O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
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Depois de muito tempo, só agora que vi este blog.
Meu pai é o proprietário da Fazenda do Lobo.
Depois da morte de minha avó, ele comprou a parte dos outros 6 irmãos.
Ele me disse que das fazendas antigas da região, só o Lobo e a fazenda Espinheiro permanecem de pé, resistindo etes anos todos.
Me disse também que as fazendas citadas pelo Prof. Wanderley já estão quase todas desmanchadas ou em ruínas.
Grande abraço!
Qualquer dúvida enviem mensagens para meu e-mail.
guinr83tc@hotmail.com