O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump...
Comentários
Anna Maria de Araújo, casada com Vicente Ferreira da Silva, nascida e batizada na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Rio das Pedras, são pais de José Izidoro da Silva que, segundo dados contidos às fls. 35 verso do livro de casamentos da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Carrancas e Santa Ana das Lavras do Funil, no dia 05-07-1782, registra o ato de casamento de Laureana Angélica de Tolledo Villas Boas, na Ermida de Nossa Senhora do Carmo, na Fazenda Jaguara. Como em genealogia nada se perde, tudo se aproveita, fica aí o registro.