIRA, casado com JOSEFA LEMES SILVA, da seguinte forma: "Conforme o estudioso e grande genealogista Ari Florenzano "essa família foi a primeira que povoou os sertões das Carrancas nos idos de 1730, assentando pouso com sua comitiva num espigão que naquele tempo chamava-se Nossa Senhora da Conceição das Carrancas e ali deu princípio àquela povoação".
Manoel Alves ou Álvares Taveira era filho de Mateus da Silva (ou Matias Francisco conforme Marta Amato) e Maria Taveira. O testamento data de 4-6-1748 e nele pede para ser sepultado dentro da matriz junto à Capela-Mor, das grades para cima.
Sua mulher Josefa Lemes era filha de João Bicudo do Espírito Santo e de Maria de Lima Soares, nascida em São Paulo.
O casal teve oito filhos e como curiosidade citarei o nome deles:
Maria Alves Taveira, batizada em 22-5-1732, casada com Estanislau Teixeira de Andrade, em Carrancas, em 19-8-1747, filho de Antônio Teixeira de Andrade e Sebastiana da Silva, naturais de Santo André dos Molares, Arcebispado de Braga, Portugal.
Cap. Luiz Alves Taveira, batizado em 8-1-1736 em Carrancas e faleceu em 5-10-1818. Casou duas vezes. A primeira vez com Maria Bárbara da Conceição, falecida em 11-8-1787, filha de Pedro Mota Paiva e Maria Silveira da Conceição. Segunda vez com Maria Madalena de Jesus, falecida em 18-2-1830, filha de João Vieira Pacheco e Teresa Branca da Silva;
Helena Alves Taveira, batizada em 1738 em Carrancas, casou-se duas vezes. A primeira com José Francisco da Silva, filho de Francisco João e Domingas da Silva, naturais de Santa Maria das Águas Santas, da cidade do Porto, Portugal. Segundo casamento com Luís Antônio Rodrigues;
Antonio Alves Taveira, batizado em 1911-1740, com sucessão ignorada;
Quitéria Alves Taveira, batizada em 14-5-1742 em Carrancas, casou-se em 7-6-1754 com Cap. Pedro Ferreira Pires, filho de Manuel Ferreira Pires e Rosa Maria, naturais da Freguesia de Santa Bárbara da Ribeira, Arcebispado de Braga (com descendência numerossíssima na região);
Joaquim Alves Taveira, batizado em 13-9-1744, casou-se em 17-6-1772 com Joaquina do Espírito Santo, filha de Manuel Pereira do Souto e Isabel Lourença de Assunção;
Estanislau Alves Taveira, batizado em 1-1-1746, casado com Ângela Maria dos Santos;
Ana Rodrigues Lima, casada com Manuel Pereira Bessa, em 22-2-1751, filho de Manoel da Costa e Luísa Pinto, naturais de Santa Luzia da Vila de Camargos - sobre Toneza, Bispado do Porto, Portugal