Inspirada pelo Espírito Santo, nossa Diocese está em missão. São as Santas Missões Populares - SMP. Uma proposta diferenciada daquela que estávamos acostumados, ou seja, das Missões Redentoristas.
Estas missões são realizadas não somente por padres, os quais vinham de fora, passar alguns dias na Paróquia. Aquele modelo teve e certamente tem sua validade, sua razão de ser. Contudo, as atuais missões - as SMP - são realizadas não apenas pelos padres, mas pelo bispo diocesano e, sobretudo, pelos leigos e leigas de nossas comunidades,jovens e adultos, homens e mulheres.
Outro fator diferencial é o tempo de sua realização. Não mais um semestre (contando com a presença bem antecipada de uma religiosa que organizava os Setores Missionários), como nas missões tradicionais, mas agoracom a duração de quatro anos.
Este aparente longo tempo é preenchido com vários momentos de formação, os quais acontecem em forma de retiros (paroquiais e diocesanos) e através de encontros nos setores, mais especificamente com o estudo dos Evangelhos, conforme o ano litúrgico (já houve o estudo de Lucas e Mateus, atualmente estamos estudando o Evangelho de Marcos).
Momento importante é o Retiro Diocesano, quando leigos, padres, religiosos, seminaristas e bispo se encontram para meditar, celebrar a caminhada missionária e, também, ouvir reflexões que ajudam na implantação das missões. Esses retiros animam muito o povo de Deus, devido à quantidade de pessoas envolvidas e a vibração com que tudo é feito. Um momento ímpar para ratificar a unidade de nossa Igreja Particular.
Já aconteceram três retiros: em Varginha, em Três Pontas e em Três Corações. Nessas ocasiões foram apresentadas as orientações contidas no livro básico das SMP - Santas Missões Populares – Uma Experiência de Evangelização Voltada para o Povo,publicado pela Paulinas, cujo autor, o Pe. LuisMosconi, étambém o seu idealizador.
Quem pôde participar de um ou dos três retiros, certamente pôde confirmar a beleza e a importância dos mesmos. São oportunidades de sairmos do trabalho paroquial e criar laços com as demais paróquias. Assim, nos sentimos revigorados, conhecemos novas pessoas e sentimos nossa Igreja viva e atuante.
Queira Deus que outras oportunidades possam surgir e, o que é mais importante, todo o povo possa aproveitar desses verdadeiros “Kairoi” (tempos da Graça e das Bênçãos divinas).
Pe. Rogério Ferreira da Silva
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