O quilombo funcionava de maneira organizada, suas leis eram severas e os atos mais sérios eram julgados na Aldeia de Sant’Anna pelos religiosos. O trabalho era repartido com igualdade entre os membros do quilombo, e de acordo com as qualidades de que eram dotados, “... os habitantes eram divididos e subdivididos em classes... assim havia os excursionistas ou exploradores; os negociantes, exportadores e importadores; os caçadores e magarefes; os campeiro s ou criadores; os que cuidavam dos engenhos, o fabrico do açúcar, aguardente, azeite, farinha; e os agricultores ou trabalhadores de roça propriamente ditos...” T odos deviam obediência irrestrita a Ambrósio. O casamento era geral e obrigatório na idade apropriada. A religião era a católica e os quilombolas, “...Todas as manhãs, ao romper o dia, os quilombolas iam rezar, na igreja da frente, a de perto do portão, por que a outra, como sendo a matriz, era destinada ás grandes festas, e ninguém podia sair para o trabalho antes de cump
A história e a cultura da cidade de Carmo da Cachoeira neste trabalho realizado sob os auspícios de Nossa Senhora do Carmo.
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A Capelinha de São Pedro de Rates está construída em um terreno cujas características físicas exigem esforços coletivos visando transformações. Dizem alguns: "é uma verdadeira pirambeira". Dizem outros: "é uma aguada só". Não importando com os conceitos, os vizinhos dizem: "vamos transformá-lo para que sirva como espaço da manifestação de FÉ e AMOR INCONDICIONAL, por parte daqueles que para ele se sentirem atraídos". Sentem eles que este é um ponto que favorece transformações exteriores e interiores e, nesse sentido investem na essência criadora e transformadora. Conhecedores que são de cada ser a sua volta, porque ali nasceram, cresceram, viveram e vivem até hoje, cada membro se incorporou a um grupo orante - são 4 os grupos de oração formados:
. segunda-feira, 18h00 - Terço dos Homens na Capelinha de São Pedro de Rates;
. quarta-feira, 18h00 - Terço dos Guardiões do Santuário na Capelinha de São Pedro de Rates;
. quinta-feira, 20h00 - Terço do Espírito Santo com o tema: "No deserto, preparareis o caminho do Senhor", no "Santuário" Mãe Rainha
. sexta- feira, 19h00 - Terço Cenáculo no Santuário, no "Santuário" Mãe Rainha.
Os membros que constituem esses grupos entendem que o sustentáculo de todo o trabalho externo está ancorado nesses encontros de fé e oração semanal. Entendem eles que em essência todos são perfeitos e puros e que, pela força de suas orações essa perfeição e essa pureza irá manifestar-se em cada morador. Estão convictos de que a transformação não será somente a do terreno onde está a Capelinha. Cada um de nós vizinhos do terreno, ou não, está em provas, pois são membros naturais do Planeta Terra. Muitos a identificam, reconhecem-na e investem em sua superação. O fortalecimento encontra-se no grupo. Neles não há exclusão, todos são aceitos. Não há cisão/divisão entre "nós" e "eles", não há ausência de ideal. Há sim, um reconhecimento de si no mundo que o acolhe e o aceita, tal e qual está posto. Aqui todos, sem exclusão pode dizer com a boca cheia: "EU SOU ALGUÉM. Visto e respeito a camiseta do meu grupo".
Durante a homilia proferida pelo Pároco, Pe. André Luiz da Cruz, durante a celebração da Santa Missa, duas passagem marcaram o evento: ."aqueles que dividem, que buscam o exercício do poder, não estão seguindo seu Mestre, Jesus Cristo";
. "Aqui, a primeira missa está sendo celebrada hoje, vamos nos lembrar da primeira missa nas Terras de São Cruz, hoje, Brasil, no ano de 1500".