Pular para o conteúdo principal

Detalhe de capela rural sul-mineira de 1919.

Interessante fachada da capela da fazenda dos Tachos no Sul de Minas Gerais, seu fundador foi Valério Ribeiro de Rezende, negociante na cidade de Campanha, casado com Francisca de Paula Ferreira Lopes, filha do Comendador Francisco de Paula Ferreira Lopes. Valério e Francisca tiveram: Francisco de Paula Ferreira de Rezende, casado com Ignácia Barbosa de Rezende e Valério Ribeiro de Rezende (Resende), falecido, solteiro.

Valério aparece como testamenteiro no inventário de Juliana de Oliveira Cunha, casada com Leandro de Campos Silva. Juliana foi a oitava filha de Maria Josefa da Trindade, casada com José de Paiva e Silva, filho de Domingos de Paiva. Maria Josefa e José foram pais, entre outros de Gaspar José de Paiva, casado em terceira núpcias com Maria Cândida de Paiva Bueno (Boeno). Em seu testamento,em Campanha da Princesa, (1846-1854), Gaspar José constitui seu terceiro testamenteiro, "Meu compadre Francisco de Paula Ferreira Lopes".

Comentários

projeto partilha disse…
Dados de que dispomos:
- Álbum da Vargina - 1918, autoria Luiz José Álvares Rubião, publicado pela Casa Maltese. Edição sem numeração de páginas, o que se lê é o seguinte: "FAZENDA DOs TACHOS". Propriedade do Cel. Emílio Justiniano Rezende Silva:
- Álbum de Varginha - 1918. Autor Silvestre Fonseca e João Liberal, p.139, Fazenda de São Domingos dos Tachos, propriedade agrícola do Cel Domingos de Paula Teixeira de Carvalho;
- Fazenda da Bella Visa i Tacho, p.144, Propriedade do Cel. Antonio Justiniano de Rezende e Silva;
- Fazenda do Tacho, p.145. Foto que corresponde a da imagem do dia de hoje. Propriedade o Cel. Emílio Justiniano de Rezende e Silva. O álbum mostra a foto do Coronel Emílio de Rezende nesta mesma página.
- Fazenda do Tacho, p.142, Propriedade agrícola de D. Clara Carolina Cardoso e Rezende, mãe de Emílio Alfredo de Rezende.
projeto partilha disse…
Rubião, ao se referir a Fazenda dos Tachos diz: "dista 10 km da E.F. Rêde Sul-Mineira, onde se prende por uma excellente estrada de rodagem que se desdobrando pelo valle do ribeirão dos Tachos vae ter a estação FLÓRA.
A casa da Fazenda dos Tachos construída em magnífica situação, a cavalleiro duma colina, apresenta o typo absoleto e pezado das construções antigas; cercada de vestuto pomar; conserva ainda a tradicional e venerável capella das antigas fazendas (é a que se vê na imagem do dia de hoje). (...) pegado a actual casa de moradia da Fazenda, ainda se vê em perfeito estado de conservação a casa do primitivo dona desde quando o sertão bravio e inculto dominava a região."
projeto partilha disse…
Ainda com Rubião:
"Impressiona muito ao visitante, ao entrar na casa de morada da Fazenda dos Tachos, o vivo contraste entre aquella habitação de aspecto colonial, cercada de vestutos arvoredos, recordando em todos os seus ângulos um passado extincto e o seu actual proprietário um espírito vivaz, irriquieto, apaixonado do progresso e das idéias novas. É que a primeira virtude do espírito Liberal, do amante do progresso, do cultivador das idéias novas, é justamente venerar, adorar e amar intensamente a tradição, o passado representado nos monumentos legados pelos nossos maiores, sejam elle uma sumptuosa cathedral ou uma vestuta e musgosa árvore."
projeto partilha disse…
Continuando a ouvir Rubião: "Com pena de vermos a nossa lavoura estancada nas suas principaes fontes por falta de braço, precizamos prender à lavoura os trabalhadores ruraes existentes, porque colonos estrangeiros, tão cedo, não veremos mais. É a volta do antigo regime dos servos da gleba grilhetados ao solo, como se fossem árvores que ali se enraizassem. Na Idade Média, os desprotegidos recorriam aos ricos castellos porque ali, a sombra de suas ameias, encontravam abrigo contra a vida agitada, cercada de perigos, dessa época de tormentas. O mesmo phenomeno social repete-se no Brazil. Neste paiz, a vida, pelos claros dos despovoados, pela falta de organisação do trabalho, apresenta ao pobre, ao desprotegido, cheia de apprehensões pela miséria e soffrimento, embora isso seja mais fictício que real. E dahi, veio que os primitivos povoadores, quando sem recursos, procuravam a sombra dos grandes proprietários, plantadores e donos de minas."
projeto partilha disse…
Rubião presta uma homenagem a EMILIO JUSTINIANO DE REZENDE E SILVA com as seguintes palavras: "o que falta na nossa lavoura são agricultores que tenham como o Cel. Emilio Justiniano de Rezende e Silva, além de cabeça pensante um coração sempre prompto a socorrer e proteger aquelles que abeiram de sua sombra."
"(...) O trabalhador não encontrando no fazendeiro senão o explorador de seu braço; sabendo que no cazo de doença ou desastre não encontra no seu patrão amigo que o socorra, abandona a enxada e vae as cidades tentar aventura, sabendo que ali, ao menos, no caso extremo, tem a profissão lucrativa de mendigo."
projeto partilha disse…
Dona Clara Carolina Cardoso foi casada com Alfredo Justiniano Xavier de Rezende. Eram irmãos de Alfredo Justiniano Xavier de Rezende:
Maria Urbana de Rezende;
Joaquim Ramos Xavier de Rezende;
Daniel Joven Xavier de Rezende;
José Daniel Bernardes Xavier;
Vitória Canuta de Rezende;
Antonio Justiniano de Rezende Xavier.
Os pais de Alfredo Justiniano foram: José Bernardes Xavier e Anna Felizarda de Rezende.
projeto partilha disse…
Sempre é bom recordar.
O Projeto Compartilhar em 15 de abril de 2006 iniciou estudo sobre a Família Fagundes Nascimento, originada da união de duas famílias distintas que se reunira pelo casamento de dois irmãos Fagundes. Cf. Projeto Compartilhar: Agostinho Fagundes e Custódio da Cruz Fagundes.
projeto partilha disse…
Manoel de Souza Diniz e Luzia Maria de Jesus é lembrada pelo Historiador e Genealogista de Três Pontas, Paulo Costa Campos, quando fala de um de seus filhos, o Sacerdote Gabriel de Souza Diniz. Diz ele: O bispo de Mariana autorizou o padre Gabriel de Souza Diniz a celebrar missa e ministrar os sacramentos (...) "SANTO ANTÔNIO DO BOM JARDIM DAS TRÊS PONTAS". O documento leva o n.3574 e está arquivado em Mariana, MG. Paulo Costa Campos também reservou espaço em sua obra para falar de Manuel de Souza Diniz, pai do referido Sacerdote.
Cf.: em "SOUZA DINIZ". O Projeto Compartilhar esclarece as origens do termo "Diniz" presente no nome de Manoel, seu irmão Gabriel e seu Filho/Sobrinho, o Pe. Gabriel de Sousa Diniz. As atualizações são de 17-março-2009.
Conheça a obra de ADÉLIA DINIZ JUNQUEIRA BASTOS. Lendas e tradições da Família Junqueira (1816-1966. Hucitec, 1980,8vo, 112pp. São Paulo).
projeto partilha disse…
Conhecemos, com o genealogista Ary Silva, a família de Jesuína Cândida de Oliviera, filha de João Crisóstomo da Silva Bueno e Luísa Ludovina de Jesus (Dias de Oliveira), casada em primeiras núpcias com seu primo, Francisco Dias Pereira. Francisco e Jesuína eram primos. Francisco filho de Francisco Antônio Pereira e Francisca Francelina de Oliveira, irmã de Luísa Ludovina de Jesus. Francisco e Francisca Francelina foram pais, também, de Severina Dias de Oliveira, casada com o Capitão Pádua, descendente de tradicional família paulista e de nobres bracanenses. Uma ancestral do Capitão Pádua foi Maria do Rosário Pedroso de Morais, casada com Manoel da Costa Valle. Dona Jesuína nos legou os "Dias de Oliveira" cachoeirenses.
Cf.: site - Um Genealogia de Minas Gerais - Windows Internet Explorer
Texto: Breve História da Família Pádua.
http://familiaminas.site.uol.com.br/historia_01.htm
projeto partilha disse…
No ano de 1890, um morador em Carmo da Cachoeira, Minas Gerais, Alexandre Vilela de Resende, pede Dispensa de Impedimentos Matrimoniais para se casar com Mariana Carolina de Oliveira, moradora em Três Corações, filha de Manoel Cecílio de Oliveira e Cândida Emília de Resende, filho de Manoel Francisco de Oliveira e Francelina Umbelina de Arantes. Cf.: Projeto Compartilhar 5.
projeto partilha disse…
Dr.José Guimarães, "As Três Ilhoas" (Obra Póstuma). Terceiro Volume. Contendo a descendência de Helena Maria de Jesus, p.132:
4-5 MARIA BENEDITA DE REZENDE, c.c. Coronel Antônio José Teixeira, sobrinho de José de Jesus Teixeira que foi proprietário de minas de ouro na Campanha. Fundaram a Fazenda do Tacho, Varginha. Filhos:
ANTONIO TEIXEIRA DE REZENDE; DOMINGOS TEIXEIRA DE REZENDE; ISABEL TEIXEIRA DE REZENDE; URBANA TEIXEIRA DE REZENDE; ANA ISABEL TEIXEIRA (ou ANA TEIXEIRA CÂNDIDA DE REZENDE); FRANCISCA DE PAULA TEIXEIRA; MARIA BENEDITA TEIXEIRA DE REZENDE.
projeto partilha disse…
Segundo Dr. José Guimarães, 1998, p.130, VALÉRIO RIBEIRO DE REZENDE é irmão de MARIA BENEDITA DE REZENDE, c.c. o Coronel Antônio José Teixeira, fundadores da Fazenda dos Tachos (do Tacho). Valério e Maria Benedita são filhos do primeiro casamento de FRANCISCA DE PAULA GALDINA DE REZENDE, n. Fazenda de Pouso Real, bat. 18-4-1784 com Domingos dos Reis e Silva (II), fundadores da Fazenda do Bom Jardim em Três Corações do Rio Verde. O segundo casamento de Francisca de Paula Galdina de Rezende foi com o Comendador Antônio Justiniano de Queiróz. São meio irmãos de Valéria e Maria Benedita:Antônio Justiniano; Francisco das Chagas c.c Guilhermina Cardoso, pais de ASTOLFO REZENDE, c.c. Basilissa Teixeira - Fazenda Itamaraty; Justiniana; Maria do Carmo e Ana Felizarda
Unknown disse…
quem quiser saber sobre a vida de manoel costa valle em portugal pf entre em contato miguelac08@hotmail.com
Prezado senhor,

Pedro Castro, a genealogia em referência é da Família Dias de Oliveira em Minas Gerais. O que buscávamos conhecer é se fazia parte desta a Família Costa, esposa de Manuel Antônio Rates primeiro morador dessa região.

Agradecemos tua colaboração.

Arquivo

Mostrar mais

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

A organização do quilombo.

O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump

A família do Pe. Manoel Francisco Maciel em Minas.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: Sete de Setembro em Carmo da Cachoeira em 1977. Imagem anterior: Uma antiga família de Carmo da Cachoeira.

Postagens mais visitadas deste blog

Tabela Cronológica 10 - Carmo da Cachoeira

Tabela 10 - de 1800 até o Reino Unido - 1815 - Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves - 1815 ü 30/Jan – capitão Manuel de Jesus Pereira foi nomeado comandante da Cia. de Ordenanças da ermida de Campo Lindo; e ü instalada a vila de Jacuí . 1816 1816-1826 – Reinado de Dom João VI – após a Independência em 1822, D. João VI assumiu a qualidade e dignidade de imperador titular do Brasil de jure , abdicando simultaneamente dessa coroa para seu filho Dom Pedro I . ü Miguel Antônio Rates disse que pretendia se mudar para a paragem do Mandu . 1817 17/Dez – Antônio Dias de Gouveia deixou viúva Ana Teresa de Jesus . A família foi convocada por peritos para a divisão dos bens, feita e assinada na paragem da Ponte Falsa . 1818 ü Fazendeiros sul-mineiros requereram a licença para implementação da “ Estrada do Picu ”, atravessando a serra da Mantiqueira e encontrando-se com a que vinha da Província de São Paulo pelo vale do Paraíba em direção ao Rio de Janeiro, na alt

Carmo da Cachoeira — uma mistura de raças

Mulatos, negros africanos e criolos em finais do século XVII e meados do século XVIII Os idos anos de 1995 e o posterior 2008 nos presenteou com duas obras, resultadas de pesquisas históricas de autoria de Tarcísio José Martins : Quilombo do Campo Grande , a história de Minas, roubada do povo Quilombo do Campo Grande, a história de Minas que se devolve ao povo Na duas obras, vimo-nos inseridos como “Quilombo do Gondu com 80 casas” , e somos informados de que “não consta do mapa do capitão Antônio Francisco França a indicação (roteiro) de que este quilombo de Carmo da Cachoeira tenha sido atacado em 1760 ”.  A localização do referido quilombo, ou seja, à latitude 21° 27’ Sul e longitude 45° 23’ 25” Oeste era um espaço periférico. Diz o prof. Wanderley Ferreira de Rezende : “Sabemos que as terras localizadas mais ou menos a noroeste do DESERTO DOURADO e onde se encontra situado o município de Carmo da Cachoeira eram conhecidas pelo nome de DESERTO DESNUDO ”. No entanto, antecipando

Diácono Romário - Ordenação Presbiterial

 A Diocese de Januária, minha família e eu, Diácono Romário de Souza Lima temos a grata satisfação de convidar você e sua família para participarem da Solene Celebração Eucarística, na qual serei ordenado sacerdote pela imposição das mãos e Oração Consecratória do Exmo. Revmo. Dom José Moreira da Silva, bispo diocesano, para o serviço de Deus e do seu povo. Dia 18 de maio de 2022. às 19h, na Catedral Nossa Senhora das Dores em Januária - MG Primeiras Missas 19 de maio às 19hs na Catedral Nª Srª das Dores 20 de maio às 19hs na  Comunidade Santa Terezinha de Januária 21 de maio às 19hs na Comunidade Divino Espírito Santo em Januária Contatos: (38) 99986-6552 e martimdm1@gmail.com Reflexão: João 21, 15 - Disse Jesus a Pedro: "Apascenta meus Cordeiros" Texto de Gledes  D' Aparecida Reis Geovanini O cordeiro é o filhote da ovelha. É conhecido como dócil, manso, obediente. É o símbolo da obediência e submissão. Apascentar refere-se a alimentar, cuidar, proteger e orientar, fu

As três ilhoas de José Guimarães

Fazenda do Paraíso de Francisco Garcia de Figueiredo Francisco Garcia de Figueiredo é citado como um dos condôminos / herdeiros da tradicional família formada por Manuel Gonçalves Corrêa (o Burgão) e Maria Nunes. Linhagistas conspícuos, como Ary Florenzano, Mons. José Patrocínio Lefort, José Guimarães, Amélio Garcia de Miranda afirmam que as Famílias Figueiredo, Vilela, Andrade Reis, Junqueira existentes nesta região tem a sua ascendência mais remota neste casal, naturais da Freguesia de Nossa Senhora das Angústias, Vila de Horta, Ilha do Fayal, Arquipélago dos Açores, Bispado de Angra. Deixaram três filhos que, para o Brasil, por volta de 1723, imigraram. Eram as três célebres ILHOAS. Júlia Maria da Caridade era uma delas, nascida em 8.2.1707 e que foi casada com Diogo Garcia. Diogo Garcia deixou solene testamento assinado em 23.3.1762. Diz ele, entre tantas outras ordenações: E para darem empreendimento a tudo aqui declarado, torno a pedir a minha mulher Julia Maria da Caridade e mai

Distrito do Palmital em Carmo da Cachoeira-MG.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. O importante Guia do Município de Carmo da Cachoeira , periódico de informações e instrumento de consulta de todos os cidadãos cachoeirenses, publicou um grupo de fotos onde mostra os principais pontos turísticos, culturais da cidade. Próxima imagem: O Porto dos Mendes de Nepomuceno e sua Capela. Imagem anterior: Prédio da Câmara Municipal de Varginha em 1920.

A origem do sobrenome da família Rattes

Fico inclinado a considerar duas possibilidades para a origem do sobrenome Rates ou Rattes : se toponímica, deriva da freguesia portuguesa de Rates, no concelho de Póvoa de Varzim; se antropomórfica, advém da palavra ratto (ou ratti , no plural), que em italiano e significa “rato”, designando agilidade e rapidez em heráldica. Parecendo certo que as referências mais remotas que se tem no Brasil apontam a Pedro de Rates Henequim e Manoel Antonio Rates . Na Europa antiga, de um modo geral, não existia o sobrenome (patronímico ou nome de família). Muitas pessoas eram conhecidas pelo seu nome associado à sua origem geográfica, seja o nome de sua cidade ou do seu feudo: Pedro de Rates, Juan de Toledo; Louis de Borgonha; John York, entre outros. No Brasil, imigrantes adotaram como patronímico o nome da região de origem. Por conta disso, concentrarei as pesquisas em Portugal, direção que me parece mais coerente com a história. Carmo da Cachoeira não é a única localidade cujo nome está vincul

Cemitério dos Escravos em Carmo da Cachoeira no Sul de Minas Gerais

Nosso passado quilombola Jorge Villela Não há como negar a origem quilombola do povoado do Gundú , nome primitivo do Sítio da Cachoeira dos Rates , atual município de Carmo da Cachoeira. O quilombo do Gundú aparece no mapa elaborado pelo Capitão Francisco França em 1760 , por ocasião da destruição do quilombo do Cascalho , na região de Paraguaçu . No mapa o povoado do Gundú está localizado nas proximidades do encontro do ribeirão do Carmo com o ribeirão do Salto , formadores do ribeirão Couro do Cervo , este também representado no mapa do Capitão França. Qual teria sido a origem do quilombo do Gundú? Quem teria sido seu chefe? Qual é o significado da expressão Gundú? Quando o quilombo teria sido destruído? Porque ele sobreviveu na forma de povoado com 80 casas? Para responder tais questões temos que recuar no tempo, reportando-nos a um documento mais antigo que o mapa do Capitão França. Trata-se de uma carta do Capitão Mor de Baependi, Thomé Rodrigues Nogueira do Ó , dirigida ao gove

A Paróquia Nª. Srª. do Carmo completa 155 anos.

O decreto de criação da Paróquia foi assinado pela Assembléia Legislativa Provincial no dia 3 de julho de 1857. Pela Lei nº 805 , a Capela foi elevada para Freguesia, pertencendo ao Município de Lavras do Funil e ficando suas atividades sob a responsabilidade dos Conselhos Paroquiais. O Primeiro prédio da Igreja foi construído em estilo barroco , em cujo altar celebraram 18 párocos . No ano de 1929, esse templo foi demolido, durante a administração do Cônego José Dias Machado . Padre Godinho , cachoeirense, nascido em 23 de janeiro de 1920, em sua obra " Todas as Montanhas são Azuis ", conta-nos: "Nasci em meio a montanhas e serras em uma aldeia que, ao tempo, levava o nome de arraial. (...) Nâo me sentia cidadão por não ser oriundo de cidade. A montanha é velha guardiã de mistérios. Os dias eram vazios de qualquer acontecimento." Ao se referir ao Templo físico dizia: "Minha mãe cuidava do jardim pensando em colher o melhor para os altares da Matriz

O livro da família Reis, coragem e trabalho.

A jude-nos a contar a história de Carmo da Cachoeira. Aproveite o espaço " comentários " para relatar algo sobre esta foto, histórias, fatos e curiosidades. Assim como casos, fatos e dados históricos referentes a nossa cidade e região. Próxima imagem: 24º Anuário Eclesiástico - Diocese da Campanha Imagem anterior: A fuga dos colonizadores da Capitania de S. Paulo

Simpósio Filosófico-Teológico em Mariana

Aproxima-se a conclusão das obras de restauração na Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção, Igreja Mãe de nossa Arquidiocese. Trata-se de expressivo monumento religioso, histórico e artístico, tombado no âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). A Arquidiocese de Mariana, a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) e o Instituto Teológico São José (ITSJ) organizam este Simpósio com o objetivo de refletir sobre os trabalhos de restauro que em breve serão entregues à comunidade, bem como debater o significado deste templo, em relação aos aspectos teológicos e sua importância artística e arquitetônica em mais de três séculos de existência. Programação : de 25 à 27 DE MAIO DE 2022 25/05/2022 – Quarta-feira Local: Seminário Maior São José-Instituto de Teologia 19h - SAUDAÇÃO INICIAL - Côn. Nédson Pereira de Assis Pároco da Catedral - Mons. Celso Murilo Sousa Reis Reitor do Seminário de Mariana - Pe. José Carlos dos Santos Diretor da Faculdade Dom