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Pôr do Sol em Carmo da Cachoeira, MG.

"Cultive a virtude simples da paciência. O antegozo não é a única recompensa pela espera."

O misterioso encanto gerado pelos que se propõe a observar à natureza é contagiante. O sentimento de seu real papel no universo neste Planeta Terra se clareia diante dos espetáculos montados diariamente pela natureza. Quanta coisa a ser sentida diante da observação silenciosa e da quietude do espetáculo oferecido pelo "O Pôr do Sol", ou pelo, "Horizonte durante o nascer do Sol", ou ainda pelo olhar com quietude o "espetáculo que ocorre durante um temporal". Enigmas a serem decifrados aos que se põe no caminho da busca dos eternos, perenes valores espirituais. Luz e Sabedoria para o Universo e gratidão a Criação.

Próxima imagem: Casa sede da fazenda Duas Barras.
Imagem anterior:
Protegido - Ligue 190 - Denuncie

Comentários

Anônimo disse…
A força dos elementos da natureza impulsionam a formação de grupos de busca e elevação espiritual. Carmo da Cachoeira, segundo o que foi apresentado na IV RAM - Reunião de Antropologia do Mercosul, está inserida na ROTA DE CURAS MILAGROSAS EM MINAS GERAIS.
Minas Gerais tem tradição neste sentido. Um dos nossos, já nos idos anos do Século XVIII, dizia da magia e encantamento destas paragens - Pedro DE RATES Henequim (Rattes).
Anônimo disse…
Para saber sobre Pedro DE RATES Henequim, seria o ideal conhecer sua bibliografia. Ela foi apresentada por ROBERTO RATES QUARANTA, filho de Amazyllis Rattes, neto de Apolinário Rattes e bisneto de Elídio Rattes e (?) de MANOEL ANTONIO RATES, primeiro morador da PARAGEM DA CACHOEIRA DOS DE RATES, e está disponibilizada em familiarattes.blogspot.com
Sem envolvimento emocional a FAMÍLIA relata quem foi este personagem sensitivo que, já, por volta dos anos de 1730 percebia a força e a presença de elementos de cura espiritual deste imenso sertão.
Anônimo disse…
O QUE SOU ...

Sou grão de trigo caído do moinho,
sou a madeira diante do serrote,
sou ave fraca em busco de um ninho,
sou água impura vertendo de um pote.

Sou alma errante em busca de fulgor,
sou ancião que já não conta idade,
sou o remédio para sua dor,
sou o fantasma da sobriedade.

Sou um verdugo num mundo de ilusão
e que define também a sua sorte,
sou tudo isto e busco a sua mão,
venha comigo, sou sábia, sou a Morte.
AMAZILLIS RATTES QUARANTA
Anônimo disse…
O Projeto Partilha foi procurado por uma pessoa da Família TERRA BRASIL. Diz ela, na próxima semana disponibilizarei uma chave. Pode vir e fotografá-la. É uma peça que, desde os meus ancestrais mais remotos é tradicionalmente passada para o filho mais velho. Ora está em minhas mãos, passarei para meu filho. Ele, orgulhosamente leva o sobrenome TERRA BRASIL e assim continuará sendo sucessivamente. Nesta chave, o brasão da família. A figura mostra-se um pouco apagada pelo uso, e o toque do polegar. A cor vermelha que une os elementos está praticamente sumida, no entanto, a família sabe que ela constitui um dos elementos do brasão.
Anônimo disse…
"Observa-se que estudos sobre Minas Gerais, do período colonial, se valem demasiadamente da produção de José Joaquim da Rocha, realizada em 1778, apesar da existência de outras fontes primárias referentes ao mesmo período que têm sido patenteados. Essa produção compreende mapas manuscritos das comarcas e da capitania, datados de 1778, dentre os quais citam-se:

- MAPA DA CAPITANIA DE MINAS GERAES COM ADEVISADESUASCOMARCAS;

- MAPPA DA COMARCA DE SABARÁ;

- MAPPA DA COMARCA DO RIO DAS MORTES;

- MAPA DA COMARCA DE VILA RICA, todos de 1778. Com exceção do segundo mapa citado, cujo original encontra-se sob a guarda do Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte, Minas Gerais, os demais fazem parte do acervo do Arquivo Histórico do Exército, no Rio de Janeiro".

Cf. VI Seminário Latino - Americano de qualidade de vida urbana.
V Seminário Internacional de Estudos Urbanos. Data - 10 a 14 de outubro de 2006 - Belo Horizonte - Brasil COEVAS.
- Prof. Dra. Márcia Maria Duarte dos Santos;

- Prof. Dr. José Flávio Morais Castro;

- Prof. Dr. Antônio Gilberto Costa;

- Prof. Dr. Paulo Márcio Leal Menezes.

Disponibilizado em:
www. pucminas.br/documentos/posgraduac..
Anônimo disse…
Voltamos a um assunto já apontado, e que parece-nos ainda não resolvido. Mathias Lopes de Siqueira é Mathias Gonçalves Moinhos? O Projeto Compartilhar tem buscado interpretar os documentos e, tentar as possíveis ligações. Cf. Aportes à Genealogia Paulistana. "Lopes de Siqueira". Projeto Compartilhar.
Anônimo disse…
JARDIM MUNICIPAL - PRAÇAS dr. AUGUSTO SILVA E LEONARDO VENERANDO PEREIRA.
Autor - Márcio Salviano Vilela, p.428/29 de sua obra "Formação Histórica dos Campos de Sant´Ana das Lavras do Funil. Indi Gráfica. 2007.

Local onde surgiram as primeiras residências de Lavras ao redor da Capela de Sant´Ana das Lavras do Funil, construída em 1754, cuja tradição reza ser construída em mesmo local da primitiva capela de madeira e coberta de capim, construída por um escravo da bandeira de Bartolomeu Bueno da Silva, em 1698, em paga de uma promessa.
Acredita-se que, a ocupação, talvez, vem do caminho primitivo aberto pela bandeira de Fernão Dias nas trilhas dos Cataguases, no final do século XVII (seiscentrismos), desde as nascentes do rio Ingaí até o fecho do funil, possivelmente, utilizando até a abertura do atalho de Cruzília (Encruzilhada) para Carrancas, com objetivo de alcançar o rio das Mortes.
A formação do arraial originou-se após o advento da Guerra dos Emboabas, seguida da mineração no segundo decênio do século de XVIII, que deu origem ao nome do município de Lavras, sucedida pela fixação de fazendeiros que implementaram a agropecuária, principal atividade econômica que promoveu a construção da Capela de Nossa Senhora de Sant´Ana, transformada em Matriz em 1760, que levou à formação do arraial dos Campos de Sant´Ana das Lavras do Funil na então Capitania de Minas Gerais. O arraial, entretanto, surgiu ao longo de um caminho existente, e até o final do século XIX, teve a sua rua Direita, rua essa que prolongava-se do início ao fim do arraial, tornando-se, em seguida, estrada novamente.
Por ocasião da instalação da sede da Freguesia no arraial dos Campos de Sant´Ana das Lavras do Funil, havia no Largo da Matriz 43 casas-de-senhores, algumas vendas, ranchos de mineiros e senzalas, que surgiam a algumas léguas distantes. Em 1 de setembro de 1832, após a criação da Vila das Lavras do Funil (13 de outubro de 1831), estabeleceu-se o auto de levantamento do Pelourinho, simbolizando a elevação do povoado à categoria de Vila e à existência de autoridade constituída na povoação, sendo, então, esse marco construído de pedra no Largo da Matriz, fronteiro ao beco que desce a fonte.
O Cap. Manoel Custódio Netto, nesse tempo, apresentou um relatório à Câmara Municipal, informando que a Vila de Lavras possuía três escolas particulares de primeiras letras, sendo 245 o número de prédios existentes, não havendo calçamento em nenhuma de suas ruas. Observou ainda que as casas eram mobiliadas com bancos de encosto, tamboretes desprovidos de vidraças, possuindo, em algumas delas, janelas de rótulas.
Entre 14 de junho a 22 de julho de 1842, no período da Revolução Liberal, em que liberais paulistas e mineiros revoltam-se contra o Governo de D. Pedro II, o Largo da Matriz sediou os dois quartéis das forças revolucionárias: o dos liberais, do qual era líder o Promotor Público Dr. José Jorge da Silva, sendo comandante da força composta por dezenas de guardas nacionais o Ten. Antônio Fernandes de Oliveira, e dos conservadores, comandado pelo TEN. CORONEL JOSÉ FERNANDES AVELINO que recebeu a força do EXÉRCITO IMPERIAL, sendo líder dos conservadores o Com. José Esteves de Andrade Botelho.
No Governo Municipal de Manoel Ferreira Martins (1853-1856), foi realizada a primeira arborização do Largo da Matriz e das principais ruas da Vila de Lavras, com casuarinas e ipês, cujo projeto foi entregue à Câmara Municipal pelo Dr. José Jorge da Silva, além de receber a construção da Casa da Câmara, obra de notável valor político-administrativo, executada pelo Com. José Esteves de Andrade Botelho, em 1854.
A Praça Dr. Augusto(José da) Silva é o local de convívio dos lavrenses, desde os primeiros tempos dos períodos colonial, monárquico e republicano, onde ainda se desenvolvem atividades comerciais, entretenimento, laser, passeios, encontros e reuniões, concentrações políticas, sociais e religiosas, tornando-se, entretanto, palco e cenário fundamental dos acontecimentos e lembranças da vida de Lavras.
O Dr. Augusto (José da) Silva era médico, distintíssimo escritor e considerado um dos maiores beneméritos do município. Nasceu em Lavras aos 5 de julho de 1845, sendo seus pais o Dr. José Jorge da Silva e dona Joana Bonfim. Estudou Humanidades em São Gonçalo da Campanha, Colégio Marinho e Mosteiro de São Bento. E em 1872, formou-se em medicina pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro. Retornou a Lavras, trabalhou em Bom Sucesso, onde se casou com dona Belmira Cândida Fonseca. Após enviuvar-se em 1885, voltou a Lavras e casou-se em segundas núpcias com dona Maria Benícia da Silva. Foi Agente Executivo em dois mandatos e provedor da Santa Casa de Misericordia.
Dr, Augusto Silva é retratado como a maior intelectualidade que Lavras já produziu, pelo seu extraordinário talento, erudição e cultura. Estudou os grandes cultores da Língua Portuguesa e compôs várias obras, entre elas A Escrava, A Casa Branca, A Devota e O Soldado. Cultivou notáveis virtudes cívicas e sociais, sempre estudando e trabalhando, passando a viver exclusivamente para a família, a medicina e o povo, a quem foi um verdadeiro servo do bem (Hugo de Oliveira, 1995).
Médico de extraordinária capacidade e dotado de um espírito de solidariedade humana incomum, Dr. Augusto Silva foi um estudioso de várias doutrinas religiosas, sendo adepto convicto da doutrina espírita. Faleceu aos 19 de dezembro de 1905 e o principal centro espírita de Lavras, fundado por ele em 1894, adotou o seu nome como patrono, por ser um pregador eminente, com grande poder de penetração no público.

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