Antônio Carlos Nogueira Caldeira Leite é filho de Antonio Carlos Leite Caldeira que tinham sua propriedade na zona urbana de Cachoeira do Carmo. Venderam-na para o Sr. Coti que nela instalou sua farmácia. Para a presente geração identificar o local é só pensar no prédio onde funciona a Prefeitura. A farmácia do Coti fazia fundos com o Cemitério Paroquial, em terras doadas por Francisco Rates. Hoje no local funciona a Estação Rodoviária da Cidade.
Carmo da Cachoeira teve outro morador, a quem o cachoeirense designa de forma carinhosa como Pedro Mestre. Muitos da nova geração aprendeu suas primeiras letras numa instituição de ensino que lhe presta homenagem. É a Escola Estadual Pedro Mestre - Pedro Juvêncio de Souza.
Antônio Carlos Nogueira Caldeira Leite, além de ser um lutador na dura batalha no resgate e da dignidade de sua gente e da origem desta cidade. Muita Paz.
Projeto Partilha - Leonor Rizzi
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Carmo da Cachoeira teve outro morador, a quem o cachoeirense designa de forma carinhosa como Pedro Mestre. Muitos da nova geração aprendeu suas primeiras letras numa instituição de ensino que lhe presta homenagem. É a Escola Estadual PEDRO MESTRE - Pedro Juvêncio de Souza.
Aiuruoca é citada de forma muito especial por José Pedro de Oliveira Costa em publicação denominada, Aiuruoca. Editora da Universidade de São Paulo. 1944. São Paulo. Diz ele: "Os pequenos veios d´água formados pela chuva, pela condensação da neblina, pelo derretimento da geada ou da neve ocasional que, escorregando para o norte na rocha viva do Itatiaia, despencam em pequenos lagos, os mais elevados do Brasil, logo se juntam num ribeiro mais encorpado, e se precipitam das alturas na primeira das cachoeiras do rio Aiuruoca. Essa extensa região serrana, habitada há milênios por indígenas, começou a ser visitada com certa regularidade, em meados do século XVII, pelos colonizadores, que, buscando escravos e prata, acabaram por encontrar ouro." Aqui, nasceu Pedro Juvêncio de Souza - PEDRO MESTRE.
HOMENAGEM PÓSTUMA, AO ILUSTRE HOMEM PÚBLICO, QUE EM VIDA SEMPRE FOI HOMENAGEADO: PEDRO JUVÊNCIO DE SOUZA (Pedro Mestre).
Pela prof. Nadir Reis.
A figura veneranda do Sr. Pedro Juvêncio de Souza, que todos conhecem por Pedro Mestre, não nasceu em nossa pequenina Carmo da Cachoeira, mas, por direito e justiça, merece o título de cidadão cachoeirense.
Também a sua infância, não foi vivida aqui.
Sua vida porém, foi tôda consagrada ao bem das crianças de nossa terra. Tôda juventude desta cidade passou pelos seus bancos escolares, recebendo não só as luzes das instruções, como as salutares lições de moral e civismo de que ele próprio é o verdadeiro modêlo. É invejavel sua dedicação à causa do ensino, notando-se até hoje, o seu interesse e zêlo nesse sentido.
O patrono do nosso Grupo nasceu na histórica cidade de Aiuruoca, aos 29 de junho de 1885. É filho de D. Emília Augusta de Oliveira, e do Tenente Juvêncio Elias de Souza, que teve a glória de participar da Guerra do Paraguai, em 1865, lutando em defesa de nossa querida Pátria. Tomou parte nos principais combates e conquistou vários postos. Como louro por sua relevante atuação, trouxe da referida guerra, uma medalha.
Perdendo sua progenitora, aos 2 anos, Pedro Juvêncio de Souza foi confiado aos cuidados de uma Santa criatura, com quem seu pai contraiu segundas núpcias, e a quem considerava como verdadeira mãe - dona Rita América de Campos Souza. Iniciou seus estudos na Escola Pública de D. Ana Bernardino, em Varginha. Diplomou-se pela Escola Normal de Três Pontas, em 1900. Lecionou em Três Pontas; e quase um ano em sua terra natal. Em 8 de janeiro de 1903, foi nomeado Professor Primário, tendo nossa cidade a ventura de receber no dia 16 de fevereiro do mesmo ano, em um sábado. Havia aqui uma escola para meninas, dirigida pela Professora Ana Evangelista Ximenes. Ele começou a lecionar para o sexo masculino. Exerceu o Magistério até setembro de 1934, quando se aposentou.(continua)
HOMENAGEM PÓSTUMA, AO ILUSTRE HOMEM PÚBLICO, QUE EM VIDA SEMPRE FOI HOMENAGEADO, PEDRO JUVÊNCIO DE SOUZA.
Pela prof. Nadir Reis, em, setembro de 1967.
Pedro Juvêncio de Souza casou-se em 24 de maio de 1905, sendo sua esposa a dedicada e fiel D. Maria de Campos Reis. Foi testemunha de seu enlace matrimonial, o Santo e Venerado PADRE VICTOR, ao qual êle serviu como coroinha.
O casal teve a felicidade de comemorar, em 1965, suas Bôdas de Diamante, o que trouxe grandes bençãos à Família.
Teve o casal 9 filhos, estando vivos apenas 4: Dona Semiramis Reis Souza, casada com Antonio Fernandes Teixeira Reis; Dona Elvira Reis Souza, casada com o Sr. João Batista CALDEIRA Sobrinho; Dona Alvina Reis Souza, casada com Francisco de Paula Vitor Mendes de Oliveira; e o sr. José Reis Souza, casado com a sra. Marieta Botrel Reis.
Clovis F da Silva Ramos